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09/06/2010 - 09:23

Ritmo de crescimento do PIB deve diminuir ao longo do ano, prevê CNI

Brasília – A indústria vai puxar o crescimento da economia em 2010. O setor, que teve expansão de 4,2% no primeiro trimestre do ano em relação ao quarto trimestre de 2009, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), continuará em forte expansão. A avaliação foi feita nesta terça-feira, 8 de junho, pelo gerente executivo da Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco. “A indústria foi o setor que mais sofreu com a crise em 2009. Portanto é natural que, em 2010, seu desempenho se eleve”, destacou Castelo Branco, ao comentar o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2010.

Na avaliação do economista, o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que foi de 9% nos três primeiros meses do ano em relação ao último trimestre do ano anterior, deve diminuir ao longo do ano. Isso porque a economia brasileira teve um desempenho muito superior à média tradicional em março, último mês de vigência dos incentivos fiscais para compra de automóveis e eletrodomésticos, criados para amenizar os efeitos da crise internacional. Com a perspectiva do fim dos incentivos, explicou Castelo Branco, os brasileiros anteciparam as compras, o que aqueceu a atividade econômica. A última estimativa da CNI, feita em maio, indica que o PIB terá uma expansão de 6% neste ano.

Segundo Castelo Branco, os dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE indicam uma melhora na qualidade do crescimento, pois mostram a expansão de 7,4% dos investimentos no primeiro trimestre. “O que puxa o crescimento da economia é a retomada dos investimentos e isso vai se refletir no setor industrial, principalmente, nos segmentos de máquinas e equipamentos e seus fornecedores”, afirmou Castelo Branco.

De acordo com o economista, o consumo doméstico, que cresceu 1,5% no primeiro trimestre, continuará contribuindo para alavancar a economia, embora tenha sofrido uma desaceleração na comparação com trimestre imediatamente anterior.

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