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20/08/2010 - 10:30

Empréstimo do Tesouro ao BNDES traz benefícios de R$ 79 bilhões

Um estudo feito pelo BNDES concluiu que o empréstimo de R$ 180 bilhões concedido pelo Tesouro Nacional ao Banco tem impactos positivos nas contas públicas de R$ 79 bilhões. Os dados foram apresentados em entrevista à jornalistas, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

De acordo com os dirigentes, o levantamento trabalha com um cenário que prevê a convergência das taxas Selic (atualmente em 10,75%) e TJLP (que está em 6%) em 2018, embora esta seja uma hipótese conservadora.

Compreende-se como um dos benefícios um lucro adicional do BNDES de R$ 37,1 bilhões durante o período do empréstimo (20 a 40 anos). A União é o único acionista do BNDES, e seus lucros retornam à sociedade por meio de capitalizações do Banco e pagamento de dividendos à União.

Outro retorno, de R$ 41,9 bilhões, se dá pelo aumento da arrecadação de impostos da União. O número foi calculado estimando-se em R$ 153 bilhões os investimentos sustentados pelos empréstimos do Tesouro ao BNDES. A partir de um cenário conservador, estimou-se que — com um efeito multiplicador da renda de 1,5 — estes recursos elevam o PIB nominal em R$ 229 bilhões. Com uma carga tributária líquida federal de 20%, atinge-se uma ampliação de R$ 41,9 bilhões na arrecadação, a valor presente.

Impacto indireto – O objetivo central do levantamento foi dimensionar parte dos benefícios do empréstimo do Tesouro, mas cabe lembrar, também, que a operação tem outros efeitos econômicos e sociais significativos. Os recursos permitiram ao BNDES reforçar sua capacidade de conceder crédito em um momento de crise internacional aguda, dando segurança ao setor produtivo, sustentando empregos e induzindo uma recuperação mais rápida do investimento. Dessa forma, foi possível ampliar a capacidade produtiva, aumentar a oferta de produtos no mercado e, consequentemente, contribuir para o crescimento sustentado da economia sem pressões inflacionárias.

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