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17/08/2010 - 09:21

Banco do Brasil lucra R$ 5,1 bilhões no 1º semestre

BB volta a ganhar participação no mercado de crédito com inadimplência em queda.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 5,1 bilhões no primeiro semestre de 2010, resultado 26,5% superior ao apurado no mesmo período de 2009. Esse desempenho corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (RSPL) de 28,7%. No segundo trimestre, o resultado líquido foi de R$ 2,7 bilhões, apresentando evolução de 15,9% sobre o primeiro trimestre de 2010 e de 16,1% sobre o mesmo período de 2009. O RSPL do trimestre foi de 31,5%. O resultado recorrente do segundo trimestre período alcançou R$ 2,3 bilhões, crescimento de 13,2% sobre o trimestre anterior e de 34,8% em relação ao segundo trimestre de 2009. O retorno recorrente anualizado sobre o patrimônio líquido foi de 26,5%.

De acordo com o banco, a remuneração dos acionistas no semestre somou R$ 2,1 bilhões, equivalentes a 40% do lucro líquido (payout). Foram destinados R$ 1,1 bilhão na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 1 bilhão em dividendos.

BB consolida liderança em ativos: R$ 756 bilhões - O Banco do Brasil alcançou R$ 755,7 bilhões em ativos totais ao final de junho, crescimento de 26,2% em relação a junho de 2009 e de 4,3% sobre o final do trimestre anterior, consolidando-se como o maior banco da América Latina em ativos totais.

Crédito atinge R$ 350 bilhões e BB tem 20,1% do mercado- A carteira de crédito em conceito ampliado, que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, atingiu R$ 349,8 bilhões no final do primeiro semestre, crescimento de 6,8% no trimestre e de 41,1% em 12 meses.

Já a carteira de crédito (Resolução CMN 2.682) encerrou o primeiro semestre de 2010 com saldo de R$ 326,5 bilhões, expansão de 29,3% em 12 meses e de 6,9% no trimestre, enquanto a carteira doméstica registrou crescimento de 28,2% em um ano e 6,6% sobre o primeiro trimestre de 2010. A expansão da carteira de crédito decorreu do crescimento robusto das concessões de crédito à pessoa física, especialmente crédito consignado e financiamento à veículos, e na pessoa jurídica com destaque para operações de investimentos e capital de giro. Com esse desempenho, o BB mantém sua liderança no SFN, com 20,1% de participação no mercado.

Receitas Financeiras crescem de forma consistente - As receitas financeiras, impulsionadas pela forte expansão do crédito, totalizaram R$ 36,8 bilhões no semestre, 23,4% superior às do mesmo período do ano anterior. Desse total, as receitas provenientes das operações de crédito somaram R$ 24,3 bilhões ante aos R$ 18,5 bilhões do primeiro semestre de 2009, registrando expansão de 31,7%.

Crédito às empresas cresce 31,2% e chega a R$ 135,6 bilhões - No segmento de pessoas jurídicas, a carteira de crédito evoluiu 31,2% em - 12 meses e 5,9% sobre o trimestre anterior, totalizando R$ 135,6 bilhões- em junho de 2010. Destaque para o capital de giro que cresceu 41,8% em- 12 meses e 11,1% no trimestre, registrando saldo de R$ 67,5 bilhões.

Crédito à Pessoa Física supera a marca de R$ 100 bilhões - O crédito às pessoas físicas atingiu R$ 101,1 bilhões ao final do segundo trimestre de 2010, crescimento de 47,7% em um ano e de 6,3% no trimestre.

Este montante representa 31% da carteira total do BB contra os 27,1% observados no mesmo período do ano anterior. Entre as linhas de crédito mais relevantes, destaque para o crescimento do crédito consignado que atingiu R$ 40,5 bilhões, expansão de 37,1% em 12 meses. Esse desempenho garantiu ao Banco do Brasil 32,8% de participação de mercado o que reforça a posição de liderança do BB no segmento. As operações de financiamento a veículos cresceram 178,4% em relação ao segundo semestre de 2009, totalizando R$ 22,8 bilhões ao final de junho de 2010, resultado reforçado pela parceria com o Banco Votorantim, conferindo ao BB 13,6% de participação de mercado.

O crédito imobiliário mantém sua forte trajetória de crescimento, tendo atingido R$ 2,1 bilhões no semestre, expansão de 84,9% em 12 meses.

Crédito à MPE atinge R$ 47,4 bilhões - O crédito à MPE registrou crescimento de 4,8% no trimestre e de 20,0% em comparação com o mesmo período de 2009, com saldo de R$ 47,4 bilhões.

