Mais uma fábrica para a IBG

Indústria brasileira planeja operações em nove unidades até o fim do ano.

Ritmo acelerado para a IBG - Indústria Brasileira de Gases. A companhia, única 100% nacional do setor, anuncia a construção de sua nova fábrica de gases especiais em Jundiaí (SP) - com início das operações previsto para outubro. Até o fim do ano, a indústria deverá chegar a nove unidades produtivas e impulsionar o faturamento anual em 35%.

Só em 2010, a IBG inaugura cinco unidades produtivas com recursos próprios superiores a US$ 20 milhões - das outras quatro, duas estão em Descalvado (SP) e são especializadas em dióxido de carbono (CO2); uma de óxido nitroso em Jundiaí e outra no Complexo de Suape, em Pernambuco. A unidade de gases especiais receberá investimentos de US$ 2 milhões.

"Nossa área total em Jundiaí é de 53 mil m², espaço já projetado para ampliação e novas unidades. Só esta fábrica representará 5% das operações", revela o presidente Newton de Oliveira. A planta, totalmente automatizada, deve gerar inicialmente dez empregos diretos em uma área construída de 400 m² e atender todo o mercado nacional.

Os gases especiais caracterizam-se pelo elevado grau de pureza e pela mistura qualificada de gases como nitrogênio, argônio e oxigênio. São largamente utilizados em laboratórios de análise, indústrias química, petroquímica, farmacêutica, agro-açucareira, entre outros segmentos.

IBG - Fundada em 1992, a IBG - Indústria Brasileira de Gases desponta como a única sobrevivente entre as diversas companhias locais e multinacionais que tentaram se fixar no mercado nacional de gases nos últimos 50 anos. A indústria exibe uma carteira de clientes composta por mais de três mil empresas e mantém uma rede de 16 filiais com estação de enchimento. Sua operação é mantida por quatro fábricas de gases do ar (argônio, oxigênio e nitrogênio), uma exclusiva de acetileno, outra de óxido nitroso, uma unidade de enchimento de hélio líquido com laboratório e fábrica de gases especiais. Comercializa também misturas especiais, medicinais/industriais, gás carbônico, ar comprimido, hidrogênio e hélio na fase gasosa. | www.ibg.com.br