Valore divulga carteira recomendada para junho

Gerdau apresenta boas perspectivas de crescimento.

Apesar da grande volatilidade do mercado em maio, a economia brasileira permanece aquecida. Para junho, a preocupação dos investidores é com os indicadores de recuperação da economia norte-americana, ao contrário do mês passado que foi dada mais importância à situação da Europa. A Valore Investimentos Personalizados divulga a carteira recomendada em junho. Com uma perspectiva mais otimista apresenta melhores possibilidades aos investidores.

Devido ao aumento do consumo interno no Brasil, empresas como Hypermarcas, Pão de Açúcar e AmBev têm fortes perspectivas de crescimento no mercado, por isso continuaram na carteira indicada para este mês. Também permaneceram a MRV Engenharia devido à expansão do mercado imobiliário e Itaú que vem se beneficiando desde a fusão com o Unibanco. Por ser uma das companhias do setor de energia (petróleo e derivados) que mais cresce no mundo, a indicação da Petrobrás continua. A petrolífera tem potencial de valorização de cerca de 65%.

Saíram as ações do Bradesco para aumentar a visibilidade do Itaú. A OGX deixa de ser recomendada por conta do atual momento do mercado, que tem valorizado outros segmentos. Motivo que levou a incluir ações de empresas como Vivo, Tele Norte Leste e Gerdau.

Para o diretor da Valore, Sérgio Quintella, as mudanças do mercado apresentam boas perspectivas para o investimento. Os papéis inclusos na carteira deste mês estão entre os cinco com melhores expectativas. A Gerdau, que está conseguindo manter uma boa estrutura de custos e estratégia de crescimento flexível, deve ter uma valorização de pelo menos 28% em suas ações.

Este mês, a carteira de dividendos sofreu algumas oscilações: foram retirados os papéis da Souza Cruz, que quase alcançou seu preço alvo. Com isso, foi substituída pela Transmissão Paulista, que apresenta bom pagamento de dividendos e potencial de aumento das ações. “Mesmo com algumas mudanças, esses papéis continuam sendo indicados para os clientes mais conservadores”, explica Quintella. Em junho, a Valore procurou manter empresas consolidadas em seus ramos de atuação, como a Eletropaulo, CPFL, Transmissão Paulista, Energias do Brasil e Cielo.