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Museu da Pampulha em Belo Horizonte com exposição da artista plástica Jac Leiner

O Museu de Arte da Pampulha inaugura exposição da artista plástica Jac Leirner e dos bolsistas do Programa Bolsa Pampulha: André Komatsu, Ticiano Monteiro e Waléria Américo.

Primeira mostra realizada em Minas Gerais, Jac Leirner é hoje uma das mais destacadas artistas contemporâneas brasileiras, tendo realizado várias exposições individuais e coletivas em importantes galerias e museus internacionais como na Galerie Lelong / Nova Iorque, Hirshhorn Museum and Sculpture Garden / Washington, Centre d`art Contemporain / Genebra, Museé d`art Moderne de la Ville de Paris / França, The Nacional Museum of Art / Japão, 47ª Bienalle di Veneza, Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal de São Paulo, XX Bienal Internacional de São Paulo, XVII Bienal Internacional de São Paulo, entre outros.

A promoção é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Museu de Arte da Pampulha, em parceria com a Associação dos Amigos do MAP. A entrada é franca.

Jac Leirner é paulista e traz para o Museu de Arte da Pampulha quinze obras de arte, sendo que cada uma delas pertence às séries que a artista vem criando desde 1985 .

O trabalho da artista é sempre pontuado pela especificidade dos materiais utilizados ( papel moeda, cartões de visita, etiquetas e sacolas de museu ), pela quantidade e pelo tempo.

Dos trabalhos expostos, Jac Leirner destaca “Adesivo 44”. A artista faz uma alusão a janelas de quartos de adolescentes que colecionam adesivos que se estende em um corredor, como se fosse um recorte da cidade reconstruído no espaço da exposição. Nesse trabalho se manifesta, igualmente, o diálogo intenso que a obra de Jac Leirner mantém com o universo pictórico, uma pintura objeto depois do fim da pop art.. A artista demorou 15 anos para coletar todos os adesivos.

André Komatsu nasceu em São Paulo e irá apresentar nesta mostra dois vídeos: “Corpo Duro” e “Até onde o sol pode alcançar (oeste)”, além de uma série de objetos. Em “Corpo Duro”, Komatsu apresenta uma documentação de performances cujo personagem é o próprio artista em um trajeto pela cidade. O vídeo inicia com o caminhar do artista sem pretensões perfomáticas. Num segundo momento, André começa a coletar pedras e pedaços de concreto, até o limite que suporta carregar, numa crítica à relação de consumo.

Waléria Américo é cearense e preparou para o espaço expositivo um vídeo de 11 minutos “Mergulho na Paisagem” , que foi realizado a partir do registro de uma ação – atirar pedras na Lagoa da Pampulha. Conceitualmente o vídeo busca representar um mergulho na paisagem, com o deslocamento do olhar do vídeo, sugestionando um desejo que pertence ao corpo. As imagens captadas pela microcâmera sugerem uma maior aproximação à própria ação. Além do video, Waléria também expõe fotografias intituladas “Horizonte Nômade”.

Ticiano Monteiro nasceu em Fortaleza, sendo graduado em Artes Plásticas pela Escola de Cinema e Vídeo de Fortaleza. Recentemente participou do Programa Rumos Itaú Cultural no Centro Cultural Itaú em São Paulo, no Paço Imperial no Rio de Janeiro e no Museu de Arte Contemporânea em Fortaleza. Para o Museu de Arte da Pampulha Ticiano vai ocupar a antiga bôite com um trabalho centrado no som, na música, no ouvir e cantar. A partir desta experiência, o artista inicia um trabalho de registro, pesquisa e catalogação de situações sensoriais.

As exposições tem curadoria de Marconi Drummond, no Museu de Arte da Pampulha, exposições abertas ao público de 19 de novembro a 7 de janeiro 2007, de terça a domingo, das 9h às 19h, Av. Dr. Otacílio Negrão de Lima, 16585, Pampulha, Belo Horizonte. Entrada franca. Realização: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte por meio da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com a Associação de Amigos do Museu de Arte da Pampulha.

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