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09/06/2010 - 08:17

Taxa de mortalidade do câncer de mama no Brasil continua alta.

A Organização Mundial da Saúde estima que, por ano, ocorram mais de 1.050.000 casos novos de câncer de mama em todo o mundo, o que o torna o câncer mais comum entre as mulheres.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados no Brasil 49.400 mil novas ocorrências de câncer em 2010, com risco estimado de 49 casos a cada 100 mil mulheres. O câncer de mama é o segundo tipo de câncer de maior incidência no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos nesse grupo. É o segundo em causa de mortalidade por câncer, perdendo somente para o câncer de pulmão.

Diversos estudos mundiais demonstraram que a realização de mamografia periódica em mulheres assintomáticas tem impacto em redução de mortalidade. A Sociedade Brasileira de Mastologia, recomenda que mulheres realizem uma mamografia anual a partir dos 40 anos ou a partir dos 35 anos quando pertencente ao grupo de alto risco (familiar de primeiro grau com câncer de mama abaixo dos 50 anos, familiar de primeiro grau com câncer de mama bilateral, familiar do sexo masculino com câncer de mama ou diagnóstico prévio de lesão mamária com atipia ou neoplasia in situ).

Tratamento - Além do diagnóstico precoce, outra boa notícia para as pacientes de câncer de mama, é a evolução das variadas terapêuticas que são utilizadas tanto na oncologia clínica (quimioterapia e hormonioterapia) como na radioterapia. As máquinas utilizadas hoje são muito mais avançadas do que as de 15 anos atrás. O tratamento também está mais individualizado, já que cada mulher pode apresentar câncer de mama com características específicas, o que implica num tratamento diferenciado.

Para o mastologista Henrique Alberto Pasqualette, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher – Cepem, a taxa de mortalidade do câncer de mama no Brasil continua alta. Apesar de ser considerado um câncer de bom prognóstico - se diagnosticado e tratado precocemente, em estágio avançado o sucesso do tratamento é muito menor. “Enquanto nos países desenvolvidos a sobrevida média em cinco anos é de 73%, nas nações em desenvolvimento (grupo no qual se inclui o Brasil) esse número cai para 57%. A mamografia anual a partir dos 40 anos é a única forma de corrigir essa tendência. O diagnóstico precoce salva vidas”, afirma.

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