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11/06/2010 - 08:30

Santander investirá R$ 450 milhões em pólo de tecnologia, pesquisa e processamento em Campinas

Empreendimento terá data center com nível máximo de tecnologia em escala internacional, com caráter sustentável, projeto prevê mais de 80% de área livre de impermeabilização.

Campinas - O Santander Brasil dá a largada no dia 10 de junho (quinta-feira), a um dos maiores projetos de sua história no País. Com um investimento inicial de R$ 450 milhões, a organização construirá em Campinas um grande pólo de tecnologia, pesquisa e processamento, que incluirá um Data Center de última geração. O empreendimento preparará o banco para a expansão da sua rede de agências e da base de clientes.

Baseado em um terreno de 1 milhão de metros quadrados, o novo centro se estabelecerá dentro do Parque Tecnológico do CIATEC (Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas), que conta com a presença de mais de 20 outras empresas. O espaço começa a ser trabalhado no mês que vem, para que, dentro dois anos, o pólo esteja em pleno funcionamento.

“O Santander é uma instituição financeira que investe consistentemente em tecnologia e inovação no mundo todo. Tanto é que o Data Center de Campinas não é o único em vista. Na Espanha, por exemplo, o Grupo está construindo um empreendimento semelhante”, diz Gustavo Roxo, vice-presidente executivo de Meios.

Além de estar contextualizada em políticas mundiais do Grupo, a novidade faz parte, no Brasil, de um plano maior que teve início em 2009. “O Santander aposta no País. No ano passado, fizemos nossa abertura de capital; na seqüência, iniciamos um plano que culminará na inauguração de 600 novas agências até 2013; e, em fevereiro, entramos em um novo segmento, que é o de captura e processamento de transações eletrônicas via cartões de crédito. Agora, para acompanhar esses avanços, precisamos paralelamente investir em tecnologia, tornar nossos sistemas ainda mais modernos e traduzir esse investimento em conveniência para o cliente”, continua o executivo.

Ao planejar a construção do novo pólo, a organização encontrou em Campinas o espaço mais adequado para recebê-lo. Além da força econômica da cidade, onde o Santander possui 35 agências e mais de 124 mil clientes, foram importantes para a escolha as características do CIATEC. “Nossa posição será estratégica; afinal, estaremos inseridos dentro de um centro de tecnologia e pesquisa, onde há outras empresas que investem nessas áreas. Logo ao lado, há universidades de ponta, que são bancos de talentos. Nossa organização possui um trabalho de parceria com instituições de ensino superior sem igual no mundo e tenho certeza que poderemos estabelecer uma relação de ganha-ganha com eles também nesse projeto”, ressalta Roxo.

A política de boa vizinhança não para por aí. O banco desenhou o projeto pensando desde o início em respeitar e beneficiar a cidade e, em especial, a comunidade instalada no entorno. Mostra disso são as ações que objetivam trazer equilíbrio ambiental para o terreno e a abertura de diálogo para dar andamento a parcerias com entidades presentes no distrito de Barão Geraldo, onde está localizado o CIATEC.

“Nosso compromisso é recuperar o terreno do ponto de vista da sustentabilidade. De acordo com o projeto, mais de 80% da área ficará livre de impermeabilização. Nesse amplo espaço, pretendemos tornar a cobertura vegetal mais rica e diversa”, continua o executivo. “Outro ponto é que vamos preservar a história da região. A restauração da casa que era sede do Sitio Martinho, antigo ocupante do espaço, está nesse contexto.”

Também faz parte dos planos do Santander contribuir com o desenvolvimento do entorno, assim como já fez em São Paulo. Em 2002, o banco revitalizou a Alameda Rio Claro, ao lado da sua antiga sede na Avenida Paulista. O local estava degradado e não apresentava condições de segurança para quem trabalhava ou transitava pelo local. A organização optou, então, por “adotar” o espaço, que ganhou iluminação, flores, feiras de comércio solidário e um café. Mais recentemente, ao mudar-se para seu novo prédio, a Torre Santander, o banco passou a apoiar a melhoria do vizinho, o Parque do Povo.

“Percebemos que, antes de querer mudar o mundo, precisamos cuidar da rua ao lado. Assim fizemos em São Paulo e assim vamos fazer em Campinas. Um dos pontos similares é que, entre outras coisas, daremos suporte a parques da região”, segue Gustavo Roxo.

Ao término do projeto, o Polo de Tecnologia, Pesquisa e Processamento comportará uma equipe estimada em duas mil pessoas.

Data Center - Para garantir confiabilidade, o Data Center terá o nível máximo de tecnologia e segurança na escala internacional que vai de 1 a 4. Além disso, o equipamento será avançado em ecoeficiência. A arquitetura é planejada para conter o aquecimento por insolação; os sistemas de geração de energia em emergências são livres de baterias de chumbo; e os equipamentos de última geração garantem consumo moderado na refrigeração e no controle dos servidores. Esses fatores somados resultarão em uma economia de 30% no gasto de energia. Também faz parte do projeto o aproveitamento de águas de chuva, tratamento de resíduos, aproveitamento da luz solar e temperatura nos prédios de apoio.

“Esse empreendimento é uma peça-chave para o banco. Não à toa, entendemos que tínhamos de fazer algo de primeira qualidade”, finaliza o executivo. [www.santander.com.br ].

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