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17/06/2010 - 08:11

Tecnologia brasileira poderia ter evitado acidente com a plataforma Deepwater Horizon


Estudos mostram que, tal como aconteceu com a plataforma americana Deepwater Horizon, mais de 50% dos acidentes ocorridos em instalações offshore fixas são causados por incêndio (33%) e explosão (28%).*

Falhas estruturais nas plataformas, decorrentes de problemas na manutenção, são muitas vezes as causas iniciais de incêndios e explosões que podem ser evitadas por uma tecnologia desenvolvida no Brasil.

O C4D, software desenvolvido pela PhDsoft, disponibiliza uma nova tecnologia aplicada à gestão de integridade, e permite visualizar a estrutura de plataformas offshore e acompanhar o histórico dos reparos realizados e fazer projeções de degradação e reparos com base nas inspeções efetuadas ao longo do tempo, reduzindo custos e riscos de acidentes como o ocorrido na plataforma operada pela BP.

“Falhas estruturais são responsáveis por grande parte dos grandes vazamentos de petróleo e o uso do C4D permite que a manutenção preventiva seja eficaz, e que a estrutura não chegue a apresentar problemas que levem a desastres como o do Golfo do México ou ainda como a que causou a poluição da costa da França e Espanha alguns anos atrás”, diz Duperron Marangon, CEO da PhDsoft.

Controle - Ao permitir o acompanhamento da integridade do ativo através de informações reunidas em um único modelo numérico, o C4D desenvolveu um novo conceito para controle, que vem sendo aperfeiçoado há 15 anos em parceria com a Petrobras e Transpetro.

Na Deepwater Horizon, as primeiras investigações apontam que o acidente foi provocado exatamente por falta de controle no processo de documentação da manutenção.

O C4D reúne informações como localização e a data das degradações observadas e dos reparos executados, bem como apresenta a simulação de sua progressão e, assim, torna possível avaliar, ao longo dos anos, a qualidade e as conseqüências de serviços realizados e a adequação dos procedimentos e materiais aplicados. Sem o uso do C4D estes dados estariam dispersos em um número muito grande de planos, croquis e relatórios em papel.

Simulador - Em outra frente de atuação que também poderia ter ajudado a evitar o acidente com a Deepwater Horizon, a PhDsoft foi responsável pela construção do simulador de lastro e plataformas de petróleo MPMS (Multi Purpose Marine Simulator), único no Brasil, em uma joint venture com a escocesa Pisys, ficando também responsável pela manutenção e assistência técnica.

Com 12 toneladas, o MPMS reproduz, com exatidão, a cabine de comando de uma plataforma de petróleo, e simula os movimentos e ruídos de inúmeras situações, desde ações cotidianas como a limpeza de um tanque até acidentes e operações emergenciais, como no caso ocorrido no Golfo do México.

Centenas de funcionários já participaram do treinamento dura uma semana. Geralmente a turma é dividida em dois grupos e enquanto uns estão dentro do simulador, os outros ficam na sala de observação, acompanhando o desempenho e analisando as estratégias e ações tomadas frente aos comandos dos instrutores.

 Instalado no Núcleo de Treinamento Offshore (NTO) Engenheiro Nelson Stavale Malheiro, no Centro de Tecnologia Euvaldo Lodi, do Senai-RJ, o MPMS é fruto de um acordo entre o Sistema Firjan com a Aset (Aberdeen Skills and Enterprise Training Limited), instituição escocesa de treinamento especializado para as indústrias de petróleo, gás e naval, entre outras. [www.phdsoft.com].

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