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31/07/2010 - 07:29

Cresce o número de cirurgias da obesidade para jovens

Balão Intragástrico é uma alternativa menos agressiva.

Em 2009, só no Brasil, foram realizadas 30 mil cirurgias bariátricas, sendo que 5% deste total realizadas em menores de 20 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

A técnica, apesar do crescimento principalmente entre os jovens, ainda está longe de ser um consenso entre os especialistas. Isto porque ainda faltam dados sobre os efeitos da cirurgia em longo prazo, além dos riscos neurológicos, nutricionais, cirúrgicos e psiquiátricos que a cirurgia oferece aos adolescentes.

“Como o assunto obesidade é sempre muito discutido e preocupante, variadas técnicas se tornam cada vez mais seguras e levam a um aumento da procura por parte das pessoas com sobrepeso e obesidade. Um exemplo seguro e eficaz dessas técnicas é o balão intragástrico, que globalmente já atingiu mais de 115.000 unidades colocadas em pacientes e oferece um resultado excepcional, quando o paciente adere ao tratamento” afirma o endoscopista, Eduardo Grecco.

O balão intragástrico é liberado pela ANVISA. É feito de silicone e é introduzido e retirado do estômago via endoscópica. Ao chegar ao estômago, o balão é preenchido com um volume de 400 a 700 ml de solução salina e azul de metileno estéreis, fazendo com que o paciente sinta-se satisfeito com a ingestão de pouca comida. Este tratamento dura 06 meses.

O procedimento é simples, não exige afastamento das atividades diárias e o paciente pode comer de tudo e ter uma vida normal, desde que siga as orientações médicas. Para complementar e ter um resultado totalmente satisfatório no tratamento, o paciente é acompanhado por uma equipe multidisciplinar que ajuda a emagrecer no tempo certo e com saúde.

A técnica do balão é menos agressiva, pois não modifica o aparelho digestivo, e com poucos riscos. “Outra vantagem é a reeducação alimentar que o paciente terá durante o tratamento, ingerindo a quantidade suficiente de nutrientes e aprendendo a comer durante e depois da retirada do balão” finaliza Grecco.

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