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17/06/2010 - 08:16

Hospital Israelita investe em modernização para reduzir riscos de infecções

Quartos com tratamento especial para pacientes com gripe H1N1 e tuberculose são as novidades.

Uma preocupação atual nas unidades de saúde são os riscos de infecções relacionados à assistência médica. Isto ocorre porque, segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 1,4 milhão de pacientes no mundo estão adquirindo infecções hospitalares e, enquanto a taxa de infecções varia entre 5% e 12% nos países desenvolvidos, sua concentração é duas a 19 vezes maior nos países em desenvolvimento, como o Brasil.

Pensando nisso, o Hospital Israelita Albert Sabin (HIAS), na Tijuca, investiu em novas alternativas para aumentar a segurança dos pacientes internados. Um diferencial está nos quartos de internação voltados para o tratamento de doenças por transmissão aérea, como a gripe A e a tuberculose. “Eles possuem uma antessala, com pia para lavagem das mãos, sistema de ventilação com pressão negativa (ao abrir a porta, o ar de dentro não sai), programação de renovação do ar seis vezes a cada hora e uso de filtros especiais de alta eficiência que produzem um ar ‘ultra limpo’. Além desta tecnologia, antes de entrar no quarto para prestar assistência, o profissional usa equipamentos para proteção, como máscaras do tipo respirador para reduzir ainda mais o risco de contaminação ocupacional”, explica Cláudia Espanha, infectologista e coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

Para garantir a assepsia do ambiente onde ocorrem as cirurgias, foi construído um novo centro cirúrgico com salas equipadas com saídas especiais para a retirada de resíduos. “O centro cirúrgico possui fluxo contínuo sem cruzamento de material limpo com sujo (aquele que foi usado durante as cirurgias). Essas saídas garantem que o resíduo seja encaminhado direto da sala para o expurgo, sem passar por dentro do centro cirúrgico”, revela a médica. Cláudia complementa que a orientação dos próprios profissionais de saúde e das pessoas que estão em contato com os pacientes também é essencial para reduzir os riscos. “É fundamental orientar para que não ocorra disseminação de micro-organismos dentro do ambiente hospitalar. Manter a higiene das mãos, por exemplo, é uma medida simples que vale também para os familiares dos pacientes”.

O Hospital Israelita Albert Sabin (HIAS) fica na rua Lúcio Mendonça, 56, na Tijuca, Rio de Janeiro (RJ).

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