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17/08/2010 - 09:11

Light entrega rede elétrica modernizada para a Comunidade do Chapéu Mangueira

Empresa de energia realiza Programa Comunidade Eficiente e substitui lâmpadas e geladeiras por outras mais eficientes, além de reformas elétricas em 100 residências.

Com quase um século de existência e com uma visão privilegiada da praia de Copacabana, um dos cartões-postais da Cidade Maravilhosa, a comunidade Chapéu Mangueira, localizada no Leme, tem muito a comemorar. A Light entregou hoje aos moradores uma nova rede elétrica, muito mais moderna, segura e que garante mais qualidade no fornecimento de energia elétrica.

Após a chegada das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), programa desenvolvido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para levar segurança as comunidade consideradas de risco e dominadas pelo tráfico, o Poder Público e as empresas ocupam o espaço. As transformações dessas comunidades vão muito além da ação da Polícia Militar, que abre caminho para que o Estado, os parceiros e outros segmentos da sociedade se unam num pacto pela cidadania.

Para vencer o desafio de modernizar toda a rede elétrica no Chapéu Mangueira, a Light realizou o Programa Comunidade Eficiente, projeto de eficiência energética da companhia, e promoveu um verdadeiro mutirão com cerca de 200 colaboradores, que trabalharam em uma série de ações na comunidade, passando pelas educativas, sociais e operacionais.

A empresa de energia realizou o primeiro evento no dia 29 de janeiro de 2010, dando início ao levantamento para saber as necessidades imediatas da população. O passo seguinte da Light foi trocar cerca de 1.500 lâmpadas incandescentes por fluorescentes, que são muito mais eficientes. Cerca de 250 clientes foram cadastrados para receber geladeiras com selo Procel em substituição aos modelos antigos e obsoletos. E ainda verificou a importância de efetuar reforma elétrica em 100 residências que estão com a fiação em estado precário podendo causar acidentes graves. A substituição das geladeiras e a reforma elétrica nas casas foram iniciadas hoje, para clientes que optaram por este benefício.

“No Chapéu Mangueira havia um círculo vicioso. O consumidor, em geral, não pagava a conta e tinha um serviço de baixa qualidade. Estamos rompendo esse “perde-perde” e substituindo por um “ganha-ganha”. A Light respeitará os consumidores, fornecendo energia tão boa quanto a que é distribuída para Copacabana e Leme. Em compensação, queremos o respeito do consumidor, que pagará a conta e será cumpridor das suas obrigações”, afirma Jerson Kelman, presidente da Light.

Paralelamente a essas ações, a companhia de energia trabalhou firme para modernizar toda a rede elétrica do Chapéu Mangueira. Foram substituídos 13 quilômetros de redes de baixa e média tensão e de ramais de ligação. A empresa instalou mais seis transformadores, além dos três já existentes, com potência total de 887,5 kVA, quase três vezes mais do que os 337 kVA anteriores. Os postes de madeira e concreto foram trocados por outros 70, de material polimérico, mais durável, sustentável e de fácil instalação em locais com ruas estreitas, tendo em vista que são produzidos por partes para posterior encaixe.

“Encontramos no Chapéu Mangueira uma desorganização elétrica, com risco, inclusive, de acidentes graves. Trabalhamos diariamente de forma a contribuir para normalizar a situação, para possibilitar a melhoria da qualidade de vida da população local e para o desenvolvimento da comunidade”, comentou o superintendente de Relacionamento com as Comunidades, Mario Romano.

De acordo com o executivo, os moradores se conscientizaram da importância da formalidade, de viver de maneira segura e de saber usar a energia de modo eficiente. Tanto que a Light incluiu em seu cadastro cerca de 170 novos clientes, que somados aos 430 já regularizados totalizam hoje 600 na comunidade.

A Light também colaborou para melhorar a comunicação entre os moradores do Chapéu Mangueira, com a doação de sete cornetas estilo “Boca de Ferro” e 700 metros de cabos para a transmissão da rádio da Comunidade.

Futebol com atores e atletas - Os moradores ganharam hoje outro presente: uma partida de futebol society entre o time local e um elenco de artistas. O Light Futebol Show reuniu um time da comunidade e outro com artistas e atletas. Todos ganharam com o resultado da partida: empate em 6 x 6.

Sob a arbitragem do juiz Claudio Vinicius Cerdeira, os atores Thiago Rodrigues, Jayme Matarazzo, Kadu Moliterno, Heitor Martinez, o jogador de volley Nalbert e o ex-zagueiro do Botafogo e Flamengo Gonçalves se revezaram na quadra.

Comunidade Eficiente - Presente no Chapéu Mangueira, distribuindo energia e há cinco anos com ações educativas, a Light investiu, por meio de seu Programa Comunidade Eficiente, R$ 1,4 milhão neste projeto. O Comunidade Eficiente, que já está em sua sexta edição, faz parte do Programa de eficiência energética desenvolvido pela Light e voltado para conscientizar a população sobre a importância de usar a energia de maneira sustentável, sem desperdício.

O Comunidade Eficiente VI está contribuindo efetivamente para o sucesso do projeto dos governos Federal, Estadual e Municipal, que trabalham na implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em áreas consideradas de risco do Rio de Janeiro. Nesta etapa do Comunidade Eficiente, que iniciou em outubro de 2008 e tem duração de dois anos, a Light está investindo R$ 48 milhões e beneficiando 180 comunidades.

A empresa, que atua em 31 municípios do estado do Rio, realizou projetos de eficiência energética, associando ações de cidadania e responsabilidade social, em 344 localidades na área de concessão da companhia, desde 2002. Com as ações no Chapéu Mangueira, a Light pretende zerar a inadimplência e as perdas, que hoje estão em cerca de 70% e 55% respectivamente.

Um século de história - A história do Chapéu Mangueira começou a ser escrita entre os anos de 1911 e 1912. Os primeiros a povoarem a área foram famílias cujos chefes trabalhavam no Forte Duque de Caxias. A maioria vinha de Minas Gerais. Nos anos 30, a comunidade passou a receber moradores de outros cantos do país, tais como Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo e Ceará, e até da própria capital do Rio.

Mas, somente uma década depois, surgiu o nome Chapéu Mangueira. Ainda coberto de mato, o terreno da comunidade recebeu, na subida do morro, uma placa que dizia: "Breve neste local, Fábrica de Chapéus Mangueira". A fábrica nunca foi construída, mas a placa ficou no local durante muitos anos, dando origem ao nome. A sede da Fábrica de Chapéus Mangueira ficava na subida do Morro da Mangueira, na Rua Visconde de Niterói, em Benfica.

A comunidade Chapéu Mangueira está localizada na encosta do Morro da Babilônia, pertencente a uma Área de Proteção Ambiental (APA dos Morros da Babilônia e São João), criada pelo Decreto Municipal 14.874/96. A comunidade está a menos de 200 metros da Praia do Leme, banhada pelo Oceano Atlântico. Ao leste estão o Monumento Natural do Pão de Açúcar, o Morro do Urubu e do Leme e a Praia Vermelha, localizada na Baía de Guanabara. Ao norte, aos pés da parede formada pelo Morro da Babilônia, encontram-se os bairros da Urca e Botafogo.

Chapéu Mangueira está ligado ao bairro do Leme principalmente pela Ladeira Ary Barroso, via que se inicia na Rua Ribeiro da Costa e é a única via para carros de passeio que atende a comunidade. Além deste acesso, existe a escadaria entre os números 172 e 158 da Rua Gustavo Sampaio.

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