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06/08/2010 - 10:46

Conseguirão as montadoras manter o market share?

A primeira década do século chegou com transformções inimagináveis. O novo século mal começou e já experimentamos uma crise financeira que balançou as principais economias do planeta. Presenciamos a quinta maior economia do mundo, a China, desbancar a sólida economia japosena que durante muitos anos ocupou a segunda posição do ranking das maiores potências econômicas, atrás apenas dos Estados Unidos. Assistimos a própria China superar os norte americanos na indústria automobilística, assumindo o posto de maior produtor de carros do planeta. Vimos a liderança da produção de veículos automotores migrar dos países ocidentais para os orientais.

O mundo foi surpreendido com a Índia anunciando o carro, produzido em série, mais barato do mundo. De pouco comentado os indianos passou a chamar a atenção do mundo por sua significativa indústria automobilística, responsável pela produção anual de, aproximadamente, 10 milhões de veículos (a maioria motos e veículos de três rodas). Testemunhamos a fantástica evolução da indústria coreana, que a cada dia mais aprimora os médodos de produção e eleva os conceitos de qualidade de seus carros. Aliás, não é por acaso que marcas como Hyundai, Kia (cuja as vendas cresceram globalmente 49,1%, nos seis primeiros meses de 2010, comparado com igual período de 2009) entre outras fazem o maior sucesso mundo afora.

Diante de tantas mudanças, marcas famosas poderão ter muita dor de cabeça para manter o status quo. A cada dia um novo player, com estrutura enxuta, surge no mercado. A Chery , por exemplo, chegou acanhada e já oferece produtos competitivos. O Chery Face, por exemplo, custa menos de 32 mil reais e oferece opcionais como Air Bag Duplo, freios ABS, Ar ondicionado e Direção Hidraulica, encontrados somente nos carros de luxo.

Outras marcas continuarão chegando. A chinesa JAC (Jianghuai Automobile Co. Ltd) estará vendendo os seus veículos em lojas que antes pertencia a fabricante tradicional. Até pouco tempo atrás, não imaginariamos que um empresário de sucesso, abriria mão de uma famosa e tradicional marca, como é a Ford, para colocar em seu lugar a JAC que é totalmente desconhecida em nosso mercado. Diante de tantas transformações, conseguirão as montadoras tradicionais manterem o market share? Muitas ainda se perguntam: de quem é o cliente afinal de contas? Do fabricante, distribuidor, concessionário ou vendedor? O cliente é de quem cuida melhor dele e ponto final. Nestes novos tempos de competitividade acirrada, pelo menos duas premisssas não devem ser ignoradas. A primeira é a máxima de que não é o grande que engole o pequeno, mas sim o mais rápido que engole o mais lento, e a segunda é que engana-se quem pensa que o empresário do varejo está preocupado com o market share da indústria. Ele quer mesmo é saber do seu wallat share.

Pense nisso e boa semana,

. Por: Evaldo Costa, Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil,Escritor, consultor, conferencista e professor.,Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”.Blog: http://carroeletriconews.blogspot.com.Site: www.icbr.com.br.Site: www.evaldocosta.com.E-mail: [email protected]

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