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31/07/2010 - 07:29

Alcoa completa 45 anos no Brasil e projeta cenário promissor

Investimentos realizados nos últimos quatro anos e aumento da utilização de fontes energéticas limpas e renováveis são as apostas da Companhia para continuar operando de maneira sustentável no País.

A Alcoa comemora, em 2010, 45 anos no Brasil. Nesse quase meio século, a Empresa tem registrado superações em seus resultados, com constantes inovações no portfólio e ampliações em seu complexo industrial. Neste cenário, a operação brasileira figura hoje entre as mais importantes da empresa em âmbito global e enxerga com otimismo as perspectivas do desempenho local.

A crescente demanda mundial por alumínio e a estabilidade da economia nacional foram alguns dos fatores determinantes para que a unidade brasileira fosse contemplada com volumosos investimentos destinados ao aumento de capacidade produtiva. Entre 2005 e 2009, a ampliação da refinaria da Alumar, no Maranhão; a implementação da Mina de Juruti, no Pará; e a modernização da fábrica de Poços de Caldas, em Minas Gerais, foram os principais projetos. Juntos, demandaram recursos da ordem de R$ 9 bilhões.

Além disso, a Alcoa tem investido, com outros parceiros, em autogeração de energia elétrica. Por meio de sua participação em consórcios como Barra Grande e Machadinho, ambos localizados na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, assegura 41% em autossuficiência em energia elétrica para suas operações. A energia é fundamental na produção de alumínio, ao transformar, por processo eletrolítico, a alumina em metal.

A Companhia também possui participação nos consórcios das hidrelétricas em construção de Estreito, na divisa do Tocantins e Maranhão; e Serra do Facão, entre os estados de Goiás e Minas Gerais. Todos esses investimentos já totalizam US$ 1,1 bilhão e levarão a Alcoa a mais de 70% de autossuficiencia em eletricidade no Brasil.

Boas perspectivas - O bom desempenho da economia brasileira em 2010 e a grande procura por produtos transformados e acabados de alumínio podem ajudar a Alcoa a alcançar bons níveis de crescimento neste ano. "Hoje estamos preparados para crescer", diz Franklin Feder, presidente da Alcoa América Latina e Caribe. "Vivemos um dos nossos melhores momentos da história da Alcoa no Brasil." Para este ano, Feder projeta um crescimento de 9% das vendas sobre cerca de U$ 2 bilhões de 2009, por causa do aquecimento de alguns setores, como a construção civil, automotivo, industrial e transporte comercial.

“Há algumas medidas estruturadas e outras em curso neste ano. Pretendemos investir cerca de US$ 50 milhões até o final do ano para ampliar a capacidade produtiva de nossas unidades de laminação e extrusão. Além disso, precisaremos ajustar alguns turnos de produção, estudar a possibilidade de contratações e continuar primando pela excelência operacional. Essas e outras medidas fortalecerão ainda mais nossa presença e liderança nos segmentos em que atuamos”, afirma.

Parte dessa estratégia já está em curso. A unidade da Companhia em Tubarão-SC recebeu recentemente uma nova prensa extrusora.

A máquina, prevista para entrar em funcionamento em 2011, deverá aumentar em 15% a capacidade produtiva da Divisão, que, além da unidade catarinense, possui fábricas de perfis extrudados em Santo André e Sorocaba-SP e Itapissuma-PE. Na unidade pernambucana, por exemplo, já foram destinados cerca de US$ 30 milhões nos últimos três anos para ampliar a produção de folhas de alumínio, utilizadas especialmente no setor de embalagens.

“As oportunidades são promissoras. As grandes obras em andamento e o aumento de encomendas de indústrias e fabricantes de bens de consumo apontam para essa tendência”, analisa o executivo.

Modelo sustentável de negócios - Desde que a Alcoa inaugurou sua primeira unidade em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais, em 1965, a Companhia sempre adotou práticas sustentáveis. Naquela época, apesar do conceito de sustentabilidade ainda não ser tão conhecido como hoje, já existiam programas que contemplavam respeito ao meio ambiente, responsabilidade social e sucesso econômico: o tripé da sustentabilidade. No caso de mineração, a Alcoa emprega as melhores práticas de recuperação de áreas mineradas de bauxita. Em Poços de Caldas-MG foi implementado um sistema de reabilitação que é referência mundial, tendo sido reconhecido duas vezes pelo Prêmio de Excelência Ambiental, em 1993 e 1999, concedido pela Alcoa Inc. A reabilitação de áreas mineradas no Brasil já era realizada pela Empresa antes mesmo da Constituição de 1988, que estabeleceu a obrigatoriedade dessa prática pelas empresas de mineração.

Esse trabalho, pioneiro no País, é reconhecido mundialmente e serviu inclusive de modelo para o Manual de Reabilitação de áreas mineradas do IBAMA-Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, publicado em 1990.

A unidade de Poços de Caldas foi pioneira também em Minas Gerais na implantação de trilha em área reabilitada de mineração de bauxita. Integrada ao programa de visitas do Parque Ambiental Alcoa-Poços, a trilha possui 300 metros de percurso e termina em um mirante, de onde é possível avistar extensas áreas restauradas, permitindo à comunidade conhecer de perto o trabalho desenvolvido pela unidade na recuperação de regiões mineradas.

