Conselho Nacional de Turismo debate novo PNT

Marta Suplicy presidiu a 17ª reunião do CNT, que aconteceu logo após o lançamento do Plano Nacional de Turismo 2007-2010 – Uma Viagem de Inclusão.

Impactos do Plano Nacional do Turismo 2007-2010, crédito consignado para aposentados e desoneração de bens de capitais para o setor hoteleiro. Esses foram os principais temas debatidos pelos representantes do Conselho Nacional de Turismo (CNT) com a ministra Marta Suplicy, durante a 17ª reunião do CNT, realizada dia 13 de junho, no Hotel Blue Tree, em Brasília. “Dois fatores vão contribuir para alcançarmos as metas que traçamos para o turismo: primeiro é o apoio do Presidente Lula, confirmado hoje durante a apresentação do Plano; segundo é que nós formamos um ótimo time”, disse a ministra aos conselheiros.

Durante a reunião, a ministra do Turismo ouviu o discurso de alguns integrantes do CNT. O representante do Banco do Brasil, Sérgio Ricardo Nazaré, pro exemplo, falou de como será a contribuição da instituição para o projeto de crédito consignado para aposentados. “Só com a participação do Banco do Brasil, mais de 6 milhões de aposentados poderão conseguir crédito”, declarou ele. A Caixa Econômica Federal também é parceira do MTur nessa ação.

Aproveitando a presença do presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), João Martins, a ministra lembrou que o sucesso dessa iniciativa também depende de um treinamento com os agentes de viagens. “Ao incentivar os aposentados a comprar uma viagem, estamos gerando uma nova demanda. Por isso, é fundamental que os aposentados sejam muito bem recebidos e que encontrem nas agências de viagens pacotes adequados para eles”, explicou a ministra, reforçando que esse treinamento será feito, inicialmente, em São Paulo e Brasília, mas que as agências de todo o Brasil já podem se preparar. O programa de crédito consignado será lançado na primeira semana de agosto.

A proposta de desonerar o setor hoteleiro por meio da depreciação dos bens duráveis (ar-condicionado, geladeira, entre outros), discutida por Marta Suplicy com o ministro Guido Mantega, no último dia 11, foi elogiada pelo presidente da Associação Brasileira de Indústria Hoteleira (ABIH), Eraldo Cruz. “Se a depreciação, que hoje é de dez anos, passar realmente a ser de cinco ou até dois anos, a hotelaria ganhará um novo fôlego”, afirmou ele. A ministra informou que o Ministério da Fazenda deve formular essa proposta a partir do dia 10 de julho. “O importante é que Guido Mantega demonstrou estar disposto a estudar as reivindicações do setor”, afirmou.