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25/06/2010 - 09:02

Secretário dá “injeção de ânimo” em seguradores mostrando o potencial do Rio


O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, Julio Bueno, deixou com a estima elevadíssima os participantes do almoço-palestra que o CVG-RJ realizou no dia 23 de junho (quarta-feira). Ele levou cerca de 20 minutos para mostrar o vigor econômico do Estado e o enorme potencial de desenvolvimento que o Rio está experimentando apoiado em obras vultosas que estão sendo realizadas nos mais diversos segmentos da economia.

Munido de gráficos e ilustrações acompanhados de dados estatísticos bem estruturados o secretário revelou dados impressionantes pouco conhecidos da plateia. “Temos o maior PIB per capita por quilometro quadrado, com densidade econômica maior do que o de Minas Gerais. O PIB do Estado do Rio é maior do que o do Chile”, afirmou.

Segundo ele, o Rio tem hoje, talvez a maior carteira de grandes projetos do Brasil por conta da questão do petróleo, da energia, da siderurgia, dos eventos esportivos que teremos. “Nossa pauta de investimento é realmente espetacular”, enfatizou o secretário, que lembrou ainda o fato de o Rio ter o segundo maior PIB do Brasil – atrás apenas de São Paulo – embora seja o terceiro menor estado da federação (só é maior do que Alagoas e Sergipe).

Júlio Bueno destacou ainda que o PIB per capita do Rio é 20% maior que a média brasileira, sendo comparável ao da Argentina e muito maior que a da China e da Índia. “O Rio é a capital da energia do Brasil. Somos o maior produtor de gás, o maior parque térmico e ainda temos o parque nuclear brasileiro. Em termos de petróleo e gás somos o maior produtor brasileiro”, frisou.

De acordo com o secretário, dados da Firjan apontam que entre 2010 e 2014 o Rio terá em investimentos de petróleo e gás cerca de R$ 83 bilhões. Contudo, esse número já foi ultrapassado pelo novo programa de investimento da Petrobras.

As pesquisas indicam ainda que o maior crescimento da renda será no Rio de Janeiro, que inverte completamente a lógica de decadência que tivemos até então. “Já somos o maior produtor de petróleo e gás e seremos o maior produtor de produtos petroquímicos básicos”, assegurou Júlio Bueno.

Ele destacou ainda que mesmo setores que haviam deixado o estado começam a retornar. É o caso da indústria de transformação, no qual está sendo identificado “um ciclo de volta espetacular”.

Na área de logística, vários portos estão sendo reformulados no Rio de Janeiro, principalmente por causa dos ciclos siderúrgico e do petróleo.

Ele reconheceu, porém, que ainda há muito o que fazer no setor primário. No caso do etanol, o Rio só contribui com 0,5% da produção nacional e não consegue sequer atender o mercado fluminense.

Outro ponto fraco citado por ele está no setor de turismo, principalmente pela falta de hotéis.

Na área de serviços, o secretário citou o resseguro como uma das áreas nas quais o estado aposta. “Evidentemente que essa quantidade de investimentos em petróleo, em siderurgia, em petroquímica, é um cenário importante para o resseguro no Brasil e em particular no Rio de Janeiro. Temos feito um trabalho importante para atrair as resseguradoras”, comentou.

Sem papas na língua, Júlio Bueno defendeu a atuação do setor privado, afirmando que cabe às seguradoras a tarefa de “tomar conta do seguro” no Brasil. “Seguradora estatal, assim como o pré-sal com partilha é uma bobagem absoluta”, disparou.

Presidente do CVG-RJ vê boas perspectivas para seguros de garantia e Vida.

Ao dar início ao almoço-palestra o presidente do CVG-RJ disse estar “orgulhoso por receber um profissional tão competente e entusiasmado na defesa dos interesses do Rio de Janeiro como Júlio Bueno”, que comanda uma das mais importantes Secretarias de fomento e desenvolvimento do Estado.

“O mercado de seguros cresce e se consolida junto com a economia do País. E conforme a renda cresce e a população consegue suprir suas necessidades básicas é natural que ela vá buscar instrumentos que garantam segurança e proteção familiar”, afirmou o presidente, chamando atenção para as novas oportunidades de negócios do setor.

“As perspectivas para 2010 são animadoras. Segundo a Susep, o setor deve crescer 20% e esperamos que com a Copa e as Olimpíadas os seguros e resseguros se expandam principalmente no ramo de garantias e obrigações contratuais”, afirmou. O ramos Vida, segundo o presidente também irá acompanhar este crescimento pois somente 16% da população brasileira possui este tipo de proteção. “Há muito espaço a ser conquistado e o mercado está empenhado em oferecer produtos condizentes com a nova realidade financeira e populacional brasileira”.

Lúcio Marques lembrou ainda que o Rio de Janeiro é o segundo produtor nacional de seguros, perdendo apenas para São Paulo. “Mas foram criadas condições excepcionais para aumentarmos o potencial de participação do nosso Estado com todas as obras de infraestrutura que estão sendo realizadas no Rio de Janeiro”, concluiu.| VTN

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