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17/08/2010 - 09:21

Fundos Caixa FMP FGTS-Petro rendem mais de 800% em uma década

Fundos Mútuos de Privatização completam dez anos amanhã com 50 mil investidores e patrimônio de R$ 2,7 bi. Os Fundos Mútuos de Privatização CAIXA FMP–FGTS PETROBRAS completam amanhã (17) dez anos de existência, durante os quais acumularam uma rentabilidade de mais de 800%, já deduzidos a taxa de administração e demais custos dos fundos, excetuando-se os impostos.

Existem hoje na Caixa Econômica Federal cerca 50 mil investidores nos FMP-FGTS Petrobras. Somados, os fundos FMP-FGTS Petro II, III e IV possuíam, em 30/07, um patrimônio líquido de aproximadamente R$ 2,7 bilhões. Desses três fundos, somente o Petro II continua aberto, mas somente para cotistas do FGTS que desejem transferir os recursos provenientes de outros Fundos FMP–FGTS e de Clubes de Investimento–FGTS.

Em agosto de 2000, o governo permitiu que os trabalhadores brasileiros aplicassem até 50% do saldo de suas contas vinculadas do FGTS na compra das ações da Petrobras, que integrava o Programa Nacional de Desestatização.

Mais de 310 mil cotistas do FGTS aderiram à primeira operação de pulverização do mercado acionário, sendo que cerca de 200 mil investidores escolheram os fundos mútuos administrados pela CAIXA, aplicando mais de 800 milhões de reais em valores da época.

Na ocasião, o preço da ação na Oferta Pública foi de R$ 43,07. Já os cotistas do FGTS foram beneficiados com um desconto de 20%, pagando R$ 34,46 pela ação.

Esse desconto concedido na aquisição via leilão explica, em parte, a maior rentabilidade dos Fundos FMP Petrobras em relação à ação Petrobras ON (PETR3). Outros fatores são a incorporação pelos fundos dos juros sobre capital próprio e os dividendos.

Para o superintendente nacional de Gestão de Ativos de Terceiros da CAIXA, Marcelo de Jesus, o balanço destes dez anos dos Fundos Caixa FMP-FGTS Petrobras é bastante positivo. “Como primeira experiência dos trabalhadores em pulverização de investimento em renda variável, foi um experiência muito bem-sucedida. O brasileiro, culturalmente, não tinha experiência de fazer investimento nesse segmento. Essa oportunidade aberta em 2000 demonstrou ter sido uma boa alternativa na diversificação da aplicação do dinheiro do trabalhador”, analisa.

Tanto na época do lançamento dos fundos, como atualmente, os trabalhadores que mantêm recursos nos FMP da Caixa são alertados de que investimentos em ações são aplicações de risco, não existindo garantia de rentabilidade pré ou pós-fixada. [www.caixa.gov.br].

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