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30/07/2010 - 11:39

Peugeot Citröen atinge resultado operacional em 1,137 bilhão de euros no 1S10


Faturamento em alta de 20,8%, devido principalmente ao sucesso dos novos modelos, ao aumento da participação de mercado e a uma demanda mundial bem orientada. Volta a um resultado operacional corrente amplamente positivo de 1,137 bilhão de euros, ante um prejuízo de 826 milhões de euros no primeiro semestre de 2009. Recuperação significativa do resultado operacional corrente da Divisão Automotiva, estabelecido em 525 milhões de euros, ante um prejuízo de 904 milhões de euros no primeiro semestre de 2009.

Contribuição de 854 milhões do Plano de Desempenho para a melhoria do resultado operacional corrente. Resultado líquido parte do Grupo: 680 milhões de euros. China: melhoria acentuada da rentabilidade de DongFeng Peugeot Citroën Automobile e assinatura de um acordo de joint-venture com Chang’an (sujeito a autorização).

“A partir de agora o Grupo poderá reatar de maneira durável com a rentabilidade. Os bons resultados do primeiro semestre refletem o aumento de nossa participação no mercado e o impacto do Plano de Desempenho. A criação de uma segunda joint-venture na China representa uma etapa fundamental para o desenvolvimento de nossas operações fora da Europa. Ela nos faz acreditar em nossa capacidade de efetuar metade de nossas vendas nos mercados não europeus até 2015, comparado com um terço das vendas no início do exercício de 2010”, declarou o presidente Mundial da PSA Peugeot Citroën, Philippe Varin.

Perspectivas - Para 2010 o Grupo prevê uma queda de 7% do mercado automobilístico na Europa, um crescimento de dois dígitos na China e um crescimento significativo de um dígito na América Latina.

Apesar de uma conjuntura mais difícil na Europa durante os próximos meses e das variações sazonais habituais, a Divisão Automotiva deve aproximar-se do equilíbrio no segundo semestre. Nesse contexto, o Grupo antecipa um resultado operacional corrente de cerca de 1,5 bilhão de euros.

Resultados consolidados - O faturamento cresceu 20,8%, atingindo 28,394 bilhões de euros ou 15,5%, com perímetro e câmbio constantes. A compra da Emcon e da Plastal pela Faurecia acarretou uma mudança de perímetro de 1,277 bilhão de euros.

O resultado operacional corrente teve uma forte recuperação, registrando 1,137 bilhão de euros, ante um resultado negativo de 826 milhões de euros no primeiro semestre de 2009, ou seja, uma margem de 4,0%. Todas as atividades registraram uma forte progressão de seu resultado operacional.

Os encargos operacionais não correntes elevam-se a 69 milhões de euros, ante 506 milhões de euros no primeiro semestre de 2009.

No primeiro semestre de 2010, após as importantes medidas de racionalização e de depreciação de ativos no primeiro semestre de 2009, na Divisão Automotiva e na Faurecia, os encargos operacionais correntes foram menos significativos.

As despesas financeiras totalizaram 241 milhões de euros, contra 226 milhões de euros no primeiro semestre de 2009. Esse aumento foi provocado pela incidência dos juros sobre o empréstimo do Estado, parcialmente compensada pela redução dos custos de financiamento da Faurecia.

O imposto sobre os resultados representa um encargo de 227 milhões de euros, contra um produto de 470 milhões de euros em 2009. Essa carga de impostos deve-se à volta do Grupo à rentabilidade.

O resultado líquido parte do Grupo representou 680 milhões de euros, uma recuperação extraordinária após o prejuízo de 962 milhões de euros registrado no primeiro semestre de 2009. O resultado líquido por ação eleva-se a 3 €, contra -4,24 € no mesmo período de 2009.

