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24/08/2010 - 07:24

Encargos sociais respondem por 22% do custo da mão de obra na indústria química, aponta estudo da Abiquim

Os encargos sociais (previdência social, FGTS, salário educação, acidente de trabalho, Incra, Sesi, Senai e Sebrae) responderam, em 2009, por 22% do custo total da mão de obra (CTMO) no segmento de produtos químicos de uso industrial. Os salários efetivamente pagos aos empregados, incluindo horas extras e adicionais de turno, representaram 47% do CTMO. Outros pagamentos em dinheiro (13º salário, férias, abono sobre férias, participação nos lucros, gratificação de função, adicional por tempo de serviço, aviso prévio, parcelas rescisórias e prêmio de assiduidade) responderam por 19%, e os benefícios, que incluem saúde, recreação, alimentação, transporte, auxílio creche e previdência privada, por 12%.

O estudo realizado pela Abiquim, com base em informações de 56 indústrias químicas que empregam cerca de 40 mil profissionais, mostra que o custo total da mão de obra é mais do que o dobro do salário pago ao empregado. Em 2009, o salário médio no segmento de produtos químicos de uso industrial foi de R$ 4.671,00 e o CTMO por empregado alcançou R$ 10.058,00. Em relação a 2008, o salário médio aumentou 7,4% em reais e caiu 8,2% em dólares, em virtude da variação cambial. O CTMO, na mesma comparação, subiu 2,9% em reais e recuou 8,8% em dólares.

“Levantamento do Departamento de Trabalho, dos Estados Unidos, com base em dados de 2007 e somente com pessoal empregado na produção, coloca o Brasil atrás apenas da Suécia e à frente da França em relação ao total gasto pelo setor industrial com encargos sociais relacionados à mão de obra. Por esse levantamento, o custo dos encargos sociais na indústria alcança 33,1% na Suécia, 32,3% no Brasil e 32,0% na França. A Dinamarca, com 12,4%, é o país, entre os 18 que figuram no levantamento, que tem o menor custo relativo com encargos sociais. Nos Estados Unidos, essa parcela corresponde a 22,1% do custo da mão de obra, na Alemanha a 19,9% e na Irlanda a 14,3%.”, revela a nota da Abiquim.

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