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17/07/2010 - 08:52

Mitos e verdades sobre a incontinência urinária

No Dia do Homem, a especialista Dra. Miriam Dambros esclarece as principais dúvidas sobre o problema que atinge 1 em cada 25 pessoas no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)

Na data em que se comemora o Dia do Homem (15 de julho), a urologista Dra. Miriam Dambros, coordenadora do Núcleo de Urologia Geriátrica, da Universidade Paulista de São Paulo (UNIFESP), esclarece os principais mitos sobre a Incontinência Urinária e como tratá-la.

O problema, caracterizado pela perda involuntária de urina, não atinge somente as mulheres. Cerca de 8% dos homens que passam por alguma cirurgia da próstata também vivenciam por um período a incontinência.

A disfunção prejudica a qualidade de vida e o convívio social, além de alterar significantemente a rotina diária dos portadores da doença. No entanto, dos 19% de brasileiros que sofrem com os sintomas da Incontinência Urinária, poucos procuram orientação médica. O motivo? Em alguns casos por vergonha.

Acompanhe, a seguir, as principais dúvidas sobre o assunto.

A perda de urina é um problema de idosos? Mito. Apesar da maior prevalência entre os idosos, a Incontinência Urinária não é natural do envelhecimento e pode acometer jovens, adultos, idosos, homens, mulheres e até crianças. Atualmente, por conta do aumento da expectativa de vida, são cada vez mais comuns casos de pessoas em idade ativa com Incontinência.

A Incontinência Urinária não é uma doença comum? Mito. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia, um em cada 25 pessoas desenvolve Incontinência Urinária.

A Incontinência Urinária é mais comum entre mulheres? Verdade. As mulheres têm probabilidade de ter a doença em duas vezes mais que os homens, por conta da gravidez, parto e de disfunções hormonais. Cerca de 40% das mulheres após a menopausa perdem urina de forma involuntária. Aproximadamente 8% dos homens que passam por alguma cirurgia da próstata também vivenciam por um período a incontinência.

Incontinência Urinária e Bexiga Hiperativa são a mesma coisa? Mito. A Bexiga Hiperativa é uma disfunção caracterizada por contrações involuntárias da bexiga que causam uma vontade excessiva de urinar, levando o paciente muitas vezes ao banheiro durante o dia e à noite também. Já a Incontinência consiste na perda de urina. No entanto, os dois problemas podem estar associados: o paciente pode ter Bexiga Hiperativa e perder urina também, o que se caracteriza como Bexiga Hiperativa Mista.

Hábitos saudáveis evitam o desenvolvimento da Incontinência Urinária? Verdade. A obesidade, a ingestão de alimentos gordurosos, a baixa ingestão de fibras e o tabagismo são fatores de risco para a IU. Por isso, alimentação balanceada e hábitos saudáveis podem ajudar a evitar o problema futuramente. Estudos mostram que pessoas que fazem exercícios aeróbicos três vezes na semana por 30 minutos reduzem pela metade as chances de desenvolver incontinência urinária.

A Incontinência Urinária pode levar à depressão? Verdade. A perda de urina causa restrições sociais, sexuais, ocupacionais e domésticas. Os pacientes se isolam com medo de passar por situações constrangedoras em viagens, festas e até em atividades rotineiras e no trabalho. Este isolamento pode, sim, resultar em depressão. Por isso, é muito importante ficar atento aos sintomas, uma vez que muitos pacientes escondem o problema da própria família e não procuram orientação médica.

A Incontinência Urinária tem tratamento? Verdade. Os tratamentos atuais permitem que, em média, 70% a 80% dos portadores obtenham melhora dos sintomas. Ele pode ser feito por fisioterapia do assoalho pélvico, medicamentos ou cirurgia. No caso da Bexiga Hiperativa Neurogênica, recentemente a Anvisa aprovou o uso do BOTOX® (Toxina Botulínica Tipo A) como alternativa de tratamento. A substância é aplicada no músculo da bexiga, relaxando-o e impedindo as contrações involuntárias e, consequentemente, a perda de urina. A vantagem deste novo tratamento é que ele não possui efeitos colaterais, como acontece com os medicamentos, e não apresenta os riscos da cirurgia. O efeito do medicamento dura de 6 a 9 meses, mas pode ser reaplicado após este período.

O médico que trata desta disfunção é o urologista? Verdade. Diferente do que muitas pessoas pensam o urologista não é um médico de homens, assim como o ginecologista é de mulheres. Ele é um especialista no aparelho urinário e, portanto, o mais indicado para orientar sobre qualquer disfunção miccional como a IU, tanto em homens, como em mulheres, crianças e idosos. [www.controleurinario.com.br ].

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