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24/06/2010 - 08:01

AVC: diagnóstico precoce diminui chance de complicações

O dia de combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) é comemorado no dia 24 de junho. Mais conhecido como derrame, estima-se que o problema mate cerca de 90 mil pessoas por ano, no Brasil. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais chances de evitar o agravamento da doença.

Repentino, perigoso e muitas vezes fatal, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) faz a cada ano milhares de vítimas e já se tornou uma das principais causas de morte e sequelas no Brasil. São cerca de 90 mil pessoas que morrem por ano, vitimadas pela obstrução das carótidas (artérias que levam o sangue até o cérebro). Entretanto, quando diagnosticado cedo, o problema pode não evoluir para a gravidade do quadro.

Diagnosticar o risco de AVC é uma importante ferramenta para não sofrer os efeitos do problema. Familiares de pacientes portadores de doença vasculares, como aneurismas da aorta abdominal, obstrução arterial por aterosclerose (acúmulo de gordura nos vasos), e trombose venosa profunda devem estar atentos. Hábitos inadequados como sedentarismo e tabagismo, aliados ao histórico familiar, também são fatores que devem ser atentamente observados.

De acordo com a médica do Angiolab Laboratório Vascular, que trabalha com a realização do Ecocolor Doppler vascular (ultrassonografia das veias e artérias), Sandra Pontes, o check up vascular é indicado em algumas situações. “Um exemplo interessante é o caso da trombose venosa, sem causa estabelecida, em jovens. Nesses casos é prudente a investigação de fatores de ordem genética e ou familiar. Em qualquer idade, caso o indivíduo apresente sinais ou sintomas que sugiram doenças vasculares é necessário avaliação de um especialista”, explica a médica. Outro caso já consagrado é a indicação do rastreamento do aneurisma da aorta abdominal em familiares de portadores da doença.

“Controlar os outros fatores de risco para AVC, como hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, aumento do colesterol e triglicérides, alcoolismo e arritmias cardíacas reduz o risco de a doença evoluir para um quadro mais grave. Por isso, nada melhor que tomar cuidados simples para garantir a saúde”, completa a médica.

Existem dois tipos de AVC: o isquêmico e o hemorrágico. No isquêmico o paciente deixa de receber sangue por conta de êmbolos ou placas que impedem a irrigação de sangue, com origem geralmente do coração ou da carótida. Já no hemorrágico, um vaso rompe provocando sangramento dentro da região cerebral.

Rastreamento da doença carotídea na Grande Vitória - Em 2004, o Angiolab Laboratório Vascular desenvolveu uma campanha de diagnóstico da doença carotídea, na prevenção do AVC. Foram analisadas 503 pessoas com idade superior a 65 anos. Na ocasião, foi constatado que 77% desse total apresentavam algum grau de obstrução nas carótidas (artéria que leva o sangue do coração ao cérebro). Desse total, cerca de 6,5% apresentava obstrução considerada significativa (obstrução superior a 50% da artéria). Esses pacientes foram encaminhados para serviço especializado.

O que é um AVC isquêmico? . O acidente vascular cerebral isquêmico pode ocorrer quando falta sangue em determinada região do cérebro. Isso pode ocorrer devido a êmbolos (trombos) que se soltam geralmente das cavidades cardíaca ou das artérias carótidas (vasos do pescoço que levam sangue para o cérebro. Eles podem, ocasionalmente, desprender pedaços que entopem os vasos menores. Dependendo do local onde isso ocorre, o paciente sofre sequelas maiores ou menores, algumas vezes com risco de morte.

Quais os sintomas? . Variam de acordo com a parte do cérebro que foi comprometida. Pode haver dificuldade de fala, movimentos ou alterações na visão, além de formigamento, fraqueza no corpo e dor de cabeça.

Quais os principais fatores de risco? . Tabagismo, hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes, ausência de atividade física regular, estresse, uso de medicamentos, cardiopatias e obesidade.

Quais as consequências? . O AVC traz um intenso impacto na qualidade de vida dos pacientes, já que pode deixar graves sequelas físicas e mentais. Além disso, quem já sofreu um derrame, além das possíveis limitações físicas, pode apresentar sério risco de sofrer um novo AVC ou complicações cardiovasculares.

Para quem sofre de hipertensão qual o risco? . O sistema circulatório precisa ser vigiado de perto, já que problemas nessa área podem indicar maior tendência a ter outras doenças graves, como o acidente vascular, e a obstrução ou dilatação das artérias.

Como é feito o diagnóstico de obstrução das carótidas (uma das causas do AVCI)? . É feito por meio de uma ultrassonografia vascular das artérias carótidas e vertebrais, o exame Ecocolor Doppler. Ele é o mais usado no diagnóstico de obstrução dessas artérias. Além disso, avalia a presença de placas de gordura que possa levar ao entupimento do vaso e quantifica o grau de obstrução.| .Equipe Triade Comunicação.

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