Destaque para o crescimento de 31,4% em 12 meses das operações de capital de giro. O saldo de R$ 34,9 bilhões dessas operações, no final do primeiro semestre de 2010, corresponde a 73,7% da carteira de crédito de MPE.

O BB vem utilizando amplamente o Fundo de Garantia de Operações – FGO, desde seu lançamento em agosto de 2009, para garantir maior acesso ao crédito, reduzir o custo para o tomador final e ampliar o volume da carteira. Ao final do segundo trimestre de 2010, havia 212 mil operações formalizadas com cobertura do FGO, totalizando R$ 5,1 bilhões. As operações garantidas por esse fundo representam 36,4% dos desembolsos observados nas linhas que admitem a vinculação dessa garantia.

Maior financiador do agronegócio: carteira alcança R$ 70,3 bilhões - O saldo da carteira de crédito do agronegócio atingiu R$ 70,3 bilhões, crescimento de 4% em 12 meses, o que corresponde a 60,5% de todo o crédito bancário ao agronegócio no país. Ao final do semestre, essas operações respondiam por 21,5% da carteira de crédito do BB. Cabe destacar o crédito com Pronaf/Proger Rural, que cresceu 20,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, com saldo final de R$ 20 bilhões.

Do total contratado para a safra 2009/2010 (R$ 46,8 bilhões), R$ 14,9 bilhões foram destinados para o custeio agrícola. Deste montante, 60,7% das operações (R$ 9 bilhões) foram contratadas com o uso de seguro agrícola ou Proagro.

Financiamento a investimentos e Repasses do BNDES - O Banco do Brasil manteve no primeiro semestre deste ano sua liderança no ranking de repasses globais do sistema BNDES/Finame, com desembolso de R$ 8,5 bilhões ao final do período e mais de 107 mil operações realizadas, com uma participação de mercado de 21,1%.

O BB também desembolsou R$ 10,3 bilhões no 1º semestre de 2010 em outras linhas de crédito de investimento. Destaque para a contratação de R$ 1,7 bilhão do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e para o Fundo da Marinha Mercante (FMM), que encerrou junho com saldo de R$ 795 milhões.

BB reafirma sua liderança histórica no Comércio Exterior - No 1º semestre de 2010, o BB manteve-se como principal parceiro do comércio exterior brasileiro, reafirmando sua liderança no mercado de câmbio exportação e importação com participações de mercado de 30,6% e 24,8% e volumes de US$ 25,6 bilhões e US$ 19,5 bilhões, respectivamente.

A carteira de crédito desse segmento encerrou o semestre com saldo de R$ 22,3 bilhões, destacando-se as operações de ACC/ACE que atingiram volume contratado de US$ 6,2 bilhões, respondendo por 33,5% de participação de mercado.

Nas operações de comércio exterior do BNDES. O BB desembolsou US$ 219,8 milhões na modalidade BNDES-Exim (pré-embarque), com 13,2% de participação de mercado.

Inadimplência em queda se aproxima de nível pré-crise- No trimestre, os índices de inadimplência do BB mantiveram-se abaixo do observado no SFN. A tendência de queda foi intensificada, aproximando-se dos patamares observados em 2008. As operações vencidas há mais de 90 dias atingiram 2,7% da carteira de crédito, melhora de 40 pontos base no trimestre e de 60 pontos base em relação a junho de 2009, enquanto o SFN registrou índice de inadimplência de 3,7%. Trata-se do menor patamar desde dezembro de 2008.

Não obstante a melhora nos índices de inadimplência, bem como no ambiente econômico e de negócios, o Banco do Brasil manteve a prudência e a postura conservadora na gestão do risco do crédito. O saldo das provisões encerrou o trimestre em R$ 18,1 bilhões. O risco médio registrado pelo BB foi 5%, menor que o registrado no período anterior (5,1%) e pelo SFN (6,2%).

Em linha com a melhora observada na qualidade da carteira, houve redução nas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) as quais acumularam R$ 2,9 bilhões no semestre, queda de 9,5% sobre o mesmo período do ano anterior.

O BB melhorou, ainda, seus índices de recuperação de crédito. No semestre, o volume de recuperação de créditos correspondeu a 22,8% do volume baixado como perdas no período. Na média de mercado Média entre os três maiores bancos do país, exceto BB., esse percentual foi de 17,8%.

Captações totais alcançam R$ 510,6 bilhões- A base de mais de 53,3 milhões de clientes, aliada à rede de 18,3 mil pontos de atendimento, permitiram que o BB ampliasse sua base de depósitos, mantendo sua liderança no Sistema Financeiro Nacional.

