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17/08/2010 - 08:57

Alberto Dines participa do Território Livre na Bienal do Livro

O jornalista estará no Espaço Volkswagen, da Bienal do Livro esteve no dia 14 de agosto (sábado), para debater o tema "Para ser repórter", ao lado de Serginho Groismann, Lílian Romão e Caco Barcellos.

O jornalista Alberto Dines, autor do livro O papel do jornal e a profissão de jornalista (Summus Editorial), foi um dos participantes do Território Livre, no Espaço Volkswagen, na Bienal do Livro de São Paulo, que abrirá espaço para os jovens. No dia 14 de agosto (sábado), às 15h, Dines debaterá o tema "Para ser repórter", ao lado de Sergio Groismann, Lílian Romão, Caco Barcellos e a equipe do Profissão Repórter, da TV Globo.

Em 2009, Dines comemorou 35 anos de publicação do livro O papel do jornal e a profissão de jornalista, obra que se tornou referência nas escolas de comunicação. Embora o contexto original fosse bem diferente do atual, os assuntos-base da primeira edição permanecem: ética, exercício da profissão de jornalista, interesse público. O autor retoma também um assunto que já havia ressaltado em 1985: a necessidade do diploma de jornalismo para o exercício da atividade.

"Em apenas um ano, com a ajuda de uma conspiração e de manipulação judicial, acabou-se com uma profissão e com sua história", afirma Dines. Para ele, a decisão do Supremo Tribunal Federal de extinguir a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo, bem como a surpreendente constatação de que não se trataria de uma profissão específica e regulamentável, pode ter interrompido o debate na esfera judicial, mas não o encerrou. "Os artigos ajudam a compreender a essência de uma decisão que acabou precipitando um debate indispensável", revela o autor.

Coerente com a opção adotada nas versões anteriores, a nova edição é um registro dos registros. Flagrante de uma evolução. "Para que fosse rigorosamente atualizada deveria ser totalmente refeita e nesse caso perderia a sua condição de retrospectiva", explica o autor. Trata-se, portanto, de uma obra progressiva, que foi sendo atualizada ao longo de nove edições.

Há 35 anos, o contexto era diferente do atual. O mundo enfrentava uma crise de papel, agravada pela alta do petróleo, o que obrigou os jornais a adotar severas medidas de contenção. Além disso, a ditadura militar agonizava e abria-se um espaço para o debate sobre a relação entre a imprensa e a construção de uma sociedade democrática no Brasil. No entanto, os principais temas abordados na primeira edição permanecem. O jornalista fala sobre questões fundamentais para o exercício da profissão, como transparência, consciência profissional e interesse público.

A obra - revista, ampliada e atualizada - reúne informações sobre as três revoluções na comunicação, a TV e o renascimento do jornal diário, os compromissos da imprensa como empresa privada, o jornalista como centro do processo da empresa jornalística, os componentes objetivos e subjetivos da profissão, a responsabilidade e os códigos de ética. O autor aborda também fatos que marcaram o desenvolvimento da imprensa no Brasil, incluindo a censura, a crise do papel e a função do jornal.

O autor-Jornalista desde 1952, Alberto Dines foi repórter das revistas Visão e Manchete, editor da Última Hora e do Diário da Noite e criador de Fatos e Fotos. No Jornal do Brasil, ao longo de quase doze anos, deu sequência a uma reforma editorial que marcou o jornalismo brasileiro. Nesse período, editou os "Cadernos de Jornalismo e Comunicação" (1965-1973), experiência pioneira de reflexão sobre mídia. Precursor da função de ombudsman com a coluna "Jornal dos Jornais" (Folha de S.Paulo, 1975-1977), na Folha também foi diretor da sucursal do Rio de Janeiro e colunista político. Dines foi professor de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), professor-visitante na Universidade de Columbia (Nova York) e um dos criadores, na Unicamp, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) - onde em 1996 foi desenvolvido o projeto do "Observatório da Imprensa", hoje com edições na TV e no rádio. Organizou a edição fac-similar da coleção do Correio Braziliense, primeiro periódico a circular no Brasil. Foi diretor editorial do Grupo Abril em Portugal, onde viveu entre 1988 e 1995, trabalhando e realizando pesquisas para Vínculos do fogo - Antônio José da Silva, o Judeu, e outras história da Inquisição em Portugal e no Brasil, Tomo I. É autor de livros de ficção, reportagem, história e biografias. Destas, a mais conhecida é Morte no Paraíso, a tragédia de Stefan Zweig, com diversas edições no Brasil e no exterior.

.[´O papel do jornal e a profissão de jornalista | Auto: Alberto Dines | Editora: Summus Editorial | Páginas: 192 | Preço: R$ 48,90| ISBN: 978-85-323-0653-1 | Atendimento ao consumidor: (11) 3865-9890 | Site: www.summus.com.br].

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