Reforma do Museu do Outeiro da Glória/Rio de Janeiro, conta com doação de drywall para troca do forro do teto

Lafarge Gypsum foi a única empresa que ofereceu material para a reforma que vai permitir que algumas peças sejam exibidas pela primeira vez dentro do Museu. A ideia é reabrir o museu no dia 05 de agosto (quinta-feira).

O Museu Mauro Ribeiro Viegas, que fica dentro do Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro, tombado pelo Patrimônio Histórico, passou por uma reforma completa em suas instalações. Piso, sistema elétrico, acabamentos e o forro do museu foram trocados, de acordo com o projeto arquitetônico de Maria Regina de Mello Vianna, arquiteta há 29 anos com especialização em arquitetura de interiores. A Lafarge Gypsum, uma das principais empresas fabricantes de drywall no Brasil, é a única empresa que doou material para a reforma - a empresa providenciou 100 m2 de drywall para a troca total do forro. A idéia é reabrir o museu ao público em 05 de agosto, dia em que acontecerá a tradicional troca das vestes de Nossa Senhora da Glória. A troca do forro vai ajudar no isolamento térmico, fundamental para a conservação das peças, e corrigir o problema acústico do museu. "O forro vai evitar que o som fique vazando de uma sala para a outra atrapalhando as visitações. O drywall vai ajudar também na composição da iluminação. Foi uma doação essencial para o projeto", explica a arquiteta Maria Regina.

"Com a obra, o museu vai passar a ter tudo o que um museu moderno oferece, em termos de acústica, iluminação e tecnologia, e vai poder expor um acervo ainda inédito no local", comemora Magali Monzo Rennó, provedora do Outeiro.

Magali explica que, embora pequeno, com apenas 100 m2, o museu possui um acervo imprescindível para a cultura e história brasileiras. Entre as cerca de mil peças catalogadas, o museu reúne objetos pessoais da Família Imperial Portuguesa; mantos e vestimentas de santos, doados por figuras históricas como o Visconde e a Baronesa de Mauá, além de peças deixadas pelos próprios fiéis como pagamento de promessas. Com a reforma, algumas peças poderão ser exibidas pela primeira vez dentro do museu, e a curadoria vai poder contar com uma reserva técnica do acervo (para organizar diferentes exposições).

A arquiteta Maria Regina explica que o principal objetivo do projeto é dar maior visibilidade e segurança ao acervo, e conforto às pessoas. "Quem precisa aparecer no museu são as peças", diz ela. "O espaço é pequeno, o que tornou nosso trabalho mais complexo, e existem algumas limitações, como vigas e colunas que não podem ser removidas. A reforma de um espaço pequeno, às vezes, é mais difícil do que a de um espaço amplo". Maria Regina diz que as vitrines existentes foram restauradas e três novas vitrines, maiores, foram construídas. "Nós priorizamos a escolha de materiais ecológicos para a obra. O drywall, que pode ser 100% reciclado, segue esta nossa premissa", diz.

O Outeiro da Glória é a segunda igreja mais visitada do Rio de Janeiro, reunindo turistas de diversas nacionalidades. "Invariavelmente, quem vai ao Outeiro, visita também o museu", diz Magali. "Ele reúne peças que contam a história do Brasil. A iniciativa da Lafarge Gypsum em proporcionar a troca do forro do museu mostra a sensibilidade da empresa para com o valor que o acervo tem", declarou ela. O museu foi fundado em 1985 e, de lá até aqui, só havia passado por uma reforma. O Outeiro é considerado uma das jóias da arquitetura colonial brasileira, construído por volta dos anos de 1700, no estilo Barroco.

Perfil da Lafarge Gypsum - Desde 1995 no mercado brasileiro, a é referência de tecnologia e qualidade em sistemas drywall. Possui no país uma ampla rede autorizada de empresas de montagem e distribuidores que oferecem uma gama completa de chapas, perfilados metálicos, materiais para acabamento, fixações e acessórios.