O BB registrou R$ 510,6 bilhões em captações totais no final do segundo trimestre do ano, evolução de 23,8% em relação ao mesmo período de 2009. Em depósitos, o BB captou R$ 344 bilhões, volume 10,7% superior ao primeiro semestre de 2009. Destaque para as captações em poupança e depósitos a prazo que totalizaram, respectivamente, R$ 81,5 bilhões e R$192,7 bilhões, crescimento de 18,2% e 4,1% em 12 meses. Em captações no mercado aberto, o volume soma R$ 166,6 bilhões no semestre.

BB amplia liderança em administração de recursos de terceiros - Maior administrador de recursos de terceiros, o Banco do Brasil, por meio da BB DTVM, alcançou R$ 344,9 bilhões em recursos administrados, representando crescimento de 17,2% em 12 meses e 22,3% de participação no mercado, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais – ANBIMA.

Na visão consolidada, incluindo os recursos administrados pelo Banco Votorantim, o BB administra R$ 354,4 bilhões, equivalentes a 22,9% do mercado de administração de recursos de terceiros.

BB cresce no mercado de cartões e anuncia nova parceria - Com uma base de 86,2 milhões de cartões de débito e crédito, evolução de 2,5% em 12 meses, o Banco do Brasil ampliou para 20,3% sua participação de mercado, em termos de faturamento. O BB encerrou o semestre com 28,8 milhões de cartões de crédito emitidos, crescimento de 5,9% em 12 meses, e 57,5 milhões de cartões de débito, expansão de 0,9% sobre o primeiro semestre de 2009.

Com a intensa utilização dos cartões como meio de pagamento, o faturamento com cartões atingiu R$ 49,5 bilhões no semestre, evolução de 26,2% em 12 meses.

A fim de desenvolver um novo modelo de negócios no mercado brasileiro de cartões, o Banco do Brasil e o Bradesco iniciaram, em abril de 2010, negociações para atuação em parceria no setor de cartões que se materializará com o lançamento da bandeira Elo. Posteriormente, em 09/08/2010 foi comunicado ao mercado a intenção de integração da Caixa Econômica Federal à iniciativa. O objetivo da parceria é incorporar parte das operações de cartões das companhias, bem como lançar uma bandeira brasileira de cartões de crédito, débito e pré-pagos para correntistas e não-correntistas.

BB consolida novo modelo de negócios em seguridade, previdência e capitalização - Os negócios com seguros, previdência aberta e capitalização agregaram ao Banco do Brasil R$ 430,1 milhões, entre equivalência patrimonial e receitas de serviços, incremento de 25,3% em 12 meses.

No ramo vida a Aliança do Brasil encerrou o semestre com 3,6 milhões de vidas seguradas, crescimento de 53,4% em 12 meses e um ganho de 1,7 pontos percentuais em participação de mercado, registrando lucro líquido de R$ 224 milhões. A empresa também permaneceu na liderança do ranking dos seguros rurais, com participação de 39,8%.

Impulsionada pelas vendas de produtos VGBL, a arrecadação da Brasilprev alcançou R$ 4 bilhões, crescimento de 50,6% com relação ao primeiro semestre de 2009, permitindo que a empresa alcançasse o 2º lugar no ranking de arrecadação total da Fenaprevi. O resultado líquido cresceu 19,5%. Com a reestruturação societária da companhia, a participação do Banco do Brasil subiu de 49,9% para 74,9%, o que gerou ganho adicional de equivalência patrimonial de R$ 10,5 milhões.

A Brasilveículos fechou o semestre com uma frota retida de 1,1 milhão de veículos, alta de 8,7% em um ano. O crescimento da carteira de automóveis fez com que a companhia alcançasse prêmio retido de R$ 780 milhões, incremento de 34,1% em um ano, colocando a empresa entre as cinco maiores seguradoras de veículos do país, segundo o ranking da SUSEP.

A Brasilcap, que completou, em julho, 15 anos, lidera os rankings da SUSEP nos quesitos faturamento e provisões. No semestre, a empresa superou seu recorde de faturamento, com R$ 1,3 bilhão, aumento de 20,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A companhia contabilizou R$ 55,5 milhões de Lucro Líquido, o que representa crescimento de 8% em 12 meses.

No semestre, o BB deu continuidade ao processo de reestruturação da área de seguridade. Em abril, a BB Seguros e a Principal Financial Group renovaram sua parceria estratégica, para atuação no desenvolvimento e comercialização de produtos de previdência privada aberta no Brasil. Além disso, a BB Seguros e o grupo segurador Mapfre celebraram Acordo de Parceria para a formação de aliança estratégica nos segmentos de seguros de pessoas, ramos elementares e veículos, pelo prazo de 20 anos. Em maio, a BB Seguros e a Sul América assinaram Contrato de Compra e Venda para aquisição das ações da Sul América (60% das ações ON) na Brasilveículos pela BB Seguros.

