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14/08/2010 - 23:18

Petrobras atinge lucro líquido R$ 16 bilhões 21 milhões no 2S10


Aumento foi de 11% sobre o 1º semestre de 2009, principalmente devido ao aumento da cotação do Brent no semestre, que atingiu US$ 77,27 /barril (contra US$ 51,60 /bbl no mesmo período de 2009), e à recuperação dos volumes de venda no mercado brasileiro, que se elevou 11%. A geração de caixa medida pelo Ebitda atingiu R$ 31 bilhões 3 milhões. Produção de petróleo e gás no Brasil subiu 3% em relação ao 1º semestre de 2009. Em abril, a Petrobras alcançou o recorde mensal de produção de petróleo no Brasil de 2 milhões 33 mil barris/dia. Nos seis primeiros meses do ano, os investimentos totalizaram R$ 38 bilhões 101 milhões, 17% superior ao investido no 1º semestre de 2009.

O Resultado líquido do trimestre foi 7% superior ao do 1º trimestre de 2010, em função,principalmente, da queda das despesas operacionais.· Ebitda aumentou 6% em relação ao 1T10, atingindo R$ 15 bilhões 927 milhões.

Em entrevista coletiva no dia 13 de agosto de 2010 (sexta-feira), o diretor financeiro e de relações com investidores, Almir Barbassa disse que o aumento do resultado líquido no semestre acompanhou a recuperação dos volumes de venda no mercado brasileiro – No primeiro semestre de 2010, a Companhia registrou aumento do lucro com forte geração de caixa. O lucro líquido consolidado atingiu R$ 16 bilhões 21 milhões, representando um aumento de 11% sobre o mesmo período de 2009. Esse resultado reflete o maior volume de venda no mercado doméstico (11% em relação ao 1º semestre de 2009) e o aumento de 50% da cotação média do petróleo Brent, que passou de US$ 51,60, no 1º semestre de 2009, para US$ 77,27, no mesmo período de 2010. A maior produção e a elevação do preço médio de venda das exportações e das vendas internacionais, compensados pelos menores preços de venda no mercado interno (redução no preço do diesel (15%) e da gasolina (5%) em junho/09) e pelas maiores despesas operacionais (principalmente participações governamentais) levaram a geração de caixa operacional (Ebitda) a atingir R$ 31 bilhões 3 milhões, mantendo-se em linha com o resultado do 1º semestre de 2009. Esta forte geração de caixa permite manter o programa de investimentos projetados e o nível de alavancagem em nível adequado.

Lucro líquido aumentou 7% no 2º trimestre – O lucro líquido consolidado da Petrobras do 2º trimestre de 2010 foi 7% superior ao do 1º trimestre, atingindo R$ 8 bilhões 295 milhões. Esse aumento se deve, principalmente, à redução de 8% das despesas operacionais, destacando maiores gastos registrados no 1º trimestre, em função da provisão para perda no valor recuperável de ativos de E&P, das baixas de poços secos ou sem viabilidade econômica e das provisões de contingências para atender processos judiciais. A geração de caixa operacional (Ebitda) no trimestre atingiu R$ 15 bilhões 927 milhões, um aumento de 6% sobre o trimestre anterior.

Recorde de produção de petróleo no Brasil em abril – A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e exterior no 1º semestre de 2010 aumentou 3% em relação ao mesmo período de 2009, atingindo 2 milhões 568 mil barris de óleo equivalente (boed). No Brasil, a produção total (petróleo e gás) foi de 2 milhões 322 mil boed no semestre, contra 2 milhões 272 mil boed em igual período do ano passado. O aumento na produção das plataformas P-51 (Marlim Sul), P-53 (Marlim Leste), P-54 (Roncador), P-34 (Jubarte), TLD de Tiro (SS-11), TLD de Tupi (FPSO- Cidade de São Vicente), FPSO-Cidade de Niterói (Marlim Leste), FPSO-Frade (Frade),FPSO – Cidade de Vitória (Golfinho) e FPSO – Espírito Santo (Parque das Conchas) superou o declínio natural dos campos maduros. A produção doméstica exclusiva de petróleo alcançou 1 milhão 998 mil barris por dia (bpd), enquanto a de gás natural chegou a 324 mil boed. Em abril, a Petrobras alcançou o recorde mensal de produção de óleo no Brasil (2 milhões 33 mil bpd). A produção de petróleo e gás natural no exterior alcançou 246 mil boed, um aumento de 6% em relação ao 1º semestre de 2009, impulsionado pela entrada de produção do campo de Akpo, na Nigéria, em março de 2009.

