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23/07/2010 - 07:34

Quanto mais jovens os executivos, maiores as exigências da TI Verde

Há dez anos, o gerente de TI de uma empresa dificilmente levaria em conta o uso racional de energia, água e espaço em suas principais decisões. Seus investimentos, em geral, recaíam sobre a relação entre o desempenho tecnológico e os custos dos equipamentos. Hoje os requisitos para uma arquitetura de infraestrutura tecnológica são muito mais conscientes em relação ao uso de recursos naturais. Amanhã, então, os CIOs exigirão uma TI muito mais verde.

“Os gerentes de TI que estão na casa dos 30 anos são movidos a desafios e procuram estar antenados com as discussões mais atuais do mundo globalizado. Sustentabilidade, por exemplo, é um assunto que está sempre em pauta. Mas vem aí uma geração de jovens que hoje são trainees e estagiários em grandes empresas e já têm como prioridade transformar seus ambientes de trabalho. Aliás, são eles os principais agentes ecorresponsáveis dentro de suas próprias casas”, diz Adriano Filadoro, diretor de tecnologia da Online Brasil.

Mas, quão verdes são as empresas? Na opinião de Filadoro, em poucos anos, a empresa que não tiver sua marca associada a ações de crescimento sustentável, uso racional de recursos naturais, respeito ao meio ambiente e eficiência energética estará sujeita a ser vista pelo mercado como uma usurpadora do planeta. “Não adianta usar maquiagem verde. É preciso que a empresa efetivamente assuma um comportamento ecologicamente responsável. Nesse sentido, a nova geração terá muito a contribuir. São muitos os universitários, hoje em dia, que se preocupam em desenvolver soluções para o lixo tecnológico, por exemplo”.

Nos Estados Unidos, a Agência de Proteção do Meio Ambiente (Environmental Protection Agency) destaca a produção de quatro milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano. Muitas partes, inclusive, são tóxicas. Tamanho desperdício e risco impõem uma discussão sobre a descartabilidade.

De acordo com o executivo da Online Brasil, os novos projetos de infraestrutura de TI consideram a reutilização dos equipamentos que ainda podem receber um upgrade ou que, ao integrar um projeto de virtualização, passam a ser mais bem utilizados em sua capacidade.

“Acreditar que um projeto será mais eficiente se os investimentos recaírem sobre equipamentos novos é um conceito equivocado. Como geralmente essa é a parte que exige investimentos mais altos, cabe à empresa responsável pelo projeto oferecer um modelo que esteja não somente dentro do orçamento do cliente, mas que corresponda às reais necessidades da empresa e do planeta”, diz Filadoro – ressaltando a importância da contribuição das novas gerações. [www.onlinebrasil.com.br].

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