Resultado recorrente reflete melhoria da eficiência operacional - A razão entre as despesas administrativas e as receitas operacionais mostra que o índice de eficiência Índice de Eficiência não contempla os efeitos extraordinários (quanto menor o indicador, melhor o desempenho), atingiu 42,7% ao final do segundo trimestre de 2010, contra 44,3% observado no trimestre anterior.

Destaque para o crescimento das receitas de prestação de serviços e para o rigoroso controle das despesas administrativas. O resultado da intermediação financeira também segue apresentando crescimento, como reflexo da expansão dos ativos, em especial da carteira de crédito.

BB ganha espaço no Mercado de Capitais - No primeiro semestre de 2010 o Banco do Brasil atuou no mercado de renda fixa em operações que somaram R$ 5,5 bilhões, ficando em 1º lugar no ranking Anbima, com 20,8% de participação de mercado. Destaque para a emissão de debêntures e NP nos primeiros seis meses de 2010 com volume de R$ 5,2 bilhões em títulos originados.

No mercado de capitais internacional, o BB atuou em 15 das 32 emissões brasileiras realizadas no primeiro semestre (nove como “lead-manager” e seis como “co-manager)”. Do total de US$ 15 bilhões emitidos no período,o Banco do Brasil participou em operações que somaram US$ 8,5 bilhões.

Na custódia de ativos no mercado doméstico, o Banco ocupa o 2º lugar no ranking Anbima, com R$ 487,4 bilhões custodiados, os quais representam 27,8% de participação de mercado.

Oferta pública de ações ultrapassa R$ 9,7 bilhões -O Banco do Brasil realizou em junho de 2010 oferta pública de ações na qual foram negociados 396 milhões de papéis, sendo 286 milhões na oferta primária e outros 110 milhões na secundária.

A oferta reforçou a estrutura de capital do Banco para viabilizar sua estratégia de expansão. O percentual de ações em livre circulação (free float) aumentou para 30,4%, superando o percentual mínimo de 25% exigido pelo regulamento do Novo Mercado, ao qual o BB aderiu ainda em 2006.

Destaca-se a forte participação de pessoas físicas na oferta, o que aumentou em mais de 71 mil a quantidade de acionistas pessoas físicas do Banco.

Vale ressaltar que desde dezembro de 2009 o BB atua com seu programa de ADR nível 1 em Nova Iorque. Em 02.08.2010, o BB possuía 7,5 milhões de recibos emitidos.

Índice de Basileia atinge 14,3% - Considerando-se a oferta pública de ações do BB e o consequente aumento de seu capital em R$ 7,05 bilhões, o Índice Basileia do Banco do Brasil registrou 14,3% em julho de 2010 Índice pro-forma sujeito a alterações. O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou junho de 2010 em 12,8%.

Internacionalização continua rumo ao Continente Africano - O Banco do Brasil, Bradesco e o Banco Espírito Santo - BES (Portugal) iniciaram tratativas para o estabelecimento de parceria estratégica visando atuação no Continente Africano. As negociações envolvem a participação dos bancos em uma holding financeira a qual consolidaria, na África, as atuais operações do BES. Além disso, a holding poderá coordenar futuros investimentos envolvendo a aquisição de participações em outros bancos, bem como o estabelecimento de operações próprias na África, favorecendo a atuação do BB num mercado em expansão e foco de interesse de diversas empresas brasileiras.

BB lança Programa 'Água Brasil' - “Visando promover a conscientização e a mudança de atitudes em prol da preservação e conservação dos recursos hídricos, o Banco do Brasil definiu em março de 2010 que o tema 'Água' é o principal eixo de atuação em suas ações voltadas para a sustentabilidade. Para isso, assinou protocolo de intenções com a Agência Nacional de Águas (ANA), a Fundação Banco do Brasil e o WWF-Brasil para desenvolvimento do Programa Água Brasil. Serão implementados projetos que envolvem bacias hidrográficas em cada um dos biomas brasileiro e, no meio urbano, desenvolvidas iniciativas voltadas para o estímulo ao consumo consciente e tratamento adequado dos resíduos sólidos. O programa também vai disseminar melhores práticas agropecuárias junto a produtores rurais, bem como favorecer a implementação de modelos de negócios sustentáveis”, adianta o banco.

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