Grupo Renault atinge faturamento de 19,668 bilhões de euros no 1S10, alta de 23,1% em relação a 1S09

A Renault anuncia um resultado líquido de 823 milhões de euros, com uma margem operacional do Grupo de 4% e um fluxo de caixa livre da divisão automobilística positivo em 1,4 bilhão de euros.• Vendas mundiais em alta de 21,7% e participação de mercado mundial (veículos de passeio e utilitários) em progressão, com 3,8% (+0,15 ponto). | • Faturamento do Grupo de 19,668 bilhões de euros, em alta de 23,1% em relação ao primeiro semestre de 2009, com estrutura e métodos idênticos. | • Margem operacional do Grupo de 780 milhões de euros, ou seja, 4% do faturamento, contra -620 milhões de euros ou -3,9%, no primeiro semestre de 2009. | • Resultado líquido de 823 milhões de euros, contra -2,712 bilhões de euros no primeiro semestre de 2009.| • Fluxo de caixa livre positivo da Divisão Automobilística em 1,420 bilhão de euros, em vista da melhora do resultado operacional e da queda nas despesas.| • Endividamento financeiro líquido da Divisão Automobilística de 4,663 bilhões de euros, em queda de 1,258 bilhão de euros em relação a 31 de dezembro de 2009.

“Nossas ações começam a dar frutos. Todas as marcas do Grupo e todas as Regiões aumentaram suas participações de mercado. Também soubemos otimizar nossos custos, em parte graças às sinergias da Aliança. Em vista de um contexto incerto, durante o segundo semestre o nosso Grupo continuará a se concentrar em seu principal objetivo, ou seja, um fluxo de caixa livre positivo no ano de 2010”, declarou Carlos Ghosn, Presidente-Diretor Geral do Grupo Renault.

O Grupo apresentou resultados em nítida melhora. O faturamento do Grupo chegou a 19,668 bilhões de euros, em alta de 23,1%. Impulsionada por uma forte dinâmica comercial, a contribuição da Divisão Automobilística para o faturamento atingiu 18,778 bilhões de euros, com uma participação de mercado em alta. Esta progressão de 24,4% em relação ao primeiro semestre de 2009 deve-se principalmente a um efeito de volume positivo.

No primeiro semestre de 2010, a margem operacional do Grupo atingiu 780 milhões de euros, ou seja, 4% do faturamento, contra -620 milhões de euros e -3,9%, no primeiro semestre de 2009.

A margem operacional da Divisão Automobilística ficou positiva em 410 milhões de euros, ou seja, 2,2% de seu faturamento em relação a -869 milhões de euros no 1º semestre de 2009. Esta performance se explica principalmente por:

• Um impacto favorável dos volumes de 774 milhões de euros, em relação direta com a excelente performance comercial das três marcas do Grupo em todas as Regiões | • Um efeito positivo da paridade de 169 milhões de euros, devido à queda do euro;

• A manutenção do controle dos custos; assim, os custos das compras tiveram uma queda de 330 milhões de euros, com exceção do efeito das matérias primas, e se mantém favorável (112 milhões de euros no primeiro semestre).

A contribuição do Financiamento das Vendas para a margem operacional do Grupo atingiu 370 milhões de euros, uma alta significativa sob o efeito de um aumento das margens e do controle do custo do risco.

A melhoria da conjuntura econômica para todo o setor automobilístico permite uma recuperação dos resultados das empresas associadas. Consequentemente, no primeiro semestre de 2010, a Renault registrou um ganho líquido de 531 milhões de euros a título de sua participação no resultado das empresas associadas, principalmente a Nissan e a AB Volvo.

O resultado líquido chegou a 823 milhões de euros, e o resultado líquido da participação do Grupo atingiu 780 milhões de euros (2,95 euros por ação).

O fluxo de caixa livre da Divisão Automobilística ficou positivo em 1,420 bilhão de euros, um aumento em relação ao plano de ação 2010. Ele se beneficia principalmente da melhora dos resultados operacionais e do controle das despesas.

Consequentemente, o endividamento financeiro líquido da divisão automobilística teve uma queda de 1,258 bilhão de euros em relação a 31 de dezembro de 2009, ficando em 4,663 bilhões de euros em 30 de junho de 2010. O quociente de endividamento líquido sobre os capitais próprios alcançou 23,2% ao final de junho de 2010 (contra 35,9% ao final de dezembro de 2009).

A reserva de liquidez da divisão automobilística continua a se fortalecer e atingiu 10,4 bilhões de euros, dos quais 6,3 bilhões em caixa e equivalentes de caixa.

Perspectivas - O Grupo prevê um mercado mundial de 2010 em progressão de aproximadamente 8% em relação a 2009, apesar de uma queda do mercado europeu estimada entre -7% e -9% em relação ao ano anterior.

A performance e os resultados do Grupo no primeiro semestre estão em aumento em relação ao plano definido no início do ano; entretanto, em um ambiente inabitualmente incerto no segundo semestre, o Grupo se mantém concentrado em seus planos de ação e ficará especialmente atento em relação a qualquer mudança de conjuntura. Os próximos três meses serão importantes, pois darão uma visibilidade em relação ao fim do ano e à situação do mercado automobilístico no início de 2011.

O objetivo do Grupo Renault para 2010 continua sendo o alcance de um fluxo de caixa livre positivo, com um aumento das participações de mercado nos principais mercados do Grupo. | www.renault.com