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11/06/2010 - 10:12

Shell aplica alta tecnologia em novo lubrificante para motores flex


Rio de Janeiro— De olho na transformação da frota nacional, a Shell desenvolveu um novo lubrificante com tecnologia sintética destinado especialmente a veículos flex, o Shell Helix HX5 S. O número de automóveis vendidos no mercado interno que se enquadram nesta categoria já está em cerca de 90% desde 2007. A projeção da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) é que, em 2015, o parque veicular nacional seja composto por 65% de carros bicombustíveis. Atualmente, representam menos de 30% do total.

“Trazer um novo produto semissintético vai ao encontro de nosso objetivo de crescer as vendas de produtos de tecnologia sintética no Brasil, o que está alinhado a uma tendência mundial de migração para lubrificantes totalmente sintéticos. Nosso novo produto vem com um preço acessível e apresenta muitos benefícios”, explica a gerente de Marketing de Lubrificantes da Shell Brasil, Fernanda Andrade.

Atualmente, 87% do volume de lubrificantes para carros vendidos pela Shell no país são de base mineral, o que coincide com o perfil atual da frota brasileira, que tem em média nove anos. Esse quadro, no entanto, tende a mudar com a renovação do parque veicular gerada a partir do aumento da oferta de crédito. E a nova configuração caminha para carros flex. Hoje são mais de sete milhões de automóveis bicombustíveis em circulação no país. De acordo com a Anfavea, as vendas de veículos flex registraram um crescimento de 13,9% em 2009.

Motores movidos a etanol têm algumas características particulares e, por isso, apresentam demandas específicas. O biocombustível tem maior afinidade com a água e menor capacidade de mistura com o lubrificante, contato que muitas vezes ocorre na operação de liga/desliga do carro. Quando esses três componentes se encontram no motor, o etanol tende a se aglutinar à água e formar a borra branca (fenômeno muito comum especificamente em veículos que rodem com o biocombustível), além de aumentar a oxidação devido ao acúmulo de água. A borra branca pode diminuir a eficiência do motor e impedir a chegada do óleo às superfícies que necessitam de lubrificação.

A tecnologia sintética do Shell Helix HX5 S apresenta maior resistência a esses processos e garante ao óleo um fluxo melhor no motor por ser mais puro. Para completar o pacote de benefícios, o produto também tem aditivos detergentes e dispersantes. Todos esses fatores somados dificultam a formação da borra branca.

“Os consumidores vão passar a usar produtos sintéticos à medida que adquiram carros mais novos e com motores de tecnologia superior. Como um lubrificante semissintético, o Shell Helix HX5 S traz diversos benefícios: proporciona maior proteção e limpeza, reduz a fricção interna das partes do motor, o que proporciona um motor mais silencioso e com maior performance”, pondera a química industrial da área de Marketing de Lubrificantes da Shell, Fabiana Rodrigues.

As próprias montadoras têm produzido motores cada vez menores e mais potentes, o que acarreta a demanda por lubrificantes menos viscosos e de maior performance, como os sintéticos e semissintéticos.

“Além desse lançamento tivemos algumas revisões de API de produtos dessa família, como o Shell Helix HX7, que passa a ter API SM. Com isso, complementamos ainda mais nossa oferta da família Shell Helix de lubrificantes no Brasil As expectativas são grandes: nosso objetivo é aumentar as vendas da linha automotiva Shell Helix em 30%”, declara Fernanda Andrade. De acordo com dados do mês de abril do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), o market share de Shell Helix está em 10%.

Informações técnicas sobre o Shell Helix HX5 S: O lubrificante é semissintético, multviscoso, com SAE 15W40 e API SL.

Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, enquanto os sintéticos são obtidos por reação química e, por isso, mais puros. Os óleos semissintéticos empregam mistura de componentes minerais e sintéticos.

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