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10/06/2010 - 09:16

Visitantes da Sul Metal vão conhecer melhor projeto da Usitesc

Os visitantes da Sul Metal & Mineração – Feira Nacional da Indústria Metalmecânica e Mineração, que acontece de 15 a 18 de junho no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti, em Criciúma, vão conhecer melhor o projeto da Usina Termelétrica Sul-Catarinense (Usitesc). O empreendimento receberá investimentos de R$ 1,6 bilhão e será um dos mais importantes projetos para o desenvolvimento econômico do Sul de Santa Catarina. As obras começam em 2011 e uma maquete da usina será apresentada na feira.

A Usitesc terá capacidade instalada de 440 MW, energia suficiente para abastecer um município com 2 milhões de habitantes de acordo com as estatísticas do Ministério das Minas e Energia. Em operação, vai garantir 4,7 mil empregos diretos e indiretos e consumir 2,5 milhões de toneladas de carvão anuais, dobrando a produção atual de toda a região e garantindo fôlego extra as carboníferas.

O projeto destaca-se ainda mais por sua eficiência ambiental. “A usina foi projetada para se integrar da forma mais harmoniosa possível ao meio ambiente”, diz o diretor técnico do projeto, José Carlos Cunha. Na queima do carvão será utilizada a tecnologia de Leito Fluidizado Circulante (FCB). Ela possibilita a geração de energia a partir da queima de uma mistura de minério, resíduos da própria atividade carbonífera e calcário.

“O uso de carvão limpo e de rejeitos do processo de beneficiamento vai evitar a formação de novos depósitos na região”, diz o diretor geral do empreendimento, Kaioá Gomes. Segundo ele, os resíduos gerados (cinzas e gesso) terão reuso. Parte do material será destinada à indústria de insumos para a construção civil. Outra parcela servirá para correção de solos. “Os milhares de hectares de solo recuperados com uso de cinzas receberão nova cobertura vegetal, o que vai melhorar significativamente o balanço das emissões de CO2 da Usitesc”, observa.

A preocupação com o meio ambiente está presente em todas as áreas da usina. A tecnologia empregada na lavagem de gases, por exemplo, possibilitará a redução acima de 90% no volume de emissões atmosféricas. Já o uso de água será equivalente a apenas 15% do consumido em termelétricas do mesmo porte equipadas com outras tecnologias de resfriamento.

O diretor do empreendimento destaca ainda a importância da termelétrica para o sistema energético nacional. “O sul do País é muito dependente das hidrelétricas e estas funcionam apenas no período das chuvas, deixando a região suscetível a apagões nos meses fora das chuvas. A geração de energia térmica vai garantir mais segurança e estabilidade ao abastecimento local e, assim, garantir a infraestrutura necessária para uma região que recebe obras essenciais, como a duplicação da BR 101, e tende a crescer muito nos próximos anos”, finaliza Kaioá Gomes.

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