Projeto comprador de segurança promove a vinda de parceiros estratégicos internacionais ao Brasil

Iniciativa projeta US$ 3 milhões em novos negócios para as empresas brasileiras participantes.

São Paulo- Nos dias 14 e 15 de agosto, executivos de empresas brasileiras com soluções na área de segurança da informação e de Governance, Risk and Compliance Management (GRC), estarão reunidos no Rio de Janeiro com companhias compradoras e potenciais distribuidores da América Latina, América do Norte, Europa e África no Projeto Comprador de Segurança.

O encontro está inserido nas ações do Programa Setorial Integrado para Exportação de TI (PSI-SW), desenvolvido pela SOFTEX (www.softex.br) com o apoio técnico e financeiro da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O programa do evento reservou no primeiro dia três horas (das 16h00 às 19h00) para que as companhias se conheçam melhor. No dia 15, a manhã será dedicada à realização de uma rodada de negócios. Entre os representantes vindos do exterior estão o Serviço de Administração Tributária do México, organismo descentralizado do Ministério da Fazenda daquele país; e a Comissão Federal de Eletricidade, também mexicana, empresa governamental responsável pela geração, distribuição e comercialização de energia elétrica para quase 30.000 clientes. Pelo Peru virá o Grupo Romero, composto por mais de 15 empresas de diversos setores, entre os quais indústria alimentícia, de produção de azeite, agroindústria e comercialização de co mbustível.

Outras presenças são as da canadense TRM Tecnologies, com forte atuação nos serviços ligados aos setores da Informação e da Tecnologia das Comunicações; a portuguesa Nonius Software, especializada no fornecimento de sistemas de comunicação de última geração voltados para o crescimento dos negócios; a sul-africana InterSwitch, que atua com transações eletrônicas e processamento de pagamentos; e a equatoriana Petroamazonas, empresa pública voltada à gestão das atividades desenvolvidas pelo Estado no setor estratégico de petróleo e de seus derivados.

“A partir de indicações das companhias brasileiras dessa vertical que já estão presentes no exterior, elaboramos a lista de convidados levando em consideração o potencial de novos negócios que elas apresentam”, comenta Djalma Petit, diretor de Mercado da SOFTEX. Ele acrescenta que a estratégia adotada foi a de trazer prospects dos mercados mais próximos, como a América Latina, e identificar distribuidores nos mercados mais distantes, como África, América do Norte e Europa.

Após lembrar que a expectativa do Projeto Comprador de Segurança é de alavancar algo como US$ 3 milhões em novos negócios, Djalma Petit comenta que a favor das empresas brasileiras estão importantes diferenciais, como a participação em projetos que são hoje referências mundiais. “Os resultados obtidos pelo Brasil em áreas como integração bancária, eleições eletrônicas e e-Government geraram um referencial de inovação e de ousadia capaz de alavancar a presença de nossas soluções nos principais mercados internacionais”, analisa.

Já para Luciane Lima, consultora da SOFTEX diretamente envolvida nessa iniciativa, essa é uma chance única para as empresas brasileiras apresentarem seus casos de sucesso a um público extremamente qualificado. “Entendemos que essas experiências bem-sucedidas têm o poder de despertar o interesse dos convidados internacionais, gerando sólidas oportunidades de novos negócios”, pondera.

Ela explica ainda que a vertical de segurança do PSI-SW está sendo estendida para o segmento de GRC. “Acreditamos em uma abordagem integrada que tenha foco não só nas tecnologias de base, mas também um olhar para os processos em segurança da informação, são de mais fácil percepção para o mercado externo do que a venda pura e simples de pacotes de software”, conclui.

SOFTEX (www.softex.br) – A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX) é gestora, desde a sua criação em 1996, do Programa para Promoção da Exportação do Software Brasileiro – Programa SOFTEX, considerado prioritário pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). As seguintes diretrizes pautam o trabalho da SOFTEX: disseminação e auxílio à implantação das melhores práticas em desenvolvimento de software; capacitação de recursos humanos para o setor; auxílio à obtenção de recursos financeiros junto a fontes públicas e privadas; produção e disseminação de informações qualificadas sobre a indústria brasileira de software e serviços de TI; apoio ao empreendedorismo e à inovação; formulação de políticas de interesse do setor; e apoio à criação e ao desenvolvimento de oportunidades de negócios tanto no Brasil como no exterior. O “Sistema SOFTEX” reúne mais de 1.600 empresas de todo o território nacional e é integrado por uma ampla rede de agentes regionais que prestam apoio e orientação local às empresas em seu entorno. As ações da SOFTEX contam com o apoio institucional, técnico e financeiro de diversas entidades, entre as quais ABES, ABDI, ABINNEE, Apex-Brasil, Anprotec, Assespro, BID, BNDES, CNI-SENAI, CNPq, Fenadados, Fenainfo, FINEP, Frente Parlamentar de Inf ormática, MCT/SEPIN, MDIC, SBC e SEBRAE.

APEX-BRASIL (www.apexbrasil.com.br) - A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) é um órgão governamental que tem a missão de promover as exportações dos produtos e serviços do país e contribuir para a internacionalização das empresas brasileiras. A Agência trabalha para aumentar o número de empresas exportadoras, agregar valor à pauta de produtos exportados, consolidar a presença do país em mercados tradicionais e abrir novos mercados no exterior para os produtos e serviços nacionais. Atualmente a Apex-Brasil apóia 50 setores da economia brasileira, entre os quais o de software. A Agência trabalha a imagem desses complexos produtivos por meio de amplas ações de marketing e divulgação junto a empresários e consumidores em mercados com forte potencial comprador. Anualmente, apóia a participação de empresas brasileiras em mais de 600 eventos – tanto no Brasil quanto no exterior.