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17/07/2010 - 08:52

Vale anuncia novo parceiro estratégico na Companhia Siderúrgica do Pecém


Roger Agnelli, diretor-presidente da Vale

A Vale anuncia que a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) acaba de atrair um novo parceiro estratégico para o empreendimento. A Posco, maior siderúrgica da Coréia e uma das maiores do mundo, junta-se à Vale e à Dongkuk no projeto, que está sendo construído no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará. Na nova estrutura societária da CSP, a Vale passará a ter, aproximadamente, 50% do empreendimento, a Dongkuk, 30%, e a Posco, 20%.

Para o diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli, a entrada do novo sócio demonstra o interesse dos investidores internacionais em projetos no Brasil. "Entendemos que o Brasil é o melhor lugar para se produzir aço. Por isso, temos estimulado parcerias com nossos clientes para aumentar a produção no país", explica Agnelli.

A participação da Posco é estratégica ao desenvolvimento do projeto da CSP. "A entrada deste novo sócio agrega ainda mais valor, pois contaremos com a tecnologia e experiência operacional da Posco em usinas siderúrgicas integradas de grande porte", avalia Aristides Corbellini, diretor de Siderurgia da Vale. A CSP será uma usina integrada e terá capacidade de produção de 3 milhões de toneladas de placas de aço para exportação, podendo chegar a 6 milhões numa 2ª fase. A obra está na fase de terraplenagem e foi iniciada em 16 de dezembro de 2009. A previsão é de que o projeto entre em operação em 2014.

A CSP é um dos mais importantes empreendimentos privados do Nordeste e um dos maiores do Brasil, com investimentos previstos em 4 bilhões de dólares e geração de 15 mil empregos durante a obra. Na fase operacional serão mais quatro mil empregos diretos e outros dez mil indiretos. Além de placas de aço, a CSP também produzirá energia elétrica para consumo próprio, sendo que o excedente será disponibilizado ao mercado nacional.

O projeto permitirá promover o crescimento da siderurgia no País, agregando ainda mais valor ao minério e gerando riqueza e desenvolvimento para o Brasil e para o estado do Ceará. O estado foi escolhido devido às facilidades logísticas e à sua localização estratégica favorável para a exportação. Além disso, a área de cerca de mil hectares possui solo apropriado à instalação desse tipo indústria. A siderúrgica contará ainda com a infraestrutura portuária do CIPP, que possui excelentes instalações de carga e descarga de materiais e produtos, além de acesso fácil por rodovias e ferrovias.

Todo o projeto foi compartilhado com comunidades, empresários e o poder público, enfatizando sempre o compromisso socioambiental da CSP, que destinará cerca de 25% do investimento para modernos equipamentos de controle e monitoramento de emissões, lançamento de efluentes e gerenciamento de resíduos. Além de movimentar a economia com a geração de emprego, renda e capacitação de mão de obra local, o empreendimento contribuirá para o crescimento do PIB do estado do Ceará.

Mão de obra local - Já na primeira fase de obras, o projeto deverá gerar mais de 15 mil empregos diretos. Na fase de operação, em 2013, serão mais de 4 mil empregos diretos. Durante a construção da usina, a mão-de-obra local será priorizada nas contratações. Para isso, a CSP vai atuar em parceria com instituições de ensino na promoção de cursos de capacitação técnica para formar os profissionais para os postos de trabalho que serão abertos.

Parte da contratação da mão-de-obra especializada também será fruto da parceria entre a CSP e com o governo do Estado do Ceará, que iniciou a construção do Centro de Treinamento Técnico Corporativo, um empreendimento voltado exclusivamente para a formação de profissionais para atender às demandas das empresas instaladas no CIPP.

Os projetos siderúrgicos nos quais a Vale está diretamente envolvida totalizam 21 bilhões de dólares, com geração de mais de 80 mil empregos na implantação. Na operação, todos os projetos juntos deverão gerar mais de 18 mil empregos diretos e 52 mil indiretos. Além disso, estes projetos irão somar 18,5 milhões de toneladas por ano à produção siderúrgica nacional, que em 2009 foi de 42,1 milhões de toneladas de aço bruto, segundo o Instituto Aço Brasil.

