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23/07/2010 - 09:02

A Teatralidade do Humano II: O sociólogo Boaventura de Sousa Santos lança o livro “Rap Global” com palestra e leitura musicada

O cientista social português dá palestra e lança livro no Rio de Janeiro, no dia 28 de julho (quarta-feira), às 19h, no Oi Futuro em Ipanema, Rio de Janeiro.

“Temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza, e temos o direito de ser diferentes quando nossa igualdade nos descaracteriza”, (Boaventura de Sousa Santos).

No segundo encontro de julho, o ciclo A Teatralidade do Humano II, no Oi Futuro em Ipanema, recebe um dos mais ilustres cientistas sociais contemporâneos, autor de mais de 20 livros e também um dos criadores do Fórum Social Mundial, Boaventura de Sousa Santos. O acadêmico português vai conceder a palestra "O Fim do que não tem Fim: Capitalismo e Colonialismo" no dia 28 de julho, quarta-feira, a partir de 19h e também lançar o livro “Rap Global”, no qual assume a personalidade de um jovem rapper português que vive as dificuldades e mazelas da sociedade.

Autor de livros sobre a globalização, sociologia, direitos humanos, e outros temas, Boaventura de Sousa Santos é doutor em sociologia do Direito pela Universidade de Yale, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados unidos, e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick, na Inglaterra. É também diretor dos Centros de Estudos Sociais do Centro de Documentação 25 de Abril, além de Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa – todos da Universidade de Coimbra.

Lançamento do livro “Rap Global” - “Rap Global”, da Editora Aeroplano, conta a história de um rapper, batizado por Boaventura de Queni N.S.L.Oeste, que acometido pela raiva e frustração, coloca na levada do rap, sua insatisfação diante da situação mundial. Queni é uma espécie de alter ego do autor, que mostra uma criatividade atormentada e neurótica de quem viveu intensamente dificuldades familiares e sociais.

Boaventura é internacionalmente reconhecido e tem especial popularidade no Brasil, onde participou de três edições do Fórum Social Mundial em Porto Alegre. Ele morou no país na década de 70, mais especificamente, em favelas cariocas, quando realizou a pesquisa de sua tese de Doutorado, defendida na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Apesar da sua agenda movimentada, Boaventura já esteve no país para o 6° Festival do Lixo e Cidadania, em Belo Horizonte, no qual foi conferencista. O sociólogo também é poeta. Para seus admiradores, eis o que o torna mais original.

Rap, hip hop e poesia no evento - Para acompanhar a palestra e o lançamento do livro, A Teatralidade do Humano II traz também uma apresentação com leitura poética e musicada inspirada no livro “Rap Global”, que vai unir música, letra e imagens numa performance sobre o rap e hip hop. A rapper Combatentte – conhecida pelo documentário “Fala Tu”, o rapper Dudu de Morro Agudo e a artista e psicanalista MC Numa Ciro, fazem a “fala cantada” da interpretação literária. O DJ Sandro Machintal e o guitarrista César Lacerda garantem a parte instrumental e as imagens são do “Coletivo Corpo, Palavra e Território”.

O evento - A Teatralidade do Humano surgiu no Rio de Janeiro em 2006 e é um ciclo de debates, palestras, e intervenções artísticas, que tem como principal propósito refletir sobre a criação teatral, as manifestações e expressões artísticas e culturais brasileiras. Acontece sempre nas duas primeiras quartas-feiras do mês e o tema central da segunda edição é Subjetividades e Políticas da Cena e do Mundo.

Com curadoria de Ana Lucia Pardo, à luz de estudos, pesquisas e criações artísticas, o projeto busca colocar um foco em algumas questões sobre o cênico num amplo e longo debate, tendo como objetivo tratar o teatro antropológico, as teatralidades do feminino, dos terreiros, dos orixás, dos rituais indígenas, das comunidades tradicionais, do hip hop, ou seja, a “teatralidade do humano”.

“A Teatralidade do Humano II – Subjetividades e Políticas da Cena e do Mundo” propõe um convite, um novo chamado para dialogar, discutir, refletir, levantar e propor questões em torno da ética, da estética, da política, da filosofia, das artes, da cultura, da comunicação, da ciência, das tecnologias, do pensamento crítico contemporâneo, do comportamento humano e do pós-humano.

Todas as apresentações e palestras são gratuitas. Recomenda-se chegar uma hora antes para a distribuição de senhas.

Programação, no dia 28 de julho ( quarta-feira), às 19 horas, apresentações: Rapper Combatentte, Rapper Dudu de Morro Agudo, MC Numa Ciro, DJ Sandro Machintal, César Lacerda e “Coletivo Corpo, Palavra e Território”. Lançamento do livro: “Rap Global”. 19H30h - Palestra: "O Fim do que não tem Fim: Capitalismo e Colonialismo", por Boaventura de Sousa Santos

Nasceu em Coimbra. É doutor em sociologia do direito pela Universidade de Yale, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick. É também diretor dos Centros de Estudos Sociais e do Centro de Documentação 25 de Abril, e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa - todos da Universidade de Coimbra. Entre os diversos prêmios que recebeu podemos citar: Prêmio Gulbenkian de Ciência (Portugal - 1996); Prémio Jabuti - Área de Ciências Humanas e Educação (Brasil - 2001); Prêmio Adam Podgórecki, atribuído pela Associação Internacional de Sociologia (2 009). Publicou mais de 20 livros, entre os quais: Para uma revolução democrática da justiça (2007), Conocer desde el Sur: Para una cultura política emancipatoria (2008), Diritto ed emancipazione sociale (2008), As Vozes do Mundo (Org. - 2008), A universidade no século XXI. Para uma universidade nova (com Naomar de Almeida Filho - 2008).

Oi Futuro Ipanema - Rua Visconde de Pirajá, n°54 – Ipanema, Rio de Janeiro (RJ). Telefone: (21) 3201-3010 | Classificação etária: 14 anos | Lotação: 120 lugares. Entrada franca. Recomenda-se chegar uma hora antes para a distribuição de senhas | Sujeito à lotação do teatro | www.ateatralidadedohumano.com.br e www.oifuturo.org.br.

O Oi Futuro tem a missão de democratizar o acesso ao conhecimento para acelerar e promover o desenvolvimento humano. O principal foco das ações do instituto de responsabilidade da Oi é a promoção de um futuro melhor para a juventude brasileira, reduzindo distâncias geográficas e sociais. Os programas Oi Tonomundo, Oi Kabum! (escolas de arte e tecnologia), NAVE e Oi Novos Brasis atendem 600 mil crianças e jovens, promovendo a inclusão digital e fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de professores e educadores. O Oi Conecta, um programa em parceria com o Governo Federal, leva banda larga a mais de 37 mil escolas públicas, beneficiando cerca de 24 milhões de alunos. Na área cultural, o Oi Futuro atua como gestor do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades. O Oi Futuro apoia, ainda, projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte. A Oi foi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos socioeducativos inseridos na nova Lei.

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