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14/07/2010 - 08:36

Hidrelétrica Serra do Facão entra em operação


Localizado na divisa de Goiás e Minas Gerais, empreendimento é estratégico para as operações da Alcoa, uma das participantes do Consórcio.

A Usina Hidrelétrica Serra do Facão, com potência instalada de 210MW, localizada na divisa de Goiás e Minas Gerais, entra em operação comercial no dia 13 de julho (terça-feira). O empreendimento, que está sob a responsabilidade da SEFAC-Serra do Facão Energia S.A., empresa formada por Furnas Centrais Elétricas S.A. (49,47%), Alcoa Alumínio S.A.(34,97%), DME Energética (10,09%) e Camargo Corrêa Energia (5,47%), levou cerca de três anos para ser construído, com investimentos de R$ 1,063 bilhão.

Eduardo Bueno Guimarães, diretor-presidente da SEFAC, afirma que o início da operação em testes, seguida da operação comercial da hidrelétrica, é um momento especial para todos os participantes do projeto. “Começamos a trabalhar na formação da empresa nos últimos meses de 2006 e, em menos de quatro anos, podemos constatar que tudo está dando certo. Estamos colaborando com o setor elétrico brasileiro, em regime de testes, desde o início desse mês e certamente muita gente já se beneficiou de nossa energia”, afirma.

Durante a construção, o empreendimento chegou a gerar 4.800 empregos, sendo 1.600 diretos e 3.200 indiretos. A energia produzida pela Usina Hidrelétrica Serra do Facão será incorporada ao SIN-Sistema Interligado Nacional de Transmissão de Energia, distribuída para todo o território nacional e utilizada pelos consorciados, se necessário.

“A fonte de energia mais competitiva utilizada pela Alcoa ainda é a hidrelétrica – limpa e de fonte renovável – e acreditamos que é possível construir usinas com responsabilidade socioambiental e de forma a desenvolver as regiões que as recebem”, diz Franklin L. Feder, presidente da Alcoa América Latina e Caribe. Além da Usina Serra do Facão, a Empresa participa de consórcios nas hidrelétricas de Barra Grande e Machadinho, no Sul do Brasil; e também de Estreito, em construção, na divisa do Tocantins e Maranhão.

“A energia é fundamental na produção de alumínio, pois possibilita a transformação da alumina em metal. A participação da Alcoa neste consórcio é estratégica e fundamental para buscarmos a autossuficiência em nossas operações”, conta Ricardo Sayão, diretor de Energia da Alcoa.

Paralelo aos trabalhos realizados no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Serra do Facão, também foram feitos outros serviços, como aquisição de propriedades, relocação da população (400 famílias) e da infraestrutura na área do reservatório da usina, como a construção e elevação de pontes e relocação de linhas de transmissão e de estradas, além da realização de atividades programadas para os diversos projetos ambientais.

O reservatório da Usina Hidrelétrica Serra do Facão possui área com 227 quilômetros quadrados. Abrange parcialmente áreas de cinco municípios goianos (Catalão, com 72,8%; Campo Alegre de Goiás, com 22,4%; Cristalina, com 0,6%; Davinópolis, com 0,4% e Ipameri, com 0,1%) e um de Minas Gerais (Paracatu, com 3,7%).

Audiências - O projeto Serra do Facão foi apresentado e amplamente debatido em diversas audiências públicas, realizadas em todas as comunidades nos municípios da área de abrangência do empreendimento. Como resultado, essas audiências apontaram um conjunto de melhorias e compromissos que foram incorporados ao Estudo de Impacto Ambiental-EIA, possibilitando a obtenção da Licença Prévia em Abril de 2002, documento que atesta a viabilidade ambiental do projeto.

Em Setembro de 2006 o IBAMA-Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis renovou a Licença de Instalação, permitindo a construção da Usina de Serra do Facão. Em Novembro de 2009 o órgão concedeu a Licença de Operação, possibilitando o início do funcionamento e, consequentemente, a geração de energia. A concessão de uso para a exploração da usina foi adquirida por meio de leilão realizado pela ANEEL-Agência Nacional de Energia Elétrica, em 12 de Julho de 2002, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

Dados do empreendimento: Localização: a Hidrelétrica Serra do Facão está localizada no rio São Marcos, sub-bacia do rio Paranaíba, bacia do rio Paraná | . Distância da foz do rio Paranaíba: 55 quilômetros | . Municípios da margem direita: Catalão, Campo Alegre de Goiás, Ipameri e Cristalina, todos no estado de Goiás | . Municípios da margem esquerda: Davinópolis e Catalão, ambos em Goiás; e Paracatu, em Minas Gerais | . Início das obras: 15 de fevereiro de 2007.

Reservatório: Extensão: 60 quilômetros em linha reta | . Perímetro: 1.357 quilômetros | . Volume do reservatório: 5.277.000.000 m3.

Profundidade média: 24 metros | Período de enchimento: 1 ano | N.A.de montante: 756 metros | N.A.de jusante: 675,81 metros | Áreas inundadas: 218,84 quilômetros quadrados | Vida útil: 100 anos.

Barragem:Tipo de estrutura/Material: CCR-Concreto Compactado a Rolo e Enrocamento com núcleo de argila |. Comprimento total da crista: 600 metros | . Altura máxima: 87 metros.

Sistema extravasor: Tipo: Vertedouro de superfície | . Vazão do projeto: 2.684 m3 por segundo | . Número de vãos: 2 | . Comportas: tipo segmento | . Largura das comportas:11,20 metros | . Altura das comportas: 15 metros.

Sistema Adutor: Tomada de água: tipo gravidade por condutos forçados \ . Comportas: vagão | . Largura das comportas: 5,5 metros | Altura das comportas: 6,5 metros.

Energia: Potência da usina: 210 megawatts | . Energia firme (assegurada): 182,4 megawatts médios | . Queda bruta máxima: 81,93 m.

Perfil da Alcoa - Há 45 anos no Brasil, a Alcoa Alumínio S.A. é subsidiária da Alcoa Inc, líder mundial na produção de alumínio primário, alumínio transformado e alumina. Além de haver inventado a moderna indústria do alumínio, há 120 anos, a Alcoa prima pela inovação, contribuindo para o desenvolvimento dos mercados aeroespacial, automotivo, de embalagens, construção civil, transporte comercial, eletrônicos e industrial. Além de alumina e alumínio primários, a Alcoa fabrica produtos transformados, como laminados e extrudados, bem como rodas forjadas, sistemas de fixação, fundidos de superligas e de precisão, estruturas e sistemas para construções. Dispõe também de sofisticadas tecnologias em outros metais leves, como superligas de titânio e níquel. A Companhia possui 59 mil funcionários em 31 países e integra pela oitava vez consecutiva o Índice Dow Jones de Sustentabilidade. A sustentabilidade é parte integrante da Alcoa e está presente em todas as práticas, serviços e produtos oferecidos aos clientes, até porque, por ser infinitamente reciclável, o alumínio é a própria sustentabilidade em forma de metal, pois cerca de 75% de todo o alumínio produzido desde 1888 ainda continua em uso hoje em dia. A Companhia foi eleita por cinco vezes consecutivas uma das empresas mais sustentáveis do mundo no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça e é uma das fundadoras da Parceria Americana pela Ação Climática (United States Climate Action Partnership - USCAP), uma associação composta por importantes companhias e ONGs ambientais norte-americanas que lutam pela redução significativa das emissões de gases causadores do efeito estufa.

Na América Latina e Caribe, a Alcoa conta com mais de sete mil funcionários e opera em seis estados brasileiros - Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina - incluindo uma nova mina de bauxita, instalada em Juruti-PA. Possui operações também na Jamaica, Suriname e Trinidad & Tobago. Além das usinas de Barra Grande e Machadinho, no Sul do Brasil, a Alcoa participa nos consórcios das hidrelétricas em construção de Estreito, na divisa do Tocantins e Maranhão; e Serra do Facão, entre os estados de Goiás e Minas Gerais. Neste ano, foi incluída pela terceira vez consecutiva na lista das 50 Empresas do Bem, da revista Dinheiro. Em 2009 a Alcoa foi eleita uma das 20 empresas-modelo pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Foi incluída pela nona vez entre as Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil, pelo Instituto Great Place to Work. Também foi uma das "empresas mais admiradas do Brasil", segundo pesquisa publicada pela revista Carta Capital; e destaque no ranking das 500 Melhores Empresas da revista Dinheiro. Foi reconhecida no Guia de Boa Cidadania Corporativa 2006, publicado pela revista Exame, nas áreas de Valores e Transparência e de Governo e Sociedade. [www.alcoa.com.br].

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