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11/06/2010 - 08:38

Planos de saúde cobrem o exame PET Scan, mas com restrições

A partir deste mês, os planos de saúde tem que cobrir o exame PET Scan no câncer pulmonar de células não pequenas para caracterização de lesões e estadiamento, no linfoma para estadiamento, avaliação da resposta terapêutica e monitoramento da recidiva.

A Sociedade Brasileira de Biologia Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN) reconhece a importância da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ter incluído no Rol de Procedimentos e Eventos da Saúde, mas alerta: “É pouco”.

O PET Scan é um dos exames mais poderosos da Medicina Nuclear e a SBBMN, junto com a Sociedade Brasileira de Cancerologia e o Instituto Nacional do Câncer, preparou e divulgou uma lista de recomendações, mostrando que o exame alcança excelentes resultados em diversos tumores e que apresenta custo-efetivo quando utilizado adequadamente.

O PET Scan permite analisar o corpo inteiro, sem que o paciente seja submetido a maior exposição radioativa e diferencia tumores benignos de malignos, determina a fase do câncer e monitora o resultado do tratamento. “A partir deste exame, o médico é capaz de decidir com segurança e rapidez como será o tratamento, se a opção é ou não a cirurgia e acompanhar a evolução do paciente”, explica o dr. José Soares Jr, presidente da SBBMN.

As vantagens versus o custo tornam o PET Scan cada vez mais importante no diagnóstico e no acompanhamento de diferentes tipos de tumores. Nos tumores de pulmão, por exemplo, o exame pode modificar a conduta terapêutica inicialmente proposta em cerca de 70% dos casos, reduzindo o número de cirurgias desnecessárias em cerca de 60% dos pacientes, o que na prática significa melhor qualidade de vida, menos sofrimento e até maior sobrevida. Para o sistema de saúde, redução de custos com economia de recursos.

Este tipo de resultado favorável com relação ao uso do exame PET Scan se repete em outros tumores malígnos, como câncer de esôfago, câncer de mama, melanoma, câncer de tireóide, tumores de cabeça e pescoço, câncer colorretal, linfoma e outros.

Apesar da Resolução Normativa 211 da ANS obrigar os planos de saúde a cobrirem o PET Scan nos casos estabelecidos, câncer de pulmão e linfoma, este exame pode e deve ser utilizado em muitos outros tipos de tumores e, além disso, ainda não conta com a cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS). Portanto, a luta da SBBMN para ampliar definitivamente o acesso da população ao PET Scan continua. [www.sbbmn.org.br].

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