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Na corrida para o Rio 2007, cob considera positiva a participação nos Jogos Sul-americanos Buenos Aires 2006

Investir no presente para colher no futuro, mais precisamente a partir do dia 13 de julho de 2007, data em que se iniciam os XV Jogos Pan-americanos Rio 2007. Foi com esse objetivo que o Comitê Olímpico Brasileiro enviou aos Jogos Sul-americanos de Buenos Aires 420 atletas em 33 modalidades esportivas. Como principal meta, dar experiência a potenciais atletas que estarão no RIO 2007 e preparar aqueles que já garantiram presença no maior evento multiesportivo das Américas.

Para o gerente geral do Departamento Técnico do COB, José Roberto Perillier, a participação brasileira nos Jogos Sul-americanos foi dentro das expectativas. "A participação do Brasil foi muito boa. Novos valores foram revelados e pudemos nos confrontar com vários adversários que teremos nos Jogos Pan-americanos Rio 2007. Vale ressaltar que não disputamos a competição com a força máxima. Em várias modalidades estivemos representados pela equipe B ou juvenil, como foi o caso do tênis, ginástica artística e judô, e mesmo assim conseguimos bons resultados", explica Perillier, apontando ainda a evolução constatada em modalidades como esgrima, tiro com arco, levantamento de peso e luta feminina.

Para ele, os resultados que Venezuela e Colômbia apresentaram em Buenos Aires não são surpresa. A Argentina, por disputar os Jogos Sul-americanos em casa, lançou mão de seus melhores atletas em todas as modalidades. Já Venezuela e Colômbia apostaram tudo na corrida por medalhas em Buenos Aires. "Os Jogos Sul-americanos são para o Brasil uma etapa da preparação para os Jogos Pan-americanos, sobretudo os próximos, que serão realizados em nosso país. Já Venezuela e Colômbia fizeram dos Jogos Sul-americanos uma corrida por medalhas. Por isso não estou surpreso com os resultados apresentados por esses países, até porque têm tradição nos Jogos e estão trabalhando no alto rendimento, sobretudo a Venezuela, que tem feito investimentos fortíssimos no esporte", explica.

Os números comprovam a afirmação de Perillier. Os investimentos da Venezuela no esporte chegaram em 2006 a US$ 400 milhões, sendo US$ 150 milhões para a reforma de instalações esportivas e US$ 250 milhões para aplicação no esporte de alto rendimento, inclusive com o treinamento de dezenas de atletas na Europa. Hoje, nada menos do que 120 técnicos estrangeiros das mais diversas modalidades trabalham na Venezuela. Trata-se de uma política de governo do presidente Hugo Chavez, um ex-pugilista apaixonado por esporte e que quer fazer da atividade esportiva um dos cartões de visita da Venezuela no exterior.

Voltando à preparação para o RIO 2007, Perillier está certo de que a luta pelo terceiro lugar geral não será fácil. "Além da melhoria técnica de países da América do Sul, teremos adversários como os Estados Unidos, Cuba, Canadá e México. As dificuldades serão imensas", acredita. Até lá, o COB dará seqüência, junto às Confederações, ao trabalho com vistas ao RIO 2007. "Os Jogos Sul-americanos serviram também para que pudéssemos conhecer os atletas mais de perto e filtrá-los com mais objetividade no trabalho para os Jogos Pan-americanos. A partir de agora o foco é um só", afirma Peri.

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