Vale promove o desenvolvimento da siderurgia no Brasil - A estratégia de longo prazo da Vale na siderurgia é promover o consumo de minério no Brasil apoiando o desenvolvimento do setor siderúrgico no país. Os projetos siderúrgicos nos quais a Vale está diretamente envolvida totalizam 21 bilhões de dólares, com geração de mais de 80 mil empregos na implantação. Na operação, todos os projetos juntos deverão gerar mais de 18 mil empregos diretos e 52 mil indiretos. Além disso, estes projetos irão somar 18,5 milhões de toneladas por ano à produção siderúrgica nacional, que em 2009 foi de 42,1 milhões de toneladas de aço bruto, segundo o Instituto Aço Brasil. Além da CSP, a Vale está diretamente envolvida nos seguintes projetos siderúrgicos:

ThyssenKrupp CSA Siderúrgica do Atlântico - Localizada em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, a usina tem capacidade de produção anual de 5 milhões de toneladas métricas de placas de aço. O projeto engloba, além de dois alto-fornos e aciaria, porto, coqueria e térmica. O projeto começou em setembro de 2004 com a assinatura de um Memorando de Entendimentos entre a Vale a ThyssenKrupp, tendo o lançamento da pedra fundamental ocorrido em setembro de 2006. Em julho de 2009, a Vale aumentou sua participação no empreendimento de 10% para 26,87% para assegurar a conclusão do projeto sem mais atrasos e sua operação a plena capacidade. A TKCSA representa um investimento de 5,2 bilhões de Euros com geração de 30 mil empregos na implantação. Na fase de operação são 3.500 empregos diretos e 14 mil indiretos. A Vale fornece todo o minério de ferro consumido pela TKCSA, representando mais de 8 milhões de toneladas ano.

Alpa (Aços Laminados do Pará) - Antiga aspiração do povo paraense, a usina está localizada no Distrito Industrial de Marabá, no Pará, e terá capacidade anual de produção de 2,5 milhões de toneladas de placas. A Alpa recebeu a Licença Prévia (LP) em 31 de março deste ano e, a Licença de Instalação (LI), em 15 de junho. Os trabalhos para a terraplanagem já começaram e o início das operações está previsto para 2013. A Alpa tem investimento previsto de 3,2 bilhões de dólares e geração de 16 mil empregos na fase de implantação. Na operação deverão ser mais 5.300 empregos diretos e outros 16 mil indiretos.

A siderúrgica, um investimento 100% da Vale, trará vantagens competitivas para o Estado, uma vez que agregará valor ao minério de ferro extraído das minas de Carajás, no município de Parauapebas (PA).

Em novembro/2009 Vale e Aço Cearense assinaram Memorando de Entendimentos para implantação das linhas de laminação da ALPA: bobinas a quente (710 mil toneladas ano), bobinas a frio (450 mil toneladas ano) e galvanizados (150 mil toneladas ano).

Além da usina siderúrgica para produzir placas e aços laminados, o empreendimento compreende um sistema totalmente integrado: a construção de um acesso ferroviário, para receber o minério de ferro de Carajás; e a construção de um terminal fluvial no rio Tocantins, para receber o carvão mineral e fazer o escoamento da produção siderúrgica até o Terminal Portuário de Vila do Conde, em Barcarena (PA). Além de atender à produção da siderúrgica, a futura hidrovia deverá servir a outras atividades socioeconômicas da região.

A entrada em operação está prevista para novembro de 2013- CSU (Companhia Siderúrgica Ubu) - Após encerramento do projeto BV Steel no Maranhão, Baosteel e Vale assinaram, em 2007, Memorando de Entendimentos visando a implantação de uma usina para produção de placas em Anchieta, ES, e formaram a Companhia Siderúrgica Vitória - CSV. Em janeiro de 2009, problemas ambientais levaram a Baosteel desistir do projeto, levando a Vale a assumir 100% da participação da CSV e alterar sua razão social para Companhia Siderúrgica Ubú - CSU.

