Ricardo Viveiros recebe prêmio latino-americano

O jornalista e escritor Ricardo Viveiros conquistou o Prêmio Benjamin Hurtado Echeverria, instituído pela Conlatingraf (Confederação Latino-americana da Indústria Gráfica) para homenagear personalidades que, além de uma trajetória bem-sucedida, têm forte participação na comunicação gráfica no Continente.

Oficialmente indicado ao prêmio pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), em reconhecimento à destacada presença no Jornalismo impresso e aos vários livros publicados, Ricardo Viveiros teve seu nome confirmado por unanimidade pelos delegados dos 15 países membros da Conlatingraf.

A láurea será entregue em Cancún, México, durante o XXII Congresso Latino-americano da Indústria Gráfica, que será realizado de 1 a 4 de setembro de 2010.

Prêmio Benjamin Hurtado Echeverria - Criado em 2001 para homenagear o primeiro presidente da Conlatingraf, o Benjamin Hurtado Echeverria tem a finalidade de destacar personalidades e empresas que tenham contribuído de modo direto para o desenvolvimento da indústria gráfica latino-americana. Cada nação membro indica apenas um nome, a ser referendado em assembléia com a participação de todos os países participantes.

Ricardo Viveiros - Ricardo Viveiros, nascido em 18 de março de 1950 (Rio de Janeiro-RJ), é jornalista há 44 anos com passagem por importantes jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão, no Brasil e no Exterior. Foi repórter, editor, diretor de redação, âncora, comentarista político e econômico, articulista e correspondente internacional (cobriu quatro guerras civis). É o Diretor de Redação da Revista da Indústria, mensalmente editada pela Fiesp.

Nos anos 60, atuou como roteirista e diretor de vários filmes sobre personalidades brasileiras. Estes documentários alcançaram muito êxito e receberam prêmios (inclusive em festivais no Exterior). Dentre os focados na série: Carlos Drummond de Andrade, Burle Marx, Garrincha, Luís Carlos Prestes, Di Cavalcanti e Darcy Ribeiro.

Homenageado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no Ano Internacional da Paz (1986), em Nova Deli (Índia), por matérias escritas e publicadas no Brasil e no Exterior sobre "Direitos Humanos", também ganhou duas vezes o "Prêmio Esso de Jornalismo" por trabalhos em equipe.

Em 1986, Ricardo Viveiros foi uma das personalidades públicas que liderou, no Brasil, o projeto "Um Milhão de Minutos de Paz" e, em 1989, foi um dos embaixadores do projeto "Cooperação Global Para um Mundo Melhor" — ambos de amplitude internacional, promovidos pela Brahma Kumaris University (com sede na Índia), em conjunto com a ONU. Viveiros esteve lado a lado, nestes projetos pela paz mundial, com pacifistas de todo o mundo incluindo três prêmios Nobel da Paz: Linus Pauling, Adolfo Perez Esquivel e Desmond Tutu.

Empresário de comunicação, fundou, em 1987, a Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação, uma das maiores empresas no ranking brasileiro do setor e detentora de importantes prêmios técnicos. É palestrante em diversas universidades e instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras. Em 1994, quando o Brasil foi escolhido como país-tema da respeitada Feira Internacional do Livro de Frankfurt, na Alemanha, Ricardo Viveiros foi o jornalista responsável pela Assessoria de Imprensa do Pavilhão Brasileiro.

Em maio de 2006, Projeto de Lei do vereador Roberto Trípoli (Partido Verde), aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de São Paulo, concedeu a Ricardo Viveiros o título de "Cidadão Paulistano".

Desde seu primeiro livro, editado em 1968, a coletânea de poemas “Tempo de Amor e Guerra”, Viveiros vem se dedicando à literatura, tendo publicado 20 livros. São obras biográficas, didáticas, históricas, além de contos, poesias e crônicas. Viveiros prefere, porém, ser definido como um “jornalista que também escreve livros”. A profissão que exerce por paixão e que, segundo ele, o ensinou a escrever.

Conlatingraf - Com o propósito de contribuir para o desenvolvimento e a maior competitividade do setor no Continente, a Confederação Latino-americana da Indústria Gráfica foi criada em novembro de 1967, na cidade de Mar del Plata, Argentina. Tem sua sede permanente em Montevidéu, capital do Uruguai. Trata-se de instituição internacional sem fins lucrativos, que congrega entidades de classe do setor gráfico de 15 nações da América Latina e do Caribe.

Entidades filiadas: . Federação Argentina da Indústria Gráfica e Afins (FAIGA). | . Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF). | . Associação Colombiana da Indústria da Comunicação Gráfica (ANDIGRAF). | . Associação da Indústria Gráfica de Costa Rica (ASOINGRAF). | . Associação dos Grêmios de Impressores do Chile (ASIMPRES). | . Federação de Industriais Gráficos do Equador (FIGE). | . Associação da Indústria Gráfica do Salvador (AIGSA). |. União dos Industriais Litográficos do México (UILMAC). | . Sindicato de Empresários da Indústria das Artes Gráficas de Nicarágua (CIAGRAN). | . Associação Dominicana das Indústrias Gráficas e Afins (ADIGA). | . Associação dos Industriais Gráficos do Paraguai (AIGP). | . Associação dos Industriais Gráficos do Uruguai (AGUDI). | . Associação dos Industriais Gráficos do Peru (AIGU). | . Associação dos Industriais das Artes Gráficas da Venezuela (AIAG). | . Associação da Indústria Gráfica no Panamá (ADIGRAP).