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30/07/2010 - 11:39

Carteira de crédito do Santander cresce R$ 6,7 bilhões no 2S10

Resultado significa um aumento de 4,7% em três meses e de 9,2% em doze meses. Pequenas e médias empresas são o destaque com alta de 4,7% . Lucro líquido do semestre é de R$ 3,5 bilhões e salta 44% sobre igual período do ano passado,Inadimplência (acima de 90 dias) registra terceira queda trimestral consecutiva e fica em 4,7%. Despesas permanecem estáveis no semestre, com controle de gastos e capturas de sinergias de R$ 1,4 bilhão, R$ 246 milhões acima do previsto. Os fundos de investimento saltam 28,1% comparado com o primeiro semestre de 2009 e de janeiro a junho, base de correntistas ativos cresce em 263 mil e de cartões de crédito, em 1 milhão.

São Paulo – O Banco Santander (Brasil) S.A. (BM&FBovespa: SANB3, SANB4 e SANB11) encerrou o segundo semestre de 2010 com crescimento de R$ 6,7 bilhões na carteira de crédito, salto de 4,7% sobre os três meses anteriores e de 9,2% sobre igual período do ano passado. Essa evolução contribuiu para que o banco fechasse o semestre com lucro líquido de R$ 3,5 bilhões, incremento de 44% sobre os primeiros seis meses de 2009. Em relação ao primeiro trimestre, a expansão ficou em 2,3% se descontados os eventos extraordinários ocorridos entre janeiro e março. O padrão contábil adotado para mensurar os resultados foi o International Financial Reporting Standards (IFRS).

No trimestre, a carteira de crédito teve crescimento diversificado, alcançando todos os segmentos. As pequenas e médias empresas foram destaque e apresentaram alta de 4,7% no primeiro trimestre sobre o período imediatamente anterior. As grandes empresas também tiveram bom desempenho e cresceram 6,7%. No segmento pessoa física, a carteira saltou 4,4% em três meses e 11,4% em um ano. O resultado foi impulsionado por produtos como consignado (crescimento de 31,1%), cartão de crédito (24,8%) e crédito imobiliário (17,0%).

O maior volume de empréstimos não significou, no entanto, aumento no total de provisões para crédito de liquidação duvidosa, que somaram, no primeiro semestre de 2010, R$ 4,7 bilhões, redução de 3,6% em relação a igual período de 2009. Considerando só o trimestre, o banco registrou despesas de provisão R$ 2,3 bilhões, queda de 6,3% em relação aos três meses imediatamente anteriores. Esses recuos ocorreram como consequência do ciclo de melhora dos índices de inadimplência, que teve início no terceiro trimestre de 2009.

A melhora na qualidade da carteira é expressa pela redução da inadimplência e pelo confortável nível de cobertura (acima de 90 dias) – que atingiu, considerando o critério local, 128%, aumento de 8,0 pontos percentuais no trimestre e 31,0 pontos percentuais em doze meses. Ao final do segundo trimestre de 2010, a inadimplência total (carteira vencida há mais de 90 dias) alcançou 4,7%, queda de 0,7 p.p. sobre o trimestre anterior. O segmento pessoa física mostrou redução de 0,5 p.p., passando de 7,2% para 6,7%, e no de pessoa jurídica houve recuo no trimestre de 0,7p.p., alcançando 3,0% em junho de 2010.

Já as captações totais, que consideram as captações com clientes mais fundos de investimentos, apresentaram subida de 4,0% em doze meses. A marca chegou a R$ 245,2 bilhões. No semestre, os destaques foram poupança, com crescimento de 24,8%, e fundos de investimento, com evolução de 28,1%.

Outro ponto de evolução foi o índice de eficiência, que alcançou 34,2%, com melhora de 2,2 pontos percentuais sobre igual período de 2009. Este desempenho é reflexo do aumento das receitas e do controle de gastos – o aumento das despesas gerais ficou em 0,9% e a captura de sinergias alcançou R$ 1,4 bilhão no acumulado até junho, R$ 246 milhões acima do esperado. O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado pelo ágio, por outro lado, ficou em 17,4%, queda de 4,6 pontos em doze meses, devido aos recursos da Oferta Global de Ações realizada em outubro de 2009.

Dentro dos indicadores de solidez, o índice de Basiléia alcançou 23,4% em junho de 2010, alta de 6,4 pontos percentuais em relação a junho de 2009 e queda de 1 ponto percentual no trimestre.

Além de apresentar resultados financeiros positivos, o Santander demonstrou a força da sua rede comercial. De janeiro a junho de 2010, o número de correntistas ativos aumentou em 263 mil e já ultrapassa os 10,5 milhões de clientes. A base de cartões também apresentou um crescimento significativo, de 1 milhão de cartões de crédito, basicamente em função da maior penetração de produtos na base de clientes.

Alguns eventos importantes tiveram destaque ao longo do primeiro semestre, como o início da construção de um Centro de Pesquisa e Tecnologia em Campinas e a entrada do Santander no mercado de adquirência. Os resultados desse negócio em particular ficaram acima do esperado. Até 21 de julho, o banco já havia credenciado 51 mil estabelecimentos e aberto 8 mil novas contas. Além disso, o banco segue evoluindo no processo de integração com o Banco Real. Nesse aspecto, os principais destaques do segundo trimestre foram o avanço na formação das equipes da rede comercial e início dos testes para migração dos sistemas. Os próximos passos são concluir a unificação da marca e do atendimento comercial.

Brazilian Gaap - Em Brazilian GAAP (Generally Accepted Accounting Principles), padrão contábil geralmente usado no Brasil, o lucro líquido no semestre ajustado pela reversão da amortização do ágio foi de R$ R$ 3,6 bilhões, o que representou uma alta de 68,8% na comparação com período similar em 2009.

Santander no Mundo - A operação brasileira respondeu por 22% do resultado global do Grupo Santander, que teve lucro líquido de € 4,4 bilhões no semestre. Essa performance significa uma queda de 1,6% na comparação anual.

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