Investimentos do semestre aumentaram 17% – Os investimentos realizados no 1º semestre de 2010 atingiram o patamar recorde de R$ 38 bilhões 101 milhões, com aumento de 17% em relação aos recursos aplicados no mesmo período do ano anterior. Seguindo as metas traçadas no seu Plano de Negócios, a Petrobras continua investindo principalmente na ampliação da capacidade futura de produção de petróleo e gás natural, no setor petroquímico e nas refinarias. Do total investido, R$ 15 bilhões 745 milhões foram destinados ao segmento de E&P, com um aumento de 6% sobre o 1º semestre de 2009. Os recursos destinados à área de Gás e Energia e Internacional, por sua vez, apresentaram quedas de 11% e 39%, respectivamente. Já os investimentos na área de Abastecimento (R$ 13 bilhões 781 milhões) foram os que apresentaram a maior elevação, especialmente em refino, mais do que dobrando em comparação com o investido no 1º semestre do ano passado. Estamos investindo na manutenção das refinarias e também no aumento da capacidade de refino, na adequação da produção à demanda, na qualidade dos produtos e no aumento do processamento do petróleo produzido no país. A elevação da produção brasileira de petróleo, em conjunto com o crescimento econômico, exige a construção de novas capacidades, enquanto que o novo perfil de demanda por derivados mais nobres e de melhor qualidade requer investimentos na adequação da produção.

Preço Médio de Realização em reais foi 2% menor – O preço médio de realização (PMR) da Petrobras, em reais, apresentou queda de 2%, passando de R$ 162,15/barril no 1º semestre de 2009, para R$ 158,20/barril no 1º semestre de 2010, em função da redução no preço do diesel (15%) e da gasolina (5%) em junho de 2009, e da valorização cambial. O PMR ainda se encontra acima dos preços médios de realização internacionais. O preço médio de venda de petróleo nacional acompanhou a trajetória de alta dos preços internacionais e subiu 80%, passando de US$ 40,74 no 1º semestre de 2009, para US$ 73,35 no 1º semestre de 2010.

Preço Médio de Realização em reais foi 2% menor – O preço médio de realização (PMR) da Petrobras, em reais, apresentou queda de 2%, passando de R$ 162,15/barril no 1º semestre de 2009, para R$ 158,20/barril no 1º semestre de 2010, em função da redução no preço do diesel (15%) e da gasolina (5%) em junho de 2009, e da valorização cambial. O PMR ainda se encontra acima dos preços médios de realização internacionais. O preço médio de venda de petróleo nacional acompanhou a trajetória de alta dos preços internacionais e subiu 80%, passando de US$ 40,74 no 1º semestre de 2009, para US$ 73,35 no 1º semestre de 2010.

Expressivo aumento do volume de vendas no 1º semestre – O volume de vendas do 1º semestre de 2010, no mercado doméstico, aumentou 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo o volume de 2 milhões 236 mil barris por dia. As vendas de diesel aumentaram 9%, em função da recuperação da atividade industrial, do maior ritmo da colheita de grãos, do consumo gerado pelos investimentos em infraestrutura e do fornecimento para térmicas a diesel na Região Norte. A escassez de álcool no início de 2010, a redução do teor de álcool anidro em fev/2010 e o maior consumo das famílias levou ao forte crescimento das vendas de gasolina no 1º semestre de 2010, que subiu 19% em comparação com o mesmo período do ano passado.Também houve forte aumento das vendas de gás natural (18%), em decorrência do maior consumo do mercado não-térmico.

Aumento do saldo financeiro de exportação de petróleo e derivados no semestre – A Petrobras exportou no 1º semestre de 2010 o volume de 762 mil bpd de petróleo e derivados, resultando em um crescimento de 8% sobre o mesmo período do ano anterior. Com importações de 620 mil bpd, o superávit volumétrico foi de 142 mil bpd, inferior ao saldo do 1º semestre de 2009 de 184 mil bpd. Cabe destacar o aumento das importações de diesel, em função da parada programada na Replan e do aumento da demanda no mercado interno. Apesar do menor saldo volumétrico, os melhores preços internacionais permitiram que o superávit financeiro atingisse US$ 1 bilhão 466 milhões, contra US$ 1 bilhão 302 milhões no 1º semestre de 2009, representando um aumento de 13% no período.

Redução no custo de extração – O custo de extração manteve-se relativamente estável, considerando o impacto do câmbio e do aumento das cotações de petróleo.

Maior endividamento líquido para atender aos investimentos projetados – O endividamento líquido do Sistema Petrobras encerrou o mês de junho 16% acima daquele registrado em 31.03.2010, devido às captações de recursos que estão sendo aplicados no intensivo programa de investimentos. O endividamento líquido ficou em 34%, dentro da meta estabelecida no Plano de Negócios 2010-2014.

Contribuição econômica ao País – A contribuição econômica da Petrobras ao País no semestre, medida por meio da geração de impostos, taxas e contribuições sociais, totalizou R$ 29 bilhões 461 milhões, representando aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2009. As participações governamentais aumentaram 45%, em relação ao 1º semestre do ano passado, refletindo o aumento de 31% do preço médio de referência do petróleo nacional (R$ 123,66 contra R$ 94,38 no 1º semestre de 2009), que acompanhou as cotações internacionais de petróleo.

. Link dos resultados com ilustração gráfica - 1S10

. Link dos resultados com ilustração gráfica - 2T10

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