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13/07/2010 - 11:23

Restrição de sal na alimentação – um hábito saudável

O homem moderno, juntamente com todas as maravilhas da tecnologia e melhora da condição de vida, carrega na sua bagagem da evolução os males da urbanização, tão conhecidos de todos.

Na alimentação da população, seguidamente coloca-se o fantasma do fast food e todos os perigos dos maus hábitos nutricionais. Nesse aspecto, o sal desponta como um dos maiores vilões.

O Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos relaciona, em diversos comunicados, o elevado consumo de sal aumentando o risco de morte tanto quanto o aumento da pressão arterial.e demais doenças vasculares.

Outro fato alarmante é que o maior consumo de sal aumenta também o risco das doenças vasculares, mesmo em pessoas sem hipertensão.

Um estudo clínico clássico e que norteou as considerações, chamado “Sensibilidade ao sal, pressão arterial e mortalidade em humanos normotensos e hipertensos”, foi publicado em um dos mais importantes jornais de medicina ligado a associação americana de cardiologia.

Dessa forma, inúmeros documentos de institutos de saúde e normas de prevenção de doenças aconselham, mesmo nos indivíduos com pressão arterial normal, as recomendações de não consumirem mais do que 2,4g de sal por dia.

Diversos estudos em andamento tentam demonstrar que os indivíduos sal sensíveis e com consumo aumentado de sal, estão sob maior risco de ter hipertensão arterial a medida que eles envelhecem. Essa constatação é muito importante, visto que a população idosa é a de maior crescimento nos países desenvolvidos.

Os Estados Unidos e quase todos os países ao redor do mundo, tem um hábito alimentar de elevado consumo de sal. No Brasil estima-se que o consumo médio de sal esteja em níveis alarmantes de 13 gramas por dia.

Em todas as classes de renda no Brasil, a maior parte do sódio disponível para consumo provém do sal de cozinha e de condimentos à base de sal. Já a fração proveniente de alimentos processados com adição de sal aumenta muito e linearmente com o poder aquisitivo da família.

O problema vem aumentando na nossa população, a ação mais importante que cabe junto à indústria é a concordância na redução do conteúdo de sal em todos os alimentos industrializados. O teor de sal, não mais o de Sódio, deve constar nas embalagens.

A população entende sal como perigo, não entende a palavra Sódio e não compreende a relação entre o mineral e o produto alimenta. A palavra Sódio gera confusão e não seguimento de recomendações.

Algumas ações muito simples podem ajudar a seguir as recomendações no consumo de sal: evite enlatados e embutidos; retire o saleiro da mesa; cuidado com o Shoyo ( molho japonês); utilize temperos alternativos; e cuidado com a restrição severa, além de não saudável, pode conduzir ao abandono do tratamento, ninguém consegue comer sem sal!!.

. Por: Dr. Daniel Magnoni, coordenador do Selo de Aprovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia

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