Em 17 de dezembro de 2009, a Vale entregou o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impactos ao Meio Ambiente (EIA-RIMA) do projeto ao Governo do Estado do Espírito Santo. A usina terá capacidade anual de 5 milhões de toneladas de placas de aço e será instalada em Anchieta, região Sul do Espírito Santo. O início das operações está previsto para 2014. A CSU tem investimento previsto de 6,2 bilhões de dólares e geração de 20 mil empregos na implantação. Com a entrada em operação da CSU, estima-se que deverão ser criados cerca de 18 mil empregos, sendo 6 mil diretos na operação da usina (3 mil próprios e 3 mil terceiros) e 12 mil indiretos. Será priorizada a contratação de mão de obra local, tanto para operação, quanto para a fase de construção, com ações previstas para a capacitação dos trabalhadores da região, em parcerias com os Governos estadual e municipal, empresas e instituições profissionalizantes.

Histórico das ações da Vale no setor siderúrgico - A Vale tem um longo histórico de investimentos no setor siderúrgico no Brasil. Há quase 20 anos a empresa participa de empreendimentos do gênero com seus parceiros, a fim de aumentar a capacidade produtiva no País.

California Steel Industries (CSI) - A Vale é detentora de 50% do capital societário da California Steel Industries (CSI), um produtor de aço laminado plano e tubos, localizado nos Estados Unidos. Os outros 50% pertencem à JFE Steel. A CSI produz aproximadamente 1,8 milhões de toneladas métricas de aço plano e tubos por ano. A CSI está adicionando um segundo forno de reaquecimento com tecnologia ambiental de ponta que deverá aumentar a capacidade em cerca de 50%. O custo total estimado do projeto é US$ 71 milhões.

CST - A Vale participou da privatização da CST em julho de 1992. Em março de 2003, a Vale adquiriu uma participação adicional na CST com o objetivo de viabilizar a construção de um terceiro alto-forno como parte dos planos de expansão da siderúrgica. Em junho de 2004, a Vale vendeu suas ações na CST quando já estava assegurada a implantação do terceiro alto-forno, o que veio a ser o primeiro investimento em um novo alto-forno em décadas no Brasil. O alto-forno, com capacidade de 2,5 milhões de toneladas /ano, entrou em operação em julho de 2007, representando um investimento de 1,8 bilhões de dólares, 15.000 empregos durante a construção e 1 mil na operação.

Usiminas - A Vale participou da privatização da Usiminas em outubro de 1991. Em novembro de 2006, a Vale ingressou no grupo de controle da Usiminas com o objetivo de viabilizar a construção de uma nova usina de placas, em Santana do Paraíso, MG, como parte dos planos de expansão da siderúrgica. Em 2008 a Usiminas adquiriu a mina de J. Mendes. Em abril de 2009 a Vale anunciou o desinvestimento da participação societária na Usiminas por diferenças na visão estratégica da empresa.

Ceará Steel - Projeto original para construção de siderúrgica a gás natural para produção de 1,5 milhão de toneladas ano de placas, tendo como sócios, a siderúrgica coreana Dongkuk e a empresa italiana Danieli. A Vale participava apenas como fornecedora de minério.

Em 2007, o projeto foi encerrado devido à não disponibilidade de gás natural pela Petrobrás (incerteza quanto à oferta e preço). A Vale retomou o projeto mudando a rota tecnológica para usina integrada (coqueria, sinterização e alto forno), dando origem à Companhia Siderúrgica de Pecém - CSP.

BV Steel - Em abril de 2002 a Vale e a chinesa Baosteel assinaram Memorando de Entendimentos para construção de usina de placas em São Luis, MA,com capacidade de 3,7 Mta. Em janeiro de 2004, a Arcelor ingressou no estudo de viabilidade. Em janeiro de 2006 o projeto foi cancelado devido a limitações ambientais e dificuldades na disponibilização dos terrenos selecionados para implantação da usina na ilha de São Luis, MA.

CSV - Em julho de 2007 a siderúrgica chinesa Baosteel e Vale assinaram Memorando de Entendimentos visando a implantação de uma usina para produção de placas em Anchieta, ES. Em outubro de 2007 estabeleceram a Companhia Siderúrgica Vitória (CSV). Em janeiro de 2009, problemas ambientais levaram a Baosteel desistir do projeto. Em fevereiro de 2009, a Vale adquiriu a participação da Baosteel na CSV e a razão social da empresa foi alterada para Companhia Siderúrgica de Ubú, empresa 100% Vale.

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