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23/06/2010 - 08:17

Vale inicia obras da Alpa


A usina que está sendo construída no Pará tem previsão de entrar em operação no final de 2013, e terá capacidade anual de produção de 2,5 milhões de toneladas de placas, com investimento estimado em R$ 5,8 bilhões e geração de 16 mil empregos na fase de implantação, na operação deverão atingir os 5.300 empregos diretos e outros 16 mil indiretos.

Aços Laminados do Pará agregará ainda mais valor ao minério de ferro, gerando cerca de 16 mil empregos na fase de implantação A Vale inicia oficialmente no dia 22 de junho (terça-feira), as obras para a construção da Aços Laminados do Pará (Alpa), em Marabá. Antiga aspiração do povo paraense, a usina siderúrgica está localizada no Distrito Industrial de Marabá, no Pará, e terá capacidade anual de produção de 2,5 milhões de toneladas de placas. A Alpa recebeu a Licença Prévia (LP) em 31 de março deste ano. Já a Licença de Instalação (LI), que permite o início da primeira etapa da obra, a terraplenagem, foi liberada na última terça-feira, dia 15. A entrada em operação da usina (alto forno, aciaria e laminação) está prevista para o final de 2013. A Alpa tem investimento estimado em R$ 5,8 bilhões e geração de 16 mil empregos na fase de implantação. Na operação deverão ser mais 5.300 empregos diretos e outros 16 mil indiretos.

A Alpa é um investimento 100% da Vale e trará vantagens competitivas para o Estado do Pará, uma vez que agregará ainda mais valor ao minério de ferro extraído das minas de Carajás, no município de Parauapebas (PA). Em novembro de 2009, a Vale e Aço Cearense assinaram Memorando de Entendimentos para implantação das linhas de laminação da Alpa: bobinas a quente (710 mil toneladas ano), bobinas a frio (450 mil toneladas ano) e galvanizados (150 mil toneladas ano).

Além da usina siderúrgica para produzir placas e aços laminados, o empreendimento compreende um sistema totalmente integrado: a construção de um acesso ferroviário, para receber o minério de ferro de Carajás; e a construção de um terminal fluvial no rio Tocantins, para receber o carvão mineral e fazer o escoamento da produção siderúrgica até o Terminal Portuário de Vila do Conde, em Barcarena (PA). Além de atender à produção da siderúrgica, a futura hidrovia deverá servir a outras atividades socioeconômicas da região.

Foco na formação de profissionais da região - Para a capacitação de profissionais especializados para o empreendimento, a Vale e os Governos Federal, do Estado do Pará e do município de Marabá desenvolverão programas de formação, capacitação e qualificação voltados para a comunidade regional. Nesse sentindo, o primeiro passo foi dado com o lançamento do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho, em novembro do ano passado, com o objetivo de qualificar moradores residentes na área de influência do projeto para que possam concorrer aos postos de trabalho que serão gerados na região em função da implantação da nova siderúrgica e de outros empreendimentos.

Em janeiro deste ano foram iniciadas as aulas do Programa direcionado, prioritariamente, a Aços Laminados do Pará. O programa conta com parceiros, como o Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (Senai), Sistema Nacional de Emprego (Sine), Obra Kolping do Brasil, Inove, além dos governos federal, estadual e municipal. Dezessete cursos de formação fazem parte do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho, que abrange, também, as áreas de ajud Em janeiro deste ano foram iniciadas as aulas do Programa direcionado, prioritariamente, a Aços Laminados do Pará. O programa conta com parceiros, como o Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (Senai), Sistema Nacional de Emprego (Sine), Obra Kolping do Brasil, Inove, além dos governos federal, estadual e municipal. Dezessete cursos de formação fazem parte do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho, que abrange, também, as áreas de ajudante de obra civil, mecânico montador, mecânico ajustador, carpinteiro, montador de andaimes, auxiliar de topografia, soldador e eletricista. Os treinamentos acontecerão ao longo de 2010 e 2011.

Além disso, com o apoio do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), do Governo do Pará, e do Programa Inove, coordenado pela Vale, a empresa continuará estimulando os fornecedores locais a buscarem alternativas competitivas para atender às futuras demandas da Vale por produtos e serviços.

Gestão socioambiental- O empreendimento utilizou a melhor tecnologia existente para o estudo de engenharia conceitual de projetos e de redução de impactos, tudo em conformidade com a legislação ambiental brasileira e demais legislações aplicáveis. O projeto prevê a destinação adequada dos resíduos oriundos de cada processo. A planta conta também com Estação de Tratamento de Efluente Industrial, reuso de água e sistema de controle de emissões.

