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14/07/2010 - 08:16

Lula quer que trem-bala esteja pronto até 2016


Presidente Lula assina edital de concorrência do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV)

O custo do TAV está estimado em R$ 33,1 bilhões. O preço máximo recomendado pelo Tribunal e Contas da União (TCU) para a passagem da classe econômica é de R$ 199,80, com percurso em 93 minutos.

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que o Trem de Alta Velocidade (TAV) esteja pronto até 2016, quando o Brasil sedia os Jogos Olímpicos. Ao lançar no dia 13 de julho (terça-feira), o edital de licitação para a constratação das empresas que ficarão responsáveis pela obra, Lula disse que é possível trabalhar em mais de um turno e até mesmo sábados e domingos para que o trem-bala fique pronto a tempo de atender as necessidades do país.

“Boa parte da infraestrutura que estamos fazendo queremos que esteja pronta até as Olimpíadas de 2016 e acho plenamente possível inaugurar [o trem-bala] até 2016”, ressaltou durante discurso. O meio de transporte rápido ligará as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.

Lula também defendeu a retomada do transporte ferroviário tanto de cargas quanto de passageiros e lembrou que há cerca de 15 anos o Brasil não fabrica um trilho.

A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, afirmou que o projeto do TAV reflete o amadurecimento econômico do Brasil. “O mundo nos enxerga como hoje estamos: prontos para receber esses investimentos.”

Durante a cerimônia, o presidente assinou mensagem que encaminha ao Congresso Nacional um projeto de lei para criar a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (ETAV). A instituição será vinculada ao Ministério dos Transportes e fiscalizará o andamento do projeto.

O custo do TAV está estimado em R$ 33,1 bilhões. O preço máximo recomendado pelo Tribunal e Contas da União (TCU) para a passagem da classe econômica é de R$ 199,80, com percurso em 93 minutos.

Leilão do trem-bala que vai ligar o Rio a Campinas está marcado para dezembro - O Diário Oficial da União publicou no dia 13 de julho (terça-feira), resolução que aprova o modelo de concessão e procedimentos para implementação e operação do trem de alta velocidade (TAV), que ligará o Rio de Janeiro a São Paulo e Campinas. O leilão que definirá o grupo responsável pela obra está marcado para o dia 16 de dezembro, na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

O custo da obra está estimado em R$ 33,1 bilhões e o vencedor da licitação será quem ofertar, no leilão, a menor tarifa-teto. De acordo com a resolução, será criada a estatal Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. (ETAV), com sede em Brasília e vinculada ao Ministério dos Transportes, para integrar a sociedade de propósito específico (SPE) que tocará o projeto.

“Se existe um local viável para esse tipo de sistema é justamente o eixo Rio-São Paulo”, disse o presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, durante a cerimônia de lançamento do edital de concorrência.

“Isso mudará o desenvolvimento dessas regiões e desconcentrará as regiões mais densas. O processo desenvolvido buscou o melhor conhecimento técnico do mundo inteiro com empresas capacitadas e competentes para esse tipo de projeto. Tenho absoluta segurança de que essa licitação é sem vício e está aberta à participação de todos, sem restrições tecnológicas”, acrescentou.

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, lembrou que o TAV faz parte do resgate que o governo federal está promovendo para o sistema ferroviário brasileiro. “A partir do edital asseguraremos que o percurso será feito em 93 minutos”, disse o ministro. “Queremos colocar o Brasil em linha com as melhores tecnologias do mundo, no que se refere à malha ferroviária”, afirmou Passos.

“Nós começamos a desenvolver os estudos relacionados ao trem em fevereiro de 2008, com todos os ministérios envolvidos. Teremos muitos ganhos do ponto de vista tecnológico, por podermos absorver conhecimentos e qualificar nossa indústria. A Etav terá participação acionária na empresa que vai construir e operar o TAV. Entre seus focos principais, está o de servir de braço do governo para promover a coordenação entre as empresas de tecnologia, o Estado e a indústria”, completou o ministro.| Yara Aquino e Pedro Peduzzi/ABr

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