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02/07/2010 - 07:25

Pesquisa mostra aumento de 50% no número de pacientes com câncer colorretal que realizam testes com biomarcadores

Indicador demonstra que mais especialistas estão optando por terapias personalizadas para aumentar a eficácia dos tratamentos.

Barcelona, Espanha / Darmstadt, Alemanha: julho de 2010 – A Merck Serono, uma divisão da Merck KGaA, divulgou na 12ª edição do Congresso Mundial de Câncer Gastrointestinal (World Congress on Gastrointestinal Cancer - WCGIC), os novos resultados de uma pesquisa global apontando que 66% dos pacientes com câncer colorretal metastático (que se espalha para outras partes do corpo) estão realizando o teste do gene KRAS para determinar qual o tratamento mais adequado para sua doença. Em pacientes com o gene KRAS não mutado podem ser empregadas terapias personalizadas, como o uso de medicamentos como o Cetuximabe.

“Isto demonstra um aumento de 50% nos níveis de testes para KRAS em apenas um ano”, afirma o professor Fortunato Ciardiello, pesquisador chefe e professor de Oncologia na Segunda Universidade de Nápoles na Itália. Os números indicam que os médicos em todo o mundo estão se tornando cada vez mais conscientes de que realizar o teste de avaliação do gene KRAS lhes permite oferecer a cada paciente o tratamento personalizado, com maior possibilidade de melhora nos resultados.

“O teste de KRAS é uma ferramenta essencial que permite aos médicos identificar exatamente quais tratamentos são mais adequados para esses pacientes” reforça o professor Ciardiello. “Essa pesquisa mostra que cada vez mais médicos estão convencidos da importância das evidências estatísticas e estão realizando testes KRAS como procedimento padrão. Dessa forma, eles podem garantir que seus pacientes recebam tratamento personalizado, aumentando as chances de resposta e principalmente de cura”, completa o especialista.

A pesquisa (que aponta os números mais recentes de uma avaliação anual de conhecimento e uso do teste por parte de médicos na Europa, Ásia e América Latina) demonstra um grande aumento no número de médicos que agora avaliam o gene KRAS como parte dos procedimentos padrão de diagnóstico para câncer colorretal. No início de 2009, menos de um ano após a divulgação de evidências comprovando a eficácia de Cetuximabe no tratamento de pacientes com câncer colorretal em tumores com o gene KRAS do tipo não mutado, 33% dos médicos na Europa já usavam o teste como rotina para determinar esse diagnóstico. Até 2010, esse número saltou para 73%, um enorme contraste em relação à pequena porcentagem de pacientes submetidos a esse teste em 2008.

“Essas descobertas são muito positivas e demonstram que, em apenas dois anos, houve uma revolução no tratamento do câncer colorretal, com grande benefício para os pacientes,” afirmou o Dr. Wolfgang Wein, vice presidente executivo da área de Oncologia da Merck Serono. “O teste de avaliação do KRAS permitiu que os pacientes recebam tratamento personalizado, como o Cetuximabe, que dá retornos no combate a sua doença específica e lhes proporciona uma maior chance de resposta ao tratamento, com mais anos de vida”, completa o Dr. Wein.

Perfil- O Cetuximabe é um anticorpo monoclonal, que tem como alvo o receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR). Por fazer parte das chamadas terapias-alvo, seu modo de ação difere dos tratamentos quimioterápicos padrão, já que ele especificamente visa e se une ao EGFR. Essa união inibe a ativação do receptor e a consequente transmissão de sinal que resulta na redução tanto de invasão dos tecidos normais pelas células malignas bem como na disseminação de tumores em novas áreas. Acredita-se também que o medicamento inibe a capacidade de células malignas de reparar o dano causado pela quimioterapia e radioterapia, além de inibir a formação de novos vasos sanguíneos dentro do tumor, suprimindo o crescimento do tumor.

O efeito colateral mais frequente no uso do Cetuximabe é a irritação da pele, do tipo acne, que parece estar correlacionada a uma boa resposta à terapia. O medicamento já obteve autorização de comercialização em 80 países. Foi aprovado para tratamento de câncer colorretal em 80 países e para tratamento de carcinoma de célula escamosa da cabeça e pescoço (SCCHN) em 77 países.

Perfil- A Merck é a mais antiga indústria farmacêutica e química do mundo. A companhia une essa tradição com a busca constante por inovações nos segmentos em que atua. Com forte presença global, a Merck, fundada na Alemanha há mais de 340 anos, hoje está presente em 60 países e distribui seus produtos em mais de 150. A empresa possui visão de longo prazo e prioriza a pesquisa e o desenvolvimento de inovações nas indústrias farmacêutica e química.

Desde 1923, a Merck atua no Brasil e, atualmente, é uma das dez maiores indústrias farmacêuticas do país, de acordo com o IMS Health. Sua sede é no Rio de Janeiro, onde fica também a fábrica de medicamentos. A área Química está localizada na capital paulista e conta com um depósito em Cotia, na Grande São Paulo. No Brasil, a empresa conta com cerca de 1.200 funcionários.

A Merck trabalha sobre dois pilares, o farmacêutico e o químico, e busca o equilíbrio nesses negócios. A área Farma é composta pelas Divisões Merck Serono, Produtos de Consumo e Genéricos. Já a Química é dividida pelos segmentos Performance Chemicals e Cristais Líquidos.

A Merck no mundo - A empresa surgiu no ano de 1668 em Darmstadt, na Alemanha, quando Friedrich Jacob Merck comprou a Farmácia dos Anjos, que ainda pertence à família Merck. Em 1827, começou a produção industrial. Desde 1995, a empresa possui cerca de 30% do seu capital total cotado na Frankfurt Stock Exchange, com 70% pertencentes aos descendentes do fundador. Atualmente, a empresa conta com cerca de 32 mil colaboradores distribuídos por 60 países. Em 2008, sua receita total foi de € 7,6 bilhões e a empresa apresentou lucro recorde de € 1,1 bilhão.

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