Graças a este trabalho a Alcoa foi incluída, a partir de 1990, no Rol de Honra Global 500 do Programa Ambiental da ONU- Organização das Nações Unidas, a única empresa mineradora que recebeu este reconhecimento.

De 1965 até hoje, a atuação da Alcoa no Brasil e, consequentemente, sua forma de relacionar-se com seus públicos de interesse, evoluiu continuamente.

“Hoje a sociedade é muito mais ativa e participativa. Cobra com muito mais intensidade das companhias um tipo de atuação mais responsável, transparente e pautado fundamentalmente pelo diálogo franco e intenso. Esse tipo de relacionamento tem influência direta nas estratégias de negócios de muitas empresas e certamente influenciará na sobrevivência de muitas delas”, afirma Feder

Um típico e recente caso da Companhia nesse sentido foi a implementação da Mina de Bauxita de Juruti, no Oeste do Pará. Para conquistar o direito de operar junto à sociedade, o presidente brasileiro foi ao município paraense inúmeras vezes para dialogar com a população local, identificar suas demandas e carências e apresentar propostas e soluções para os moradores daquela região.

“Para poder receber da sociedade sua autorização para operar, é indispensável que a empresa adote a sustentabilidade como fator integrante de sua estratégia de negócios. Essa postura, do diálogo constante com a sociedade, foi extremamente estratégica para que a Companhia conseguisse conquistar essa licença social em Juruti”, conta ele.

Energia a preços competitivos: o novo desafio - A nova plataforma de crescimento da Alcoa passa pela área de geração de energia, insumo fundamental para a produção de alumínio.

“Temos uma grande preocupação com o futuro da produção de alumínio primário no Brasil. O custo de energia no País hoje é o dobro da média mundial da energia vendida para fábricas de alumínio. Essa situação inviabiliza novos investimentos para produção do metal. Se não acontecerem mudanças nos próximos cinco anos, o Brasil corre o risco de deixar de exportar o metal e passar a ter de importá-lo”, comenta Feder.

O presidente da Empresa revela ainda que, para que a produção média de alumínio primário da Alcoa ultrapasse as 30 mil toneladas mensais, o custo energético no País precisa ser globalmente competitivo. “O Brasil é o segundo maior produtor de bauxita do mundo e o terceiro maior produtor de alumina. Temos um potencial de geração de energia limpa e renovável gigantesco. Mas infelizmente, tendo um dos custos de energia mais elevados do mundo, nos vemos impossibilitados de agregar todo o valor que estes recursos naturais podem gerar para o País”, finaliza.

Cronologia.: Alguns dos fatos mais marcantes da história da Alcoa no Brasil: a Alcoa Alumínio S.A. é subsidiária da Alcoa Inc, líder mundial na produção de alumínio primário, alumínio transformado e alumina. Além de haver inventado a moderna industria do alumínio, há 120 anos, a Alcoa prima pela inovação, contribuindo para o desenvolvimento dos mercados aeroespacial, automotivo, de embalagens, construção civil, transporte comercial, eletrônicos e industrial. Além de alumina e alumínio primários, a Alcoa fabrica produtos transformados, como laminados e extrudados, bem como rodas forjadas, sistemas de fixação, fundidos de superligas e de precisão, estruturas e sistemas para construções. Dispõe também de sofisticadas tecnologias em outros metais leves, como superligas de titânio e níquel. A Companhia possui 59 mil funcionários em 31 países e integra pela oitava vez consecutiva o Índice Dow Jones de Sustentabilidade. A sustentabilidade é parte integrante da Alcoa e está presente em todas as práticas, serviços e produtos oferecidos aos clientes, até porque, por ser infinitamente reciclável, o alumínio é a própria sustentabilidade em forma de metal, pois cerca de 75% de todo o alumínio produzido desde 1888 ainda continua em uso hoje em dia. A Companhia foi eleita por cinco vezes consecutivas uma das empresas mais sustentáveis do mundo no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça e é uma das fundadoras da Parceria Americana pela Ação Climática (United States Climate Action Partnership - USCAP), uma associação composta por importantes companhias e ONGs ambientais norte-americanas que lutam pela redução significativa das emissões de gases causadores do efeito estufa.

Na América Latina e Caribe, a Alcoa conta com mais de sete mil funcionários e opera em seis estados brasileiros - Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina - incluindo uma nova mina de bauxita, instalada em Juruti-PA. Possui operações também na Jamaica, Suriname e Trinidad & Tobago. Além das usinas de Barra Grande e Machadinho, no Sul do Brasil, a Alcoa participa nos consórcios das hidrelétricas em construção de Estreito, na divisa do Tocantins e Maranhão; e Serra do Facão, entre os estados de Goiás e Minas Gerais. Neste ano, foi incluída pela terceira vez consecutiva na lista das 50 Empresas do Bem, da revista Dinheiro. Em 2009 a Alcoa foi eleita uma das 20 empresas-modelo pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Foi incluída pela nona vez entre as Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil, pelo Instituto Great Place to Work. Também foi uma das "empresas mais admiradas do Brasil", segundo pesquisa publicada pela revista Carta Capital; e destaque no ranking das 500 Melhores Empresas da revista Dinheiro. Foi reconhecida no Guia de Boa Cidadania Corporativa 2006, publicado pela revista Exame, nas áreas de Valores e Transparência e de Governo e Sociedade. [www.alcoa.com.br].

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