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21/07/2010 - 09:55

Nos pós-crise, transparência estimula negócios e oportunidades

A transparência nas demonstrações contábeis tende a se consolidar como um dos itens fundamentais nas oportunidades e negócios de uma empresa, principalmente depois que a crise econômica e financeira de 2008 se espalhou pelo mundo.

“Com o aumento expressivo do mercado acionário, não só por instituições, mas também por Pessoas Físicas, os investidores estão muito mais interessados nas demonstrações contábeis das empresas”, afirma João Carlos Castilho Garcia, um dos organizadores do Prêmio Anefac – Fipecafi – Serasa Experian, que concede o Troféu Transparência desde 1997 às grandes empresas do país pela clareza de seus balanços financeiros.

Na 14ª edição do Troféu Transparência, Garcia destaca a mudança trazida pela adoção das normas internacionais contábeis (International Financial Reporting Standard - IFRS) e da obrigatoriedade de apresentação do fluxo de caixa.

O executivo, que é vice-presidente de eventos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC), ressalta também a divulgação do relatório de gestão corporativa e de balanço social. Estes itens não são obrigatórios, mas têm se tornado um diferencial nos balanços das empresas que querem, efetivamente, mostrar sua transparência ao mercado.

“Essa transparência valoriza as ações perante todos os stakeholders de uma corporação”, explica Garcia. Passado o período nebuloso da crise, hoje dificilmente um investidor ajuizado faz suas apostas numa empresa que deixe suas demonstrações às escuras, afirma o executivo.

Para o professor Ariovaldo do Santos (FEA-USP), integrante da comissão julgadora do Prêmio Anefac – Fipecafi – Serasa Experian, não pode ser considerada transparente uma empresa que apresenta suas demonstrações contábeis com relatório de administração muito sucinto ou superficial.

O professor também critica o layout confuso, a falta de clareza quanto à governança corporativa e faz ressalvas em relação à existência de informações não auditadas. “Para o Troféu Transparência, não avaliamos o resultado financeiro da empresa. O que interessa realmente é a transparência das demonstrações contábeis”, esclarece Ariovaldo dos Santos.

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