Porto de Galinhas protege ecossistema

Cordas de proteção impedem degradação das piscinas naturais e fiscais se revezam para garantir o respeito ao meio ambiente.

No mês dedicado ao meio ambiente, Porto de Galinhas surge como exemplo de destino turístico que investe em estratégias para preservação de seu rico ecossistema. Uma das medidas adotadas é a proteção das piscinas naturais tão procuradas pelos turistas ao longo de todo o ano.

Para impedir a degradação ambiental e perdas para o ecossistema marinho, a Secretaria de Meio Ambiente juntamente com a Secretaria de Turismo de Ipojuca colocam em prática medidas de proteção. Cordas isolam parte da área das piscinas naturais. Em alguns casos, não é possível caminhar sobre os arrecifes, mergulhar nas piscinas tampouco passear pelo mar com as jangadas. Mas calma, não é nada que prejudique o contato do turista ou morador com a natureza.

De acordo com o secretário adjunto de Turismo, Diego Jatobá, a criação das fiscalização ambiental visa realmente à preservação do rico ecossistema das praias de Ipojuca, distante apenas 60km da capital pernambucana. “Temos buscado inserir essa consciência ambiental nos jangadeiros, moradores e prestadores de serviços em geral, além dos turistas. É preciso proteger para que todos no futuro possam desfrutar das belezas do Litoral Sul pernambucano. Muitas áreas ainda são intocadas pelo homem.”

Os jangadeiros receberam cursos de capacitação e orientação de biólogos para o controle ambiental. Quase 30 fiscais da natureza se revezam para garantir o respeito ao meio ambiente. Outra medida adotada foi a substituição do pão dado aos peixes por ração, pois estudos indicaram que estes agridem menos.

Ipojuca possui ainda outros dois projetos de proteção ao meio ambiente: o Ecoassociados (para proteção à desova de tartarugas) e o Hippocampus (proteção aos cavalos-marinhos). Também foi criado o Conselho do Meio Ambiente, que realiza reuniões periódicas.