O faturamento da Divisão Automotiva registrou uma alta de 13,5%, estabelecendo-se em 21,174 bilhões de euros no primeiro semestre de 2010. O faturamento gerado pelas vendas de veículos novos progrediu 14,7%, para 15,820 bilhões de euros, ante 13,797 bilhões de euros no primeiro semestre de 2009, sob o efeito de um número recorde de vendas. Esse desempenho ilustra a sólida dinâmica das marcas Peugeot e Citroën e a participação crescente no mercado da Europa, que passou de 13,7% para 14,5%.

O resultado operacional corrente da Divisão Automotiva no primeiro semestre de 2010 revela uma notável recuperação, passando de 904 milhões de euros no ano passado para 525 milhões de euros. A margem operacional corrente aumentou para 2,5%. A melhoria da conjuntura operacional contribuiu com 575 milhões de euros para o resultado operacional corrente.

O impacto do Plano de Desempenho sobre o resultado operacional corrente foi de 854 milhões de euros. Esse resultado está alinhado com o objetivo de realizar um terço dos 3,3 bilhões de euros do plano em 2010.

Os estoques remontam a 482.000 veículos, um nível adequado, em função das paradas de produção em agosto e de um mercado britânico tradicionalmente intenso em setembro.

Desenvolvimento estratégico na China- O desempenho operacional na China registrou um nítida melhoria no primeiro semestre de 2010. A aceleração do plano de desempenho da DongFeng Peugeot Citroën Automobile refletiu-se em um forte aumento das vendas e dos lucros. As vendas de veículos cresceram 50% , com 76.000 unidades, e o resultado líquido parte do Grupo alcançou 97 milhões de euros.

O Grupo assinou recentemente um acordo de joint-venture com Chang’an Automobile que ainda depende da aprovação final das autoridades competentes, prevista até o início de 2011. Com essa segunda joint-venture na China, o Grupo poderá realizar o desenvolvimento das gamas de veículos utilitários leves naquele país e a Citroën poderá lançar a linha DS.

.Faurecia confirma seu restabelecimento no primeiro semestre, com uma margem operacional corrente de 3,2%, estabelecida em 217 milhões de euros.

.A integração da Emcon Technologies e da Plastal Alemanha, assim como a aquisição da Plastal Espanha, figuram entre os fatos marcantes do primeiro semestre.

A Gefco registrou um forte crescimento de seu faturamento e de suas margens, na esteira da recuperação dos mercados automotivos mundiais e dos níveis de produção.

O Banco PSA Finance obteve um forte crescimento, com um produto líquido bancário de 505 milhões de euros, em alta de 7,4%. O custo do risco de referência continua em declínio, passando a 0,47%, contra 0,53% no final de 2009.

O Banco PSA Finance dispõe de um nível de liquidez importante graças ao sucesso de várias medidas de refinanciamento. Desde 1º de janeiro de 2010, o Banco PSA Finance levantou mais de 2,7 bilhões de euros através de emissões de obrigações de médio prazo, cobrindo a maior parte de suas necessidades de financiamento nos mercados de capitais para este ano.

Situação financeira - A dívida líquida das Atividades industriais e comerciais em 30 de junho de 2010 caiu para 1,732 bilhão de euros, ante 1,993 bilhão de euros em 31 de dezembro de 2009.

Essa redução se deve a uma geração de fluxo de caixa livre positivo de 341 milhões de euros, ao aumento do fluxo de caixa operacional (1,771 bilhão de euros), mais do que suficiente para cobrir os investimentos e as despesas de desenvolvimento capitalizadas (1,201 bilhão de euros). Apesar da crise, o Grupo manteve seu nível de investimentos e de despesas de desenvolvimento a fim de sustentar sua dinâmica de produtos e seu desenvolvimento tecnológico.

Reforço da estrutura financeira e do balanço - Com uma liquidez de 10,4 bilhões de euros em 30 de junho de 2010, o balanço das sociedades industriais e comerciais continua sólido. Os capitais próprios aumentaram em 1,398 bilhão de euros, totalizando 13,845 bilhões de euros em 30 de junho de 2010, ou seja, um índice de endividamento de 12,5%, ante 16% no final de 2009.

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