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30/06/2010 - 09:33

Técnicas de negociação intercultural na América Latina em espanhol, é tema de workshop em São Paulo

A América Latina crescerá 4,3% em 2010. Essa boa notícia vem da CEPAL, Comissão Econômica para América Latina e Caribe, que faz parte das Nações Unidas. O PIB da região, que recuou 1,8% em 2009, devido a crise global, vai retomar o crescimento em 2010, com 4,3%. A região teve um crescimento médio anual de 4,8%, no período 2003-2008 e foi esta força que ajudou a região a enfrentar a crise global em 2008-9, com apenas um impacto moderado, com recuperação em 2010.

O Brasil será o campeão da região, com crescimento de 6%. Com essa excelente perspectiva, é fácil concluir que cada vez mais o Brasil deverá realizar negócios com seus vizinhos latino-americanos, aumentando a demanda por conhecimentos da língua espanhola. “Para o executivo Brasileiro, a língua espanhola é parte da preparação de todas as negociações com a América Latina, já que é sempre baseada em pessoas”, esclarece David Hanssen Londoño, executivo Colombiano da en español (ee), há 5 anos no Brasil. “É muito importante considerar o aspecto humano e cultural, ao estabelecer estratégias e técnicas apropriadas”, completa.

Foi com esse objetivo que a empresa En Español, especializada no desenvolvimento da língua espanhola no Brasil e em Diplomacia Empresarial, lança em São Paulo o primeiro Workshop Técnicas de Negociação com países de língua Espanhola. O evento terá duração de um dia, com 8 horas de carga horária, almoço prático de negócios e certificado de participação. O curso será realizado no Bairro da Vila Olímpia, no dia 17 de julho (sábado), com grupos de no máximo 15 pessoas.

Para atuar internacionalmente, é necessário pensar interculturalmente - Negociar com um estrangeiro demanda considerar suas diferenças de costumes e cultura. Por exemplo, em uma reunião de negociação no Irã, nunca se deixa à mostra a sola dos sapatos, pois é considerado simplesmente ofensivo. Este é apenas um exemplo de como os costumes diferem entre as muitas culturas do mundo e devem ser base de toda e qualquer negociação. Especificamente na América Latina, ao negociar, é preciso primeiro ser sociável e depois estimular os trabalhos da agenda, tal qual no Brasil, dando tempo para que possa surgir a confiança, e mostrar humanidade, lealdade, sinceridade e amizade.

Tanto os Uruguaios como os Argentinos, apreciam a necessária humanização no de correr do processo de negociação, são sóbrios y sérios durante as reuniões e preferem cores sóbrias para a apresentação do vestuário profissional. Os Uruguaios tendem a ser mais transparentes na negociação, e muitas vezes necessitam um tempo de relacionamento antes de fechar algum negócio. O Argentino é um negociante firme, de presença, perfil internacional e aberto para o mundo, porém muito apegado a suas tradições e cultura.

Os Venezuelanos costumam agir de maneira bastante informal. Uma dica é não se ofender com a quantidade de palavrões que se diz durante uma reunião, já que faz parte da cultura local. Já os Colombianos, no extremo oposto, mantêm um ambiente bastante formal e apreciam as cerimonialidades. No Chile, uma particularidade é a necessidade que o Chileno tem de conhecer a casa de seu parceiro de negócio, para desenvolver maior confiança e fechar um negócio. Os Mexicanos geralmente pensam na família e nos amigos em primeiro lugar e os Espanhóis, que podem ser duros na negociação, sendo necessário ter paciência e estar bem preparado e disposto a neutralizar inflexibilidades. “Como via de regra, na América Latina, é bom saber que uma reunião que começa com “Usted”, sempre deve finalizar com “Tu”, para sair negócio”, Ana Zalcberg, criadora da metodologia do Workshop e sócia das empresas en español e español fluente.

Diferenciais do Workshop - O Workshop en español, abordará casos e experiências enriquecedoras e reais, terminologias para a prática de negociação; ajudará a elaborar planos de ação de novas marcas e produtos nos mercados; preparará o vocabulário simulando situações de negócios e os termos mais utilizados. “A participação ativa dos participantes, com interação em pequenos grupos, vai garantir uma formação altamente personalizada”, explica a Mestre em Informação e Comunicação, Ana Zalcberg.

O objetivo é adquirir conhecimento de vocabulário espanhol para negociação, mesmo para quem não é fluente na língua, habilidade que certamente fará expandir os horizontes profissionais e comerciais do participante, para gerenciar a barreira da língua e atingir seus objetivos na negociação. Como diferencial, o Workshop traz professores e expositores nativos, com experiências locais e internacionais, e é destinado a profissionais, executivos, vendedores e empreendedores interessados em desenvolver competências na área de negócios, bem como para qualquer pessoa com necessidade de se relacionar profissionalmente em espanhol.

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