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Bancos privados facilitam financiamentos para hotelaria e segunda residência. atuação é destaque da abertura de conferência sobre hospitalidade

Pesquisa realizada pela Faap e coordenada pelo professor Sergio Lopes Bento com executivos do mercado imobiliário foi apresentada dia 16 de novembro de 2006, na abertura da 10ª Conferência Brasileira de Investimentos em Hospitalidade, em São Paulo, e discutida por dirigentes de bancos privados. O destino dos bancos de desenvolvimento também foi debatido.

As instituições financeiras privadas começam a enxergar o mercado imobiliário como uma alternativa importante de atuação. A estabilidade econômica, a redução das taxas de juros e o crescente interesse dos grandes players internacionais pelo mercado brasileiro são algumas das razões dessa nova postura. Com os bancos privados entrando nesse setor, oferecendo prazos mais longos de financiamentos, os de desenvolvimento procuram seu caminho. O assunto foi tema da pesquisa apresentada pelo professor Sérgio Lopes Bento, da Fundação Armando Álvares Penteado, na abertura da 10ª Conferência Brasileira de Investimentos em Hospitalidade, promovida pela BSH International, no dia 16 de novembro, em São Paulo.

O coordenador da pesquisa Financiamento no novo Brasil, feita com executivos do mercado financeiro com o objetivo de identificar as tendências nos financiamentos, Sérgio Lopes Bento, diz que mesmo com a entrada dos bancos privados no mercado imobiliário, os bancos de desenvolvimento continuarão tendo o seu papel, mas deverão se ajustar a essa nova realidade. De acordo com ele, o crédito imobiliário representa 2% do PIB brasileiro, enquanto no México esse valor chega a 11%, no Chile a 17% e na Holanda a 105%.

O painel reuniu, além do pesquisador, o superintendente de negócios imobiliários do Unibanco, Renato Ventura; o diretor da BES Investimento, Cezar Augusto de Aragão; e o gerente de repasse BNDES do Unibanco, Carlos Prata Carneiro. A abertura oficial ficou por conta do diretor de Promoção de Investimento do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, que anunciou a inauguração de 117 novos empreendimentos turísticos no país até 2008, num total de R$ 3,6 bilhões de investimento direto. O Nordeste continua sendo a região mais promissora e receberá 40% desses empreendimentos e 60% dos recursos investidos.

De acordo com Frederico Costa, o BNDES não possui mais uma linha de crédito específica para o setor. “Agora, estuda caso a caso e por isso já conseguiu romper a barreira dos 12 anos de prazo fixado anteriormente”, diz o diretor do Ministério do Turismo. “Isso ainda está longe do padrão europeu e americano, com prazos de até 30 anos, mas o avanço é notável. Hoje há exemplos de financiamentos de 15 a 20 anos aqui no Brasil”, completa.

Grandes projetos que unem o setor hoteleiro ao mercado imobiliário podem atrair a atenção desses bancos privados. “A hotelaria, em si, tem um risco. Aliada ao mercado imobiliário como na construção de empreendimentos para segunda residência, oferece novas garantias e interessa mais aos bancos de varejo”, diz Renato Ventura, do Unibanco.

José Ernesto Marino Neto, presidente da BSH International e moderador do painel, diz que atualmente os bancos privados conseguem oferecer financiamentos tão bons ou melhores que os bancos estatais. “Isso significa dizer que o amanhã será bem diferente do que foi ontem. Estamos num divisor de águas. Hoje, os instrumentos financeiros disponíveis no mercado, principalmente o CRI (Certificado de Recebível Imobiliário) fazem muita diferença”, diz Marino Neto.

Destaques da programação do dia 17 - O Turismo no Brasil em 2020 é o destaque da 10ª Conferência Brasileira de investimentos em Hospitalidade nesta sexta (17). O professor do Centro Universitário Senac São Paulo, Wilson Moisés Paim, apresentará os resultados da pesquisa Custo Brasil. Participam, ainda, o vice-presidente da SuperClubs, Cameron Burnet; o CEO da Espírito Santo Tourism, Miguel Rugeroni; e o chairman para a América Latina do World Travel & Tourism Council, Carlos Ortiz Nascimento.

Três temas dividirão a atenção dos participantes em painéis simultâneos. Marca X Não Marca reúne o professor da Universidade Anhembi Morumbi, Ademir Caciari; o diretor de desenvolvimento da Starwood Hotels & Resorts, Ricardo Suarez; o diretor de Negócios Imobiliários da FUNCEF, Jorge Arraes; e o consultor do WTC Hotel, João Nagy.

Para discutir as tendências da arquitetura, um dos principais componentes na motivação das pessoas para viagens e a escolha de determinados lugares para se hospedar, o painel A arquitetura na hotelaria reunirá o diretor da Método Engenharia, Roberto Rocha; o diretor geral da SuperClubs e Sonesta Brasil, Xavier Veciana; e os arquitetos Patrícia Anastassiadis, André Sá e Luiz Mori Neto.

O terceiro tema é Seja flexível: tendências nos contratos de administração hoteleira. Dele participam o professor da Universidade Anhembi Morumbi, Marcelo Luiz Camorim; o presidente do grupo Othon, Paulo Brito Bezerra de Melo Jr; a gerente de Desenvolvimento do Blue Tree Hotels, Maria Carolina Pinheiro; e o presidente da Sauipe S.A., Alexandre Zubaran.

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