Com relação aos aspectos sociais, a Vale já traçou um planejamento com ações a serem desenvolvidas para controle e mitigação de possíveis impactos nesta área. Foram mapeados mais de 25 programas e projetos que são parte integrante do EIA/RIMA e cujo desenvolvimento será em conjunto com comunidades, poder público, instituições e parceiros da Alpa. As iniciativas incluem ações de apoio à gestão municipal nas áreas de infraestrutura, habitação, desenvolvimento humano e econômico, apoio ao migrante, política de desmobilização de mão de obra, com definição de regras, procedimentos e orientações de conduta a serem seguidas pelas empreiteiras e subcontratadas, ações na área de educação ambiental e fomento ao desenvolvimento local.

Vale promove o desenvolvimento da siderurgia no Brasil - Os projetos siderúrgicos nos quais a Vale está diretamente envolvida totalizam R$ 39,5 bilhões, com geração de mais de 80 mil empregos na implantação. Na operação, todos os projetos juntos deverão gerar mais de 18 mil empregos diretos e 52 mil indiretos. Além disso, estes projetos irão somar 18,5 milhões de toneladas por ano à produção siderúrgica nacional, que em 2009 foi de 42,1 milhões de toneladas de aço bruto, segundo o Instituto Aço Brasil. A estratégia de longo prazo da Vale na siderurgia é promover o consumo de minério no Brasil apoiando o desenvolvimento do setor siderúrgico no país. "Entendemos que o Brasil é o melhor lugar para se produzir aço. Por isso, temos estimulado parcerias com nossos clientes para aumentar a produção no país", explica o diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli.

ThyssenKrupp CSA Siderúrgica do Atlântico ThyssenKrupp CSA Siderúrgica do Atlântico - Localizada em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, a usina foi inaugurada em 18 de junho deste ano e tem capacidade de produção anual de 5 milhões de toneladas métricas de placas de aço. O projeto engloba, além de dois alto-fornos e aciaria, porto, coqueria e térmica. O projeto começou em setembro de 2004 com a assinatura de um Memorando de Entendimentos entre a Vale a ThyssenKrupp, tendo o lançamento da pedra fundamental ocorrido em setembro de 2006. Em julho de 2009, a Vale aumentou sua participação no empreendimento de 10% para 26,87% para assegurar a conclusão do projeto sem mais atrasos e sua operação a plena capacidade. A TKCSA representa um investimento de R$ 15,4 bilhões com geração de 30 mil empregos na implantação. Na fase de operação são 3.500 empregos diretos e 14 mil indiretos. A Vale fornece todo o minério de ferro consumido pela TKCSA, representando mais de 8 milhões de toneladas ano.

CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém) - Após a descontinuação do projeto da Ceará Steel, a Vale iniciou estudos para um novo projeto e, em novembro de 2007, assinou memorando de entendimento com a coreana Dongkuk para a construção de uma usina integrada para a produção de placas de aço no Complexo Industrial e Portuário de Pecém, no Ceará, com o nome de Companhia Siderúrgica de Pecém. Esta usina, em parceria com a Dongkuk, terá capacidade de produção anual de 3 milhões de toneladas ano de placas de aço para exportação (6 milhões na 2ª fase). Em junho deste ano, a Vale, Dongkuk e CSP assinaram memorando de entendimento com o governo do Ceará para a instalação da usina e as obras de terraplenagem foram iniciadas no dia 16 de dezembro de 2009.

A CSP tem investimento previsto de R$ 7,2 bilhões (1ª fase) e geração de 15 mil empregos durante a obra. Na fase operacional serão mais 4 mil empregos diretos e outros 10 mil indiretos. Além de placas de aço, a CSP também produzirá energia elétrica para consumo próprio, sendo que o excedente será disponibilizado ao mercado nacional.

A usina é parceria da Vale (49%) com a coreana Dongkuk (51%) e deverá entrar em operação em 2014.

CSU (Companhia Siderúrgica Ubu) - Após encerramento do projeto BV Steel no Maranhão, Baosteel e Vale assinaram, em 2007, Memorando de Entendimentos visando a implantação de uma usina para produção de placas em Anchieta, ES, e formaram a Companhia Siderúrgica Vitória - CSV. Em janeiro de 2009, problemas ambientais levaram a Baosteel desistir do projeto, levando a Vale a assumir 100% da participação da CSV e alterar sua razão social para Companhia Siderúrgica Ubú - CSU.

Em 17 de dezembro de 2009, a Vale entregou o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impactos ao Meio Ambiente (EIA-RIMA) do projeto ao Governo do Estado do Espírito Santo. A usina terá capacidade anual de 5 milhões de toneladas de placas de aço e será instalada em Anchieta, região Sul do Espírito Santo. O início das operações está previsto para 2014. A CSU tem investimento previsto de R$ 11,1 bilhões e geração de 20 mil empregos na implantação. Com a entrada em operação da CSU, estima-se que deverão ser criados cerca de 18 mil empregos, sendo 6 mil diretos na operação da usina (3 mil próprios e 3 mil terceiros) e 12 mil indiretos. Será priorizada a contratação de mão de obra local, tanto para operação, quanto para a fase de construção, com ações previstas para a capacitação dos trabalhadores da região, em parcerias com os Governos estadual e municipal, empresas e instituições profissionalizantes.

Histórico das ações da Vale no setor siderúrgico - A Vale tem um longo histórico de investimentos no setor siderúrgico no Brasil. Há quase 20 anos a empresa participa de empreendimentos do gênero com seus parceiros, a fim de aumentar a capacidade produtiva no País.

California Steel Industries (CSI) - A Vale é detentora de 50% do capital societário da California Steel Industries (CSI), um produtor de aço laminado plano e tubos, localizado nos Estados Unidos. Os outros 50% pertencem à JFE Steel. A CSI produz aproximadamente 1,8 milhões de toneladas métricas de aço plano e tubos por ano. A CSI está adicionando um segundo forno de reaquecimento com tecnologia ambiental de ponta que deverá aumentar a capacidade em cerca de 50%. O custo total estimado do projeto é US$ 71 milhões.

CST - A Vale participou da privatização da CST em julho de 1992. Em março de 2003, a Vale adquiriu uma participação adicional na CST com o objetivo de viabilizar a construção de um terceiro alto-forno como parte dos planos de expansão da siderúrgica. Em junho de 2004, a Vale vendeu suas ações na CST quando já estava assegurada a implantação do terceiro alto-forno, o que veio a ser o primeiro investimento em um novo alto-forno em décadas no Brasil. O alto-forno, com capacidade de 2,5 milhões de toneladas /ano, entrou em operação em julho de 2007, representando um investimento de 1,8 bilhões de dólares, 15.000 empregos durante a construção e 1 mil na operação.

Usiminas - A Vale participou da privatização da Usiminas em outubro de 1991. Em novembro de 2006, a Vale ingressou no grupo de controle da Usiminas com o objetivo de viabilizar a construção de uma nova usina de placas, em Santana do Paraíso, MG, como parte dos planos de expansão da siderúrgica. Em 2008 a Usiminas adquiriu a mina de J. Mendes. Em abril de 2009 a Vale anunciou o desinvestimento da participação societária na Usiminas por diferenças na visão estratégica da empresa.

Ceará Steel - Projeto original para construção de siderúrgica a gás natural para produção de 1,5 milhão de toneladas ano de placas, tendo como sócios, a siderúrgica coreana Dongkuk e a empresa italiana Danieli. A Vale participava apenas como fornecedora de minério.

Em 2007, o projeto foi encerrado devido à não disponibilidade de gás natural pela Petrobrás (incerteza quanto à oferta e preço). A Vale retomou o projeto mudando a rota tecnológica para usina integrada (coqueria, sinterização e alto forno), dando origem à Companhia Siderúrgica de Pecém - CSP.

BV Steel - Em abril de 2002 a Vale e a chinesa Baosteel assinaram Memorando de Entendimentos para construção de usina de placas em São Luis, MA,com capacidade de 3,7 Mta. Em janeiro de 2004, a Arcelor ingressou no estudo de viabilidade. Em janeiro de 2006 o projeto foi cancelado devido a limitações ambientais e dificuldades na disponibilização dos terrenos selecionados para implantação da usina na ilha de São Luis, MA.

CSV - Em julho de 2007 a siderúrgica chinesa Baosteel e Vale assinaram Memorando de Entendimentos visando a implantação de uma usina para produção de placas em Anchieta, ES. Em outubro de 2007 estabeleceram a Companhia Siderúrgica Vitória (CSV). Em janeiro de 2009, problemas ambientais levaram a Baosteel desistir do projeto. Em fevereiro de 2009, a Vale adquiriu a participação da Baosteel na CSV e a razão social da empresa foi alterada para Companhia Siderúrgica de Ubú, empresa 100% Vale.

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