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05/08/2010 - 09:18

Lanterninha das comemorações, o Dia dos Pais deve registrar aumento nas vendas entre 5% e 8%

O comércio depende do nível de expansão ou contração da atividade econômica geral e das circunstâncias que estabelecem as condições específicas do ambiente dos negócios em determinadas datas. O mercado interno, portanto, é influenciado permanentemente pela renda, emprego, taxas de juros e pelos prazos médios de pagamentos firmados nos planos de financiamento. No entorno desta tendência flutuam os resultados finais do desempenho comercial, que resultam da adição dos efeitos conjuntos das variáveis mencionadas com os reflexos proporcionados pela sazonalidade. Estamos próximos de uma destas datas especiais – o Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo do mês de agosto. Neste ano, a celebração acontecerá no dia 8. Então, o que se pode esperar? Qual a direção dos ventos? Serão ventos de encher as velas?

Se o ano fosse uma pista de corrida e as datas especiais fossem os competidores, o Dia dos Pais – para desencanto dos legítimos representantes do sexo masculino –, lamentavelmente ficaria em último lugar no ranking. Em uma escala relativa em que o Natal recebesse nota 10; o Dia das Mães, a segunda melhor data, ficaria com 6,4. A terceira posição seria ocupada pelo Dia das Crianças, com nota 6. A Páscoa viria em quarto, com 5,7. O lanterninha, como já assinalado, seria o Dia dos Pais com 5,5.

Ainda que o competidor, o Dia dos Pais, não seja um dos mais fortes, pode-se esperar um bom resultado para o varejo em agosto desse ano. Provavelmente as vendas devem se situar entre 5% e 8% acima do nível registrado no ano passado. O crescimento do emprego e da massa real de salários – acopladas aos longos prazos de pagamentos e as taxas de juros ainda relativamente baixas – são elementos suficientes para sustentar essa crença. Os papais poderão tentar superar o prestígio relativamente reduzido segurando o manche, ou melhor, o mouse de seu novo laptop. Outros igualmente bem aquinhoados poderão registrar os lances da família em uma câmera digital. Aqueles menos afortunados continuarão a receber carinhosamente dos filhos… lindas meias novas.

. Por: Claudio Felisoni de Angelo, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e coordenador do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (PROVAR – FIA).

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