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10/06/2010 - 08:36

Copom contraria a lógica e mais uma vez aumenta a taxa básica de juros

“Mesmo contrariando opiniões, mantemos hasteada a nossa bandeira em defesa de juros mais baixos, além de redução da carga tributária e outras reformas estruturais tão necessárias para o crescimento econômico do País”, afirma Benjamin Steinbruch, presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

Nada diferente do esperado. A reunião do dia 9 de junho (quarta-feira), do COPOM, pela segunda vez consecutiva este ano, elevou a taxa Selic como, aliás, já previam as expectativas de mercado.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), de maneira recorrente, tem afirmado que os primeiros meses de 2010 trouxeram alguma pressão inflacionária apenas em razão de ajustes pontuais e sazonais, como mensalidades escolares, passagens de ônibus, produtos in natura e álcool.

Diante dessa constatação, todos nós sabemos que após esse conhecido período de naturais ajustes, os preços voltam à normalidade. E isso já se confirma: o IPC-FIPE mensal fechou maio/2010 em 0,22%, contra 0,39% em abril deste mesmo ano. Já o IPCA registrou inflação mensal de 0,43% em maio/2010, depois de ter alcançado 0,78% em fevereiro passado, e está com expectativa de fechar este mês de junho em torno dos 0,30%. Segundo o IBGE, órgão do próprio governo, a inflação oficial de maio deste ano é a menor de 2010.

Ou seja, os preços estão se comportando sem altas significativas mesmo antes do primeiro aumento da Selic ter ocasionado efeito na atividade produtiva. Por outro lado, mesmo essas pressões localizadas de preços já sofrem processo de dissipação, o que nos leva a contestar a conservadora política monetária praticada no País.

Além disso, os números mais recentes do PIB apontam um crescimento de aproximadamente 26% dos investimentos, no acumulado dos últimos quatro trimestres, indicando confiança dos empresários na sua capacidade de atender ao crescimento salutar da demanda brasileira.

Diante desse cenário, a FIESP continua, responsavelmente, argumentando que o ciclo de aumentos na taxa básica de juros (Selic) contraria a lógica dos números da economia brasileira e prejudica o desenvolvimento, incluindo o aspecto relevante da geração de empregos.

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