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03/08/2010 - 09:20

Estudo da First Data desvenda o perfil dos consumidores de cartão de débito

Oportunidades podem ser encontradas ao se aplicar estratégias de “crédito” a programas de débito; fraude e aumento na regulamentação são vistos como ameaças ao crescimento; maior inovação em mercados emergentes.

São Paulo- Os bancos devem aplicar mais firmeza e inovação ao desenvolver seus programas de débito para fazer do uso do débito uma proposta mais valiosa para si mesmos e para os titulares dos seus cartões, de acordo com um estudo multinacional apresentado hoje pela First Data Corporation, líder global em comércio eletrônico e processamento de pagamento.

“Oportunidades para débito no mundo” (em inglês, “Worldwide Opportunities for Debit”) é um dos primeiros estudos para analisar o crescimento do débito no mundo e avaliar os acionadores por trás desse aumento e as implicações para o setor bancário.

O relatório incorpora dados de entrevistas de 34 bancos através de uma combinação de 10 mercados maduros e emergentes em todo o mundo. As entrevistas foram conduzidas para a First Data pelo TowerGroup, com participantes da Austrália, Brasil, Alemanha, Grécia, Índia, México, Polônia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. Além disso, analistas do setor na Ásia-Pacífico, Europa e Américas contribuíram com projeções e percepções.

Além de confirmar a emergência do débito como principal instrumento para pagamento de contas, o Oportunidades para débito no mundo também recomenda estratégias de crescimento que os bancos devem adotar e alerta sobre as iminentes ameaças à capacidade de se obter total vantagem do que representam os programas de débito.

“Os bancos podem capitalizar quanto à mudança para débito dos consumidores se desenvolverem um sofisticado entendimento da economia de suas ofertas de débito e colocarem energia inovadora apoiando o débito da mesma forma que fazem com o crédito”, afirmou Paul Stanley, vice-presidente sênior de Serviços Financeiros na região EMEA, First Data. “No entanto, nosso estudo adverte que fraude e maior regulamentação podem refrear a experiência de débito tanto para bancos como para seus clientes.”

As principais descobertas do estudo são.: Tendências de crescimento- Em mercados emergentes, os bancos precisam de uma abordagem mais vigorosa na informação ao cliente e na cooperação com varejistas para aumentar o uso de cartões de débito, principalmente no ponto de venda (PDV). O uso do cartão de débito no ponto de venda é tão baixo como 10% em alguns mercados emergentes, em comparação com 70-80% em bancos participantes nos Estados Unidos.

Existem oportunidades reais de melhorar a rentabilidade de programas de débito através do uso de novos canais de pagamento, como telefones móveis, pré-pagos, sem contato e comércio eletrônico. E estes são especialmente importantes para o mercado jovem. Soluções móveis e pré-pagas serão fundamentais ao levar o pagamento eletrônico a populações sem serviços bancários e sem atendimento em mercados emergentes – e já estão sendo introduzidos para este fim por bancos no Brasil, México e Turquia. Há pouca evidência de que os bancos estão usando as boas práticas desenvolvidas no suporte ao cartões de crédito para atender ao crescimento e desempenho do débito. Os bancos que estão fazendo isso estão obtendo sucesso.

“Descobrimos uma decepcionante falta de inovação e análise de produto no débito, mesmo entre instituições que são sofisticadas quanto a cartão de crédito”, disse Brian Riley, diretor de pesquisa de Cartões Bancários, TowerGroup. “Em economias emergentes, há mais enfoque nas oportunidades e na inovação.”

A necessidade de entender a economia do débito.: Empacotar ofertas de débito com outros produtos torna difícil para os bancos realmente entender os aspectos econômicos de seus programas de débito.

Maior conscientização do relacionamento entre canais e produtos, o alinhamento de crédito e estratégias de débito e maior pacote de conta, são todos essenciais para incentivar um rentável comportamento do cliente.

Bancos que terceirizaram o processamento de débito parecem ter uma visão mais clara dos custos e receitas do débito e, portanto, a melhor oportunidade de voltar seus esforços para incentivar um crescimento rentável.

Maximizar rentabilidade do débito - Segmentação e programas de prêmios se tornarão mais importantes para promover a fidelidade do cliente, mas provavelmente serão rentáveis apenas quando integrados a outras ofertas de bancos de varejo, ou em parceria com varejistas e terceiros.

O aumento do uso do débito no ponto de venda é uma prioridade clara para bancos da Europa e em mercados emergentes onde saques em caixas eletrônicos são responsáveis por até 90% das transações com cartão de débito. Na Índia, os bancos relataram que um aumento de 1% em ativação de débito pode levar a um aumento de 20% em volume de transação, demonstrando o potencial lucro para os bancos.

Loterias, prêmios instantâneos, propaganda e promoções internas estão sendo usados para promover cartões no ponto de venda em diversos mercados. Grandes varejistas também podem ajudar a impulsionar o débito nas economias emergentes ao socializar o uso de cartões no PDV.

O impacto da regulamentação - As normas para uso de débito estão aumentando em quase todos os mercados incluídos no estudo e estão desafiando os atuais modelos de negócios de débito.

Em muitos mercados, a regulamentação ameaça reduzir as oportunidades de rendimento e aumentar os custos de programas de débito.

A regulamentação pode ameaçar a capacidade de os bancos financiarem os próprios programas que tornariam o débito uma experiência melhor para seus clientes – e mais rentável para os bancos.

Administrar fraude - Margens apertadas de débito significam que níveis de fraude podem fazer a diferença entre lucro e perda. “Chip e PIN” são uma eficiente arma contra a fraude para transações com cartão, embora a pouca aceitação do comerciante enfraqueça o caso de negócios nos Estados Unidos.

O uso inovador dos canais de cartão-não-presente para débito aumentavam o risco de fraude. Os bancos precisam considerar a tecnologia de criptografia e uso de token para ajudar a manter em segurança os dados de cartão de pagamento nesses ambientes. Sobre a First Data A First Data aciona a economia global tornando fácil, rápido e seguro para as pessoas e para os negócios comprar produtos e serviços usando praticamente qualquer forma de pagamento eletrônico. Se a escolha de pagamento for um cartão-presente, um cartão de crédito ou de débito, ou um cheque, a First Data processa a transação com segurança e aproveita a capacidade de agregar dados para entregar informações e percepção para milhões de locais de comércio e milhares de emissores de cartão em 36 países. [www.firstdata.com].

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