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15/07/2010 - 09:12

Empresas: tecnologias se ajustam às gerações Y e Z

Jovens, espertos e sagazes. Mas também um tanto insubordináveis e desprovidos de habilidades para tratar com a hierarquia que prevalece no mercado de trabalho. Executivos de TI se apressam em conhecer melhor esses 70 milhões de pessoas nascidas entre 1980 e 2000: a Geração Y. Não só isso. Também se empenham em entender um tipo de pessoa que normalmente encontram dentro de suas próprias casas, jogando videogame: a Geração Z.

Não se trata de tarefa fácil. Como aceitar que o funcionário cumpra sua rotina enquanto os fones de ouvido o conectam a um iPod? O que fazer para controlar sua ânsia de checar o twitter, o gmail e todas as redes sociais várias vezes ao dia? Introduzir essas pessoas em empresas preocupadas em maximizar resultados exige disposição e uma boa dose de visão de futuro.

A Geração Y chama atenção por sua sofisticação tecnológica. Jovens de vinte e poucos anos cresceram fazendo uso da tecnologia da informação. Não costumam se aprofundar nas informações, mas geralmente estão a par dos assuntos mais discutidos na mídia internacional. Sem contar a facilidade com que incorporam as novas tecnologias à sua rotina. Digitam suas mensagens no celular muito mais rapidamente do que as secretárias dos anos 70 datilografavam memorandos.

A agilidade com que esses jovens processam informações requer um ambiente de trabalho compatível, em que a velocidade de dados seja condizente com sua capacidade de tomada de decisões. Cabe ao gerente de TI compreender que eles representam toda uma geração que pensa e age no curto prazo.

Preparar a empresa para o futuro significa abandonar aquela postura rígida para tratar com pessoas das gerações X (nascidos nas décadas de 60 e 70) e Y de uma única forma e perceber o que exatamente motiva os jovens profissionais de hoje em dia. Essa geração não vive para o trabalho, mas trabalha para viver. Sinalizar que existe abertura para que o colaborador se expresse livremente e seja reconhecido por sua inventividade é um dos gatilhos de incentivo.

Talvez ainda se chegue à conclusão de que da Geração X, mais prática e provida às vezes de uma dose extra de autoconfiança, saem os líderes mais alinhados com o crescimento das empresas. Mesmo assim, é preciso que aprendam a enxergar e valorizar as qualidades de sua jovem equipe de trabalho.

Urge que os líderes se disponham a conhecer de fato essas pessoas que cresceram usando computador, internet, telefone celular e MP7. Que têm centenas de canais de TV à disposição, mesmo que em alguns momentos nenhum atenda às suas expectativas. Que são multitarefa, ou seja, conseguem desenvolver projetos enquanto ouvem música, mandam torpedos e falam ao telefone.

Em tempos de cloud computing, nada como definir bem as metas para que esses jovens sintam-se desafiados a superar suas próprias marcas. Tudo o que precisam é saber se estão no caminho certo. Uma vez alcançada a meta, esses jovens estão prontos para dar grandes demonstrações de dinamismo, criatividade e inovação tecnológica.

. Por: Ezequias Sena, presidente da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br), empresa com 17 anos de atuação na área de TI.

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