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15/07/2010 - 07:29

Criação do centro de referência para tratamento de acidentados nas mãos é proposta de Fórum em São Paulo

Segundo levantamento de especialista, cerca de 70% das transferências que ocorrem em hospitais são de pessoas que sofreram acidentes nas mãos,

Como está o atendimento nos hospitais para pessoas que sofreram acidentes nas mãos? A rede pública está preparada para atender vítimas de afecções e lesões nos membros superiores? O assunto será abordado por Flávio Faloppa, ortopedista e especialista em cirurgia da mão, durante o Fórum Social e de Defesa Profissional dos Especialistas em Cirurgia da Mão, que acontece em São Paulo, no dia 30 de julho.

Segundo o especialista, o objetivo da apresentação é levar ao conhecimento do público: advogados, profissionais de saúde, políticos, representantes da sociedade e outros interessados, o que ocorre com as pessoas que sofrem acidentes nesta parte do corpo. “É um panorama para demonstrar quais as complicações ocasionadas quando esta pessoa não tem um atendimento apropriado, realizado por um profissional que tenha conhecimento para lidar com lesões na mão”.

Um levantamento realizado pelo próprio médico apontou que cerca de 70% das transferências que ocorrem em hospitais de São Paulo são de pessoas que sofreram acidentes nas mãos. “São inúmeros acidentes em crianças, ocasionados pelo manuseio de facas ou outros objetos cortantes e os acidentes de trabalho, mãos e dedos amputados ou dilacerados, dentre outros”, complementa o especialista.

Doutor Flávio Faloppa, que há mais de 30 anos trabalha com ortopedia de mãos e membros superiores, defende que para evitar o surgimento de lesões graves e até irreversíveis, há necessidade da criação de uma estrutura dentro do setor público de saúde para canalizar tais casos e resguardar um atendimento adequado para os pacientes. “Devemos recriar os centros de referências para o atendimento de pessoas acidentadas nas mãos, que já foram extintos. Locais similares aos destinados para o tratamento de queimados. Um lugar específico para conduzir uma criança acidentada em casa e atender um operário que corta o dedo na sua atividade. Em muitos hospitais não têm um profissional ortopedista especializado no tratamento de mãos”.

O especialista afirma que há uma repercussão social pela falta de atendimento adequado com esse tipo de paciente, muitas vezes, pela falta de conhecimento específico do profissional que está em prontos socorros. “É notório o número de pessoas que se afastam de suas atividades, sendo obrigadas a recorrer aos benefícios da Previdência Social”, e complementa: “Ao ser atendido e acompanhado por um profissional capacitado para cuidar das lesões em tendões e ligamentos, com certeza ele poderá retornar à sua atividade mais rapidamente e desonerar os custos da Previdência”, finaliza.

Durante o Fórum Social e de Defesa Profissional dos Especialistas em Cirurgia da Mão, ainda serão apresentados outros temas: implantes e reimplantes, atendimento de emergência, acesso aos produtos da saúde, salários da categoria médica.

.[ Fórum Social e de Defesa Profissional dos Especialistas em Cirurgia da Mão 'Organização: Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão', dia 30 de julho de 2010, às 9h, no Auditório do Hospital Santa Catarina – Avenida Paulista, 200, São Paulo. Palestra: “A situação atual do atendimento do acidentado no trabalho”, com Flávio Faloppa, Ortopedista e especialista em cirurgia das mãos.Mais informações e inscrições: (11) 5092-3434 / 3426].

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