Empresa brasileira lança processo Quality Agile para desenvolvimento de software

Um dos grandes desafios no desenvolvimento de software é conectar velocidade e qualidade, já que nem sempre gerar um código com métodos ágeis resulta em produto de boa qualidade e de fácil manutenção. Resolver este dilema foi o desafio encarado e resolvido pela Athenas Engenharia, empresa parceira da PhDsoft, desenvolvedora do software C4D, usado para gestão de integridade de grandes estruturas.

A empresa, que há mais de 13 anos se dedica à engenharia de software, lançou o Quality Agile, processo que permite às empresas desenvolverem software com a rapidez dos métodos ágeis e com uma qualidade que minimiza custos de programação e manutenção.

“Acabou a dicotomia entre velocidade de desenvolvimento e qualidade. Nós conseguimos um aumento de qualidade que não engessa o processo de desenvolvimento e permite a adoção natural de métodos ágeis. No final das contas, a programação rápida gera um código que, por ter maior qualidade, ainda reduz o tempo e gastos com a manutenção futura”, diz Rogério Magela, CEO da empresa e autor de diversos livros sobre engenharia de computação e orientação a objetos.

Segundo ele, a parceria com a empresa australiana Atlassian, desenvolvedora da ferramenta Jira, uma das mais adotadas no mundo para gerenciamento de projetos de software, permite que o processo Quality Agile seja implementado com muita facilidade.

“Quem já usa o Jira só precisa implementar o Quality Agile para ter em suas mãos a mais forte ferramenta para desenvolvimento ágil de software”, diz Magela.

A estimativa é que o custo total deva apresentar uma redução de 50%, somando-se a redução de custo gerada com o processo Quality Agile no desenvolvimento inicial à economia obtida com o menor custo de manutenção.

Desenvolvido no Brasil, o Quality Agile já está sendo procurado por empresas estrangeiras para adoção juntamente com o Jira, presente em muitos países.

“Estamos buscando um parceiro de peso que possa sustentar um crescimento exponencial que esperamos obter no mercado norte-americano. Precisaremos treinar muitas pessoas para dar vazão ao volume de serviços que teremos que disponibilizar”